Berthe Morisot, Eugène Manet et sa fille au jardin, óleo sobre tela, 1883
LEFT: ÉDOUARD MANET, BERTHE MORISOT WITH BOUQUET OF VIOLETS, 1872; RIGHT: PHOTO OF BERTHE MORISOT
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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Justyna Kopania
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Antes de sexta-feira que é dia de análises à glicémia...??? 🆘 !!
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Afinal as golas anti-fumo não ardem em labareda, só ficam todas cheias de buracos (ou seja, ardem lentamente) e deixam passar o fumo todo...
só ficam perfuradas...? LOL isto é mais uma 'des-gola'...
Será que os hospitais poupam muito dinheiro na baínha daquelas batas que nos mandam vestir?
É que mandam-nos ficar em cuecas e vestir uma bata. A bata é para crianças sem peito e não cruza. Para melhorar as coisas, mal tapa o rabo... depois, para piorar, metem um espelho naqueles vestiários, como se uma pessoa precisasse de ver-se naquela figurinha... se tentamos cruzar a bata vem toda para cima, se a puxamos para baixo... enfim, depois cruzamo-nos com outros nos corredores -homens e mulheres-, todos nesta figurinha de batinha babydoll.... enfim, todos não, já vi que há umas batas que chegam ao joelho e cruzam mas a mim nunca me calham essas... A certa altura temos que esperar sentados antes de virem tirar o catéter. Bem, aí ainda é pior, quer dizer, tentarmos sentar com alguma dignidade com um babydoll que se abre por todos os lados... chiça, mas não têm dinheiro para mandar baixar a baínha das batas e pôr mais um bocadinho de pano no peito? É que uma pessoa já não tem idade para andar a passear de mini-saia pelo rabo. Aquilo parece-me sempre que estou dentro de um sketch do Monty Python.
Que chatice não serem homens, foi o que Manet escreveu a Henri Fantin-Latour, depois de conhecer as irmãs, Berthe e Edma Morisot, duas promissoras pintoras parisienses. Temia que, apesar disso, sendo mulheres, os seus talentos fossem um desperdício e pensava que poderiam ajudar a promover a pintura como conselheiras, casando com académicos, membros do júri que seleccionavam as obras para a exposição anual da Academia das Belas Artes. A ideia de que elas pudessem mesmo tonar-se artistas nem lhe passou pela cabeça.
Emma deixou de pintar quando casou em 1869. Berthe, no ano seguinte, destruiu toda a sua obra e entrou numa grande crise mas, recuperou. Talvez devido à liberdade de ser solteira. As pessoas repetem constantemente que as mulheres nasceram para amar (...) Foram os poetas que escreveram as mulheres amantes e desde então temos estado a representar o papel de Julietas para nós mesmas. Berthe acabou por casar, com Eugène, o irmão mais novo de Manet, mas esperou até aos 33 anos, idade em que era mais normal uma mulher estar viúva que casar.
in Madison Mainwaring, Always the Model, Never the Artist
Berthe Morisot, Eugène Manet et sa fille au jardin, óleo sobre tela, 1883
LEFT: ÉDOUARD MANET, BERTHE MORISOT WITH BOUQUET OF VIOLETS, 1872; RIGHT: PHOTO OF BERTHE MORISOT
William James Bennett (American, London 1787–1844 New York)
View of South Street, from Maiden Lane, New York City, ca. 1827. Watercolor. The Met museum.
"A TC usa raios X para obter as imagens. Os raios X são radiações do mesmo tipo que a luz do Sol, mas com mais energia. Em regra, a dose de radiação recebida por uma pessoa durante a realização de um exame de TC equivale à mesma que recebe durante 3 anos do ambiente natural."
Hoje é dia de fazer TACs (plural) para avaliar o estado da doença.
Like the deep seas so wide
When I am confident and true
When I have faith in you
Colour me blue, colour me blue
(...)
Ozioma Ogbaji
Rothko
Olaf Bathke
Aqui há uns anos fui a Berlim. Uma coisa que não esperava era ver a história negra do nazismo espalhada propositadamente por todo o lado: museus ao ar livre, mostras, exposições, memoriais... por todo o lado, mesmo que não se queira, dá-se de caras com imagens, documentos da época com a contabilidade dos mortos, fotografias dos campos, filmes... uma clara intenção pedagógica de não deixar esquecer o passado e tentar aprender com ele para que não se repita. Achei admirável e lembro-me de pensar que se fossemos nós não seríamos capazes desse acto. Ainda hoje quase não falamos da guerra colonial e do que lá se passou e dizemos de nós mesmos que somos um povo de bons costumes, como se houvesse povos que nascem com a marca do anjo e outros com a marca do demónio.
Hoje em dia, depois de milhares de livros, filmes e documentários acerca do nazismo, das suas origens, dos seus protagonistas e dos seus crimes terem sido divuldados até à exaustão, ninguém, a não ser os negacionistas radicais, romantiza o nazismo ou considera que o Hitler foi um desvio de uma boa ideologia ou intenção que lhe esteve subjacente, como pensava Heidegger. Isso acontece em grande parte pelo facto dos alemães terem aberto à comunidade mundial os arquivos e toda a documentação dessa época e serem transparentes em relação a tudo.
Com o comunismo isso não é assim. Nunca os arquivos russos ou chineses foram completamente expostos à comunidade internacional, praticamente não existem publicadas fotografias, documentários e, poucos são os livros sobre essas dezenas de anos de terror e crimes soviéticos e maoístas, nem os seus protagonistas e apoiantes são passados a pente fino em todas as suas facetas como acontece com os nazis. Não há dezenas de filmes a mostrar o que são esses anos de regime comunista. Antes pelo contrário. Há um secretismo e uma tentativa de branqueamento e romantização dos crimes e da ideologia que lhe subjaz.
O Parlamento russo aprovou recentemente uma lei que afirma que qualquer pessoa que deprecie a história da Rússia na Segunda Guerra Mundial pode ter que pagar multas ou ser preso por até cinco anos.
Ainda há pouco tempo a Rússia considerou ofensivo o filme que satiriza a morte de Stalin dizendo que lhe retira dignidade (qual dignidade...?). Não me lembro de ver a Alemanha criticar os filmes que gozam com a figura do Hitler. Mas os russos, em resposta à série da HBO sobre Chernobyl, apressaram-se a fazer uma série em que responsabilizam a CIA pelo desastre. Não aceitam nenhum escrutínio, nenhuma crítica.
Há um apagão sobre o que foram os regimes comunistas. O Lenine, que juntamente com o Marx e o Engels era posto em andores (os seus gigantes retratos) e passeados em procissão, tal como a Senhora de Fátima, para os crentes adorarem, ainda hoje são glorificados. O Lenine, um criminoso frio e calculista está embalsamado e preservado como um santo na Praça Vermelha, para o povo venerar.
À conta de se esconder os crimes gigantes dos regimes comunistas ainda há quem defenda que o comunismo foi um desvio do Marxismo.
Eu separo o Marx filosófico e critico económico, do Marx-Engels ideólogos, pretensos solucionadores dos problemas da injustiça social com implementação de ditaduras.
A ideologia do Marx-Engels com receitas para resolver problemas sociais está assente num grande desprezo pelos seres humanos enquanto indivíduos, pessoas com uma dimensão psicológica, ética e ontológica. Toda a receita deles está projectada segundo o pressuposto do materialismo determinista social; da ideia de que os trabalhadores estão marcados pelo anjo e o capitalista pelo demónio; que o simples e ingénuo é puro e o outro, o complexo instruído é malévolo. A ideologia é tudo, a pessoa é nada. Ainda, como dizia Popper, apesar de se proclamarem uma ideologia científica são completamente fechados à crítica. E assim continuam.
O primeiro gulag surge logo em 1919. Durante a guerra civil mais de 100 mil pessoas foram executadas por motivos políticos. Houve execuções com escalpelamentos, empalamentos e fogueiras humanas, como acontece quando se dá ordem de soltura aos piores instintos dos homens. Cinco milhões de pessoas perderam a vida na 'deskulakização'. Lenine confiscava alimentos em nome da revolução. A limpeza étnica de 12 milhões de ucranianos no Holodomor. E os gulags, claro, para onde eram enviadas as pessoas nas grandes purgas, muitas vezes porque queriam trabalhadores-escravos e não queriam ter que lhes pagar salários. Os assassinatos por paranóia do Estaline. O massacre de "Grischino", o de ´Teodósia', o de 'Katyn', as violações massivas de dezenas de milhares de alemãs na tomada de Berlim, o encarceramento compulsivo de opositores políticos em antros psiquiátricos, a repressão nos países da esfera soviética, as perseguições da NKVD aos religiosos, a tortura como método corrente de domesticar o povo...
Para quem leu o arquivo Mitrokine e, muito antes disso, O Arquipélago do Gulag, ouvir os comunistas defenderem o regime soviético ou os regimes comunistas como sociedades admiráveis é o total absurdo.
Uma pessoa ficava aqui até às calendas se fosse a falar destes crimes soviéticos que duraram até à queda do regime (ainda nos dias de hoje as Pussy Riot foram enfiadas em hospitais psiquiátricos...) e ainda os do camarada Mao e outros regimes comunistas onde os líderes se instituíram como divindades infalíveis e refasteladas no luxo que criticavam aos capitalistas e czares enquanto aniquilavam populações inteiras. Tudo em nome de Marx e de Engels. Sim, Marx e Engels não mandaram nunca ninguém matar pessoas, mas tinham uma ideologia construída sobre o desprezo ou indiferença pela vida humana individual.
Aqui no rectângulo, Cunhal e outros comunistas sabiam muito bem disto tudo, embora pudessem não conhecer todos os números na sua totalidade e entendiam, como alguns ainda entendem, que esta ideologia era a melhor maneira para organizar a nossa sociedade. Não por acaso, se ensaiaram, à escala pequena do país, julgamentos populares ao modo soviético. Cunhal, como bom comunista que era, tinha a sua lealdade afinada à ideologia e à pátria-mãe, a URSS. Foi assim que subtraiu os arquivos da PIDE e os levou para lá e era ao grande líder soviético que ia pedir instruções de como sovietizar o nosso país.
O Cunhal ainda é admirado, até idolatrado por muito portugueses. Criou um partido comunista: secretista, onde a obediência é lei, dogmático, rígido e cheio de amnésias relativamente à ideologia que lhe deu origem, de tal modo que ainda veneram o camarada Lenine e o camarada Estaline. Recusam criticar o regime cubano castrista e outros regimes comunistas, porque lá está... a ideologia está acima dos direitos individuais das pessoas ontológicas. As pessoas são categorias lógicas que servem a ideologia.
No entanto, os livros fundamentais que falam no comunismo e nos regimes soviéticos e maoístas estão aí desde os anos 70. Eu, que sou uma pessoa qualquer, não estou nos altos cargos da nação, não fui teórica de nenhum partido nem tive responsabilidades na condução do país, li-os aos 15 e 16 anos.
Uma pessoa se quer ser um cidadão consciente tem que informar-se. Ainda hoje li que o cartoonista, António, que a seguir ao 25 de Abril teve simpatias com o MRPP, como muitos na euforia desses tempos, afastou-se no dia em que lhe disseram que tinha feito um desenho desrespeitoso para com o camarada Marx. Pois, é isto, quem se preocupa, se informa e pensa, age consequentemente.
O que a mim me espanta é a quantidade de figuras de relevo do país que, ou nunca leram nada destas coisas o que me parece inacreditável ou leram mas fingem que não percebem e agem como se tudo fosse indiferente e igual ao litro. Não é. O século XX mostrou-o à saciedade.
Dizem-me que entre os muitos escritos de Marx que estão por publicar há aqueles em que ele, no fim da sua vida, elogia o regime parlamentar inglês e faz uma inversão na sua receita de ditaduras ferozes do proletariado. Não sei, nunca li esses escritos. O que sei é que os regimes comunistas adoptaram essas 'ditaduras' como o futuro radioso da humanidade e com elas destruíram 100 milhões de pessoas e, se hoje em dia se conhecessem os nomes dos protagonistas soviéticos (Yezhov, Serov, Béria e outros), chineses, cambodjanos, etc. como se conhecem os dos nazis, mais as suas acções, quer dizer, se houvesse 500 filmes baseados nesses regimes e épocas, haveria mais cautela neste revivalismo do comunismo como solução para os problemas sociais.
Outra solução passava pelos regimes comunistas, ou partidos comunistas fazerem uma revisão e alteração dos seus princípios doutrinários e expurgá-los do que se sabe, agora, ser errado e ter consequências muito nefastas.
Hoje é com frango e abacate. E temperada com vinagre de vinho do Porto. Ficou um bocadinho adocicada...
Nem que para isso tenham que fechar os olhos ao crime. Não é a primeira vez... quer dizer... o senhor Freeport e tal...? Pois, isso do PS ter a luta contra a corrupção no ADN deve ter sido dito num tom jocoso depois de uma noite muito bem bebida.
Grandes críticas se fazem à Ana Gomes por defender Rui Pinto ao mesmo tempo que defende a protecção de dados como se ambas as coisas fossem incompatíveis.
Uma pessoa defende a protecção de dados, claro. É por isso que o Rui Pinto está preso. No entanto, se durante a operação de apreender material a alguém que violava a protecção de dados se descobrem crimes, até maiores do que o próprio crime da violação de dados, não passa pela cabeça de ninguém fingir que não se sabe e que não se vê esses crimes e deixar os criminosos à solta para continuarem com os crimes, quiçá até com uma palmadinha nas costas, não?
Pelos vistos passa pela cabeça do mastim e do PS que já veio demarcar-se da Ana Gomes, pois ela cometeu o pecado de ofender os tipos da bola que são intocáveis pois rendem milhares e milhares de votos, entre outros serviços.
O que faz sentido, sabendo nós do que são capazes certas organizações que têm serviços de lavandaria, é que se proteja a vida de Rui Pinto e se aproveite o que ele sabe, sendo que nada disto impede que ele seja julgado por ter violado a protecção de dados, se for o caso.
Neste domingo, divulgou no Twitter um relatório elaborado pela Comissão Europeia (CE) sobre os "riscos de captura e «lavandaria» por máfias via clubes de futebol" - nas páginas 232 a 240 do documento - que detalha, inclusive, um esquema russo em Portugal, detetado pela Polícia Judiciária e a Europol (Operação Matrioskas, noticiada pelo JN). Na introdução da mensagem, diz que o relatório serve "para ilustração de [Carlos] César e de todos que fecham olhos".
A ex-eurodeputada socialista reagiu depois ao esclarecimento do PS, segundo o qual "as opiniões da Drª Ana Gomes refletem apenas uma posição própria e pessoal que, tal como em muitos outros casos, não vincula o Partido Socialista". "Agradeço ao presidente Carlos César o afã de esclarecer o óbvio: não represento o PS e o que digo e escrevo só me vincula. Sendo socialista, e não apparatchik, não abdico de dar uso à minha cabeça... Já César, usa o que pode face a [Luís Filipe] Vieira: a César, o que é de César", escreveu, na sexta-feira de manhã.
Non si può essere infelice quando si ha questo: l’odore del mare, la sabbia sotto le dita, l’aria, il vento.
(Irène Némirovsky)
A deputada Clara Marques Mendes (na foto) recebeu, nesta legislatura, do Parlamento, mais de dois mil euros por mês de subsídio de deslocação para Fafe... apesar de ter casa em Lisboa. Foi denunciada a situação, publicamente, em 2018. Não consta que tenha devolvido um euro ou que se tenha arrependido. Por este tipo de comportamento, foi agora premiada. É candidata em Braga, às eleições de Outubro, pelo Partido Social-Democrata.
(é irmã de Luís Marques Mendes, traficante de influências e manipulador de informação).
Uma entrevista de José M. Júdice mostra-nos a triste realidade das elites portuguesas. Quando digo elites não estou a referir-me a uma certa aristocracia intelectual mas a este pessoal político e satélites -advogados, banqueiros- que vivem de privilégios derivados do exercício do poder político ou proximidade dele.
Pelo que lemos Júdice foi amigo, ou é, de toda essa gente que governou e governa. Era tudo gente fantástica, essa que governou, do Cavaco ao Sócrates, passando pelo Sampaio e pelo Cunhal que ele apelida de romântico, no que mostra que, ou nunca percebeu Cunhal ou ignora o que significa ser romântico. Admirou-os a todos, enfim, excepto a Manuela Ferreira Leite que adora mas não é adequada a cargos de poder (machista), ao contrário do Socas...
Ficamos a saber que leu muita coisa (para além da formação em Direito) aparentemente ao acaso, ou melhor, o que estava então na berra ler, nunca se tendo interessado por formar um pensamento político próprio. Era mais do género de ficar à espera de um salvador e foi oscilando entre uma coisa e outra sem convicções de coisa alguma em particular no sentido do que seria melhor para o país. É mais do género, quero é ser amigo deles.
O PSD, diz, nunca teve pensamento político. O PCP, que ele admira, sim. Não se percebe se ele nunca ouviu falar dos crimes dos regimes soviéticos que o Cunhal tanto admirava e tentou trazer para cá.
O que fica patente é, sobretudo, a falta de qualidade dos seus juízos sobre os acontecimentos e as pessoas e, pela maneira como fala dos amigos, ficamos com a ideia que os outros do seu círculo, o Barroso, o Sampaio (que ele diz ter sido o melhor Presidente, embora não diga porquê...) e outros são mais ou menos como ele. Leram muita coisa daqui e dali mas não conseguiram transformar nada do que leram em sabedoria.
No entanto, ele acha-se um teórico... vá-se lá saber porquê...
Quando penso que tivemos políticos como o Fontes Pereira de Melo, o José Braancamp, o Bernardino Machado, o Guerra Junqueiro, o Hintze Ribeiro, o Teófilo Braga, o Teixeira Gomes, o eng. Duarte Pacheco... para não ir mais longe... e agora temos estas pessoas...
Num comunicado conjunto, o Clube da Arrábida, o Oceans Alive, a Associação Zero, o Pestana Troia, o Eco Resort e o SOS Sado defendem a necessidade de se dar prioridade à salvaguarda de duas zonas protegidas, num momento em que se “enfrenta novamente um perigo avassalador, as dragagens do Sado”.
“Não podemos deixar desaparecer as zonas que suportam a nossa sobrevivência e que são cruciais para a conservação da natureza em Portugal e na Europa”, refere a nota.
Este comunicado surge na véspera de se assinalarem 43 anos da constituição do Parque Natural da Arrábida.
“A costa da Arrábida e o estuário do Sado são duas zonas protegidas que têm um papel chave na manutenção da biodiversidade marinha através dos seus serviços de maternidade e zona de alimentação”, apontam, exemplificando com as pradarias marinhas, com os recifes rochosos e com as florestas de algas.
“São habitats que suportam espécies emblemáticas, como o boto, o cavalo marinho, s baleia anã, raias, tubarões e golfinhos”, enumeram.
Nesse sentido, os signatários do comunicado pedem que o Governo aprove o alargamento do Sítio de Interesse Comunitário (SIC) ao Estuário do Sado e crie o SIC Costa de Setúbal, integrando ambos na rede ecológica europeia.
As associações pedem, igualmente, ao Governo que desista de realizar as dragagens previstas para o alargamento do porto de Setúbal.
“As extensas dragagens previstas terão o potencial impacto de aumentar drasticamente a erosão costeira, de fazer desaparecer as pradarias marinhas que ainda subsistem no estuário do Sado e de contaminar a cadeia alimentar”, alertam.
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