jornal 'i' de hoje

jornal de negócios de 22 de fevereiro de 2016

Portanto, a dívida subiu imenso nesta legislatura. Agora, depois de ter descido 5,6 mil milhões ainda está quase mais de 15 mil milhões acima do que estava em 2015. 

Há bocado, a caminho da cabeleireira, entrei na tabacaria para comprar um jornal ou revista para me entreter. Dei uma vista de olhos pelos títulos dos jornais e como faltava o Público perguntei se não tinham. Disseram-me que não, tinham vendido tudo. Fiquei admirada e disse, 'Bem, o jornal pelos vistos, tem saída. Vende assim tanto?' Diz a rapariga, 'São só dois: um vendo a um senhor que compra sempre o Público e mais outro jornal e o outro vendi-o por acaso'. What?? Dois?? 'Então mas só recebem dois exemplares?' Diz ela, 'Às vezes quando há assim escândalos recebemos três ou quatro'. LOL Pensei que ela ia dizer que vendia aí uns cinquenta, pelo menos. Dois??

Bem, como esta é uma zona densamente povoada e há mais outra tabacaria mais acima, por curiosidade, resolvi passar por lá e saber se as coisas eram diferentes. Também não tinham o Público e também recebem dois exemplares. Aliás, excepto os semanários que recebem em quantidade um bocadinho maior, os outros recebem assim às duas unidades.

Tinha ideia do descalabro da venda de jornais mas não fazia ideia do grau do descalabro. Como a política de venda de assinaturas online também é suicida, a coisa está negra.

Enfim, comprei o 'i'.

Faz amanhã um ano que acabei o mês (perto disso) de tratamentos diários de radioterapia. Os outros ainda continuaram e continuam mas estes, que foram dos que mais me custaram em vários sentidos, acabaram a 3 de Agosto do ano passado.

Resolvi pôr ordem na papelada médica deste ano e meio de luta contra a doença, que estava caótica.  Ia atirando tudo para um mesmo saco, à balda. Pus num saco os exames médicos, relatórios e algumas análises importantes (as outras deitei fora), agrupadas por hospital e por tipo de exame e no outro saco, as facturas mais relevantes, também agrupadas por tipologia de análise, de exame e de tratamento. Não é pouca coisa...

A medicina está tão atrasada... eu bem sei que se isto tivesse sido há 15 anos já cá não estava e, mesmo há 10 anos, estaria presa numa cama de hospital cheia de morfina e talvez sem saber que dia era mas, mesmo assim, com todos os avanços, os problemas ainda custam muito a perceber e é preciso fazer muitos testes e análises até se perceber as coisas.

Muito tempo perdido que, em certas doenças, como esta, é dramático porque justamente o tempo é um factor chave, determinante mesmo, para o desfecho das coisas... se não fossem as diligências da minha médica alergologista sabe-se lá quando percebia estar alguma coisa errada e se não fossem depois as diligências do meu médico, tenho a certeza que não tinha sobrevivido à fase do diagnóstico, ali numa altura em que comecei a piorar a um ritmo alucinante.

A medicina está ainda muito atrasada ou, dito de outro modo, as doenças progridem muito mais depressa que os conhecimentos acerca delas.

Enfim... estão os papéis organizados não vá o Centeno querer ver tudo e mais alguma coisa :))

saco dos exames

saco das facturas

Hoje tirei esta fotografia. Acho que isto é uma plataforma para as dragagens. Apesar de todos os pareceres vão com este desastre para a frente para alguém fazer muito dinheiro à custa do rio, da biodiversidade que dele vive e das pessoas e pequenas indústrias da zona.

Ódio tem 4 letras mas amor também; mentira tem 7 letras mas verdade também; negativo tem 8 mas positivo também; triste tem 6 letras mas alegre também; não tem 3 letras mas sim também; rancor tem 6 letras mas alegre também; mal tem 3 mas bem também; ferir tem 5 letras mas curar também; acobardar tem 9 letras mas denunciar também; magoar tem 6 letras mas ajudar também; humilhar tem 8 letras mas valorizar também; poluir tem 6 letras mas limpar também; destruir tem 8 letras mas edificar também; venal tem 5 mas moral também.

CDS quer que alunos que ficam de fora na universidade pública possam pagar para entrar

Agora que já estragámos a escola pública vamos passar à universidade.

1º passo - toda a gente entra, se não por ser estudante por os pais serem pagantes;

2º passo - toda a gente passa, mesmo que não tenha ido a mais de dez aulas. Se pagamos para entrar também podemos pagar para passar;

3º passo - toda a gente tem 20. Se pagamos para passar também podemos pagar pelas notas. É só criar uma tabela de pagamento consoante as notas pretendidas;

4º passo - toda a gente tem direito a todos os postos, cargos e empregos públicos, de ministro a administrador de empresas. Se não tem mérito para os alcançar os pais pagam. Espera lá... isto já é assim... 

Deixa ver: já fizeram uma lei para que isto seja, não só legal mas recomendável e já para a próxima legislatura (onde é que já se viu uma pessoa ir para o governo e não poder aproveitar o cargo para promover a família toda...? É como aquela música do Cole Porter: Birds do it/ bees do it/ Even educated fleas do it/ Let's do it/, embora aqui seja, o Vieira da Silva fê-lo, o Cabrita fê-lo e mais outros 500 políticos fizeram-no, vamos fazê-lo também) e como é daqui a dois meses, assim como assim pode-se já ir antecipando... é uma espécie de... amuse bouche da ética repúblicana...

Empresas do pai, da mãe, do irmão e da própria ministra da Cultura fizeram contratos com o Estado

“A lista da vergonha”: organizações de Direitos Humanos acusam ONU de omitir nome de países responsáveis por violações contra crianças

O secretário-geral das Nações Unidas omitiu países responsáveis por graves violações contra crianças na nova "lista de vergonha", acusou esta terça-feira a Human Rights Watch.

Segundo a organização, a lista também deu a alguns países uma classificação favorável que não é merecida, já que falharam as promessas de melhorar o seu desempenho.

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"O secretário-geral da ONU recusa-se simplesmente a responsabilizar todas as partes que infligiram sofrimento a crianças", criticou o especialista em defesa dos direitos da criança da Human Rights Watch.

"Ao listar alguns dos países que violaram [os direitos], mas não outros, o secretário-geral [António] Guterres está a ignorar as próprias provas recolhidas pela ONU e a minar os esforços para proteger as crianças em zonas de conflito", afirmou Jo Becker.

O relatório esta terça-feira divulgado não inclui as forças de defesa de Israel, o exército nacional afegão e as forças internacionais lideradas pelos EUA no Afeganistão, enumera a organização, sublinhando que todos são responsáveis por graves violações contra crianças, incluindo mortes e mutilações.

Além disse, refere a HRW, embora a coligação liderada pela Arábia Saudita no Iémen tenha sido incluída, foi classificada numa categoria de responsáveis por violações que estão a tomar medidas para melhorar a situação, o que, segundo a organização, contraria o cenário de aumento de mortes de crianças em 2018.

Num relatório anual publicado, as Nações Unidas referem que as mortes e ferimentos estão entre as mais de 24 mil "violações graves" dos direitos das crianças verificados pela organização no ano passado.

"A coligação liderada pela Arábia Saudita desde 2015 cometeu terríveis violações contra crianças no Iémen e não há qualquer prova de que esteja a tentar melhorar", disse ainda o diretor da Human Rights Watch, Louis Charbonneau.

"Ao incluí-la na categoria 'não são tão maus assim', o secretário-geral ridiculariza todo o exercício", acescentou.

Amonite Psiloceras Planorbis com mais de 100 milhões de anos. Somerset, UK.