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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
É por isto e outras coisas que estou desde as nove da manhã para fazer um teste, versão A e versão B e apesar de estar aqui sentada no quentinho, estou cansada...
Outro dia, a mostrar a uma aluna do 12º ano que a ideia que ela tinha segundo a qual Washington era canibal era uma fake news e como é preciso cautela com o que se lê na internet fui dar com esta série de 2008 sobre a vida de John Adams. Muito gira. Muito bem feita. O que é, sobretudo, interessante, é ver os personagens da História, os Founfing Fathers e outros, ganharem vida. São sete episódios que vale a pena ver. Aqui neste excerto os três primeiros Presidentes americanos -Washington, Adams, Jefferson- e Benjamim Franklin encontram-se uns com os outros.
Ainda bem porque tenho muito trabalho para fazer e assim não me tento a sair.
... mas a verdade é que ele é especialmente virulento com a Cristas, como não é nem nunca foi com outros dirigentes do CDS e o que me parece é que se deve ao facto de ela ser mulher.
É a mesma razão que o leva a desprezar os professores -é uma profissão de mulheres- e a bastonária dos enfermeiros: é uma mulher.
Costa é um machista.
Sobre este encobrimento Centeno respondeu que a decisão foi a de não prejudicar o banco público em relação aos concorrentes. “Não contem connosco para embarcar numa campanha para prejudicar o banco que é de todos os portugueses e que o torna em desvantagem face aos concorrentes. Não é a primeira vez que há esta tentativa.
Então quem prejudica o banco são os que querem saber quem são os ladrões, os seus cúmplices e como roubaram e não os próprios bandidos e seus cúmplices que durante anos o delapidaram? E tinha o relatório fechado na gaveta e os mesmos que o delapidaram continuaram a ser nomeados como se nada se passasse?
Ex-presidente da CGD, um dos principais visados pela auditoria da EY, foi o presidente de vários gestores que ocupam actualmente lugares de destaque no Banco de Portugal, CGD, BCP e Novo Banco. Documento explosivo da EY pode indiciar falsificação de contas na Caixa.
No lote dos gestores actualmente em funções no sector financeiro e que ocuparam cargos executivos quando Santos Ferreira chefiou os dois principais bancos – a CGD (2005 e 2008) e o BCP (entre 2008 e 2012) – estão, por exemplo, os presidentes da CGD, o antigo ministro Paulo Macedo, do BCP, o recém-nomeado Miguel Maya, e, do Novo Banco, António Ramalho (o administrador financeiro do BCP entre 2010 e 2012). Mas outros mantêm também intacta a confiança do Banco de Portugal: Vítor Fernandes (ex-CGD, ex-BCP) está com António Ramalho no Novo Banco, José João Guilherme (ex-BCP) está com Macedo na CGD, Luís Pereira Coutinho (ex-BCP) está com Francisco Lacerda no Banco CTT e Francisco Bandeira (ex-BPN, após nacionalização e ex-gestor da CGD) preside a várias participadas do grupo estatal.
A “escola” Santos Ferreira (que se mantém em órgãos sociais não executivos do BCP, pelo seu “bom” relacionamento com os investidores chineses) faz-se igualmente representar no BdP pelo governador Carlos Costa. Em 2005, Costa transitou do BCP para a administração da CGD, na qual esteve três anos, período em que se sentou ao lado de Armando Vara, de Vítor Fernandes, de José Berberán Ramalho e de Norberto Rosa (ex-vice-presidente do BPN após nacionalização). Em 2013, Norberto Rosa (esteve na gestão da CGD até 2011) tornou-se consultor da administração do BdP e passou entretanto a administrador do seu Fundo de Pensões. Agora, acabou de chegar à APB ao lado de Faria de Oliveira, depois de ter saído da lista de Miguel Maya, no BCP. Já José Ramalho foi requisitado à gestão do banco público em 2010 para ser vice-governador de Carlos Costa e hoje está à frente do Fundo de Resolução.
Em 2016, António Domingues propôs ao Governo aumentar o capital da CGD em quase cinco mil milhões de euros para tapar os buracos, o que gerou grande ruído e acabou por não ser aceite. Ao fim de meio ano em funções, Domingues demitiu-se em confronto aberto com António Costa, que o convidara. E para o seu lugar o Governo (com o apoio da oposição e do Presidente da República) foi buscar Paulo Macedo, antigo membro da equipa de Santos Ferreira no BCP.
As interligações de alguns dos administradores da CGD e do BCP, apontam para proximidades aos partidos do bloco central: Santos Ferreira, Vara, Francisco Bandeira, assumem-se como socialistas, enquanto Faria de Oliveira, António Ramalho, Paulo Macedo ou António de Sousa são associados ao PSD.
Um processo político e em que, na prática, Sócrates, o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos (hoje a presidir ao EuroBic) e o então governador do BdP, Vítor Constâncio, acabaram a apoiar os grandes devedores da CGD, como Joe Berardo e Manuel Fino, clientes e accionistas minoritários do BCP. E os rostos de uma guerra em que alinharam com Filipe de Botton, Alexandre Relvas, Rafael Mora, Nuno Vasconcelos, Vaz Guedes, António Mexia (a representar a EDP) e até o ex-governador do BdP, actual presidente de um fundo de private equity António Sousa, e ex-presidente da CGD de 2000 a 2004, cuja gestão é também mencionada no relatório da E&Y por práticas irregulares.
O crimes prescrevem e o próximo ministro (ou já este) nomeiam-os para destruir os bancos a seguir.
PGR confirma abertura de inquérito, mas ainda não constituiu arguidos, e há crimes que prescrevem passados cinco anos e outros ao fim de dez anos.
Uma coisa é toda a gente com dois dedos de testa achar que o Maduro é um autoritário idiota outra muito diferente é os países estrangeiros tomarem partido por um dos Presidentes e fazerem um confronto à maneira da guerra fria na Venezuela.
Winnie-the-Pooh
... no espírito tacanho, não na inteligência, pois que o outro, o Salazar, era um homem muito inteligente, que escreve uns disparates, amiúde, no jornal i.
Porque razão não ouvem nenhuma entidade especialista nestas questões? Pela mesma razão que na CGD não se ouvia a Comissão de Risco. Não se queria correr o risco de terem pareceres negativos e terem que abortar o negócio para amigos.
... e já é a 2ª vez!
Hoje saí da escola à hora de almoço e liguei para a minha taxista preferida. Não só porque estava muito cansada (é um dos efeitos secundários destes novos tratamentos) como estava com medo de apanhar febre (ontem uma colega foi com febre para a escola e pôs-se a falar connosco e só ao fim de um tempo é que avisou que estava doente. Resultado, ao fim do dia estava febril). Ela apareceu passados 3 ou 4 minutos. Trouxe-me a casa. Quando cheguei aqui, disse-me, 'professora, isto hoje foi uma boleia'. -como assim, uma boleia? 'Então, estava ali pertinho da escola e a sua casa fica no caminho para onde vou'. Nice 🙂
Já outro dia, chamei-a para ir para a escola à hora de almoço porque estava muito frio (se posso vou a pé que preciso muito muito do exercício para os pulmões). Ela apareceu, entrei e diz-me, 'hoje vou dar-lhe boleia'. -Vai dar-me boleia porquê? 'Ora, eu ia a caminho da escola buscar a minha filha que sai agora à 1h e meia, não lhe vou levar dinheiro. Hoje vai de boleia'.
Nice 🙂. Eu sei que ela também faz isto porque já lhe dei muito bom serviço mas não tem nenhuma obrigação de o fazer e é muito simpático receber estes presentinhos inesperados 🙂.
... e em vez de se fazer um inquérito e perceber o que se passa incendeiam-se os ânimos para se assistir ao circo a arder e depois poder dizer que ardeu mesmo...
Detidos em Tiros e pedradas na Baixa de Lisboa fazem feridos e quatro detidos
Viaturas civis, policiais e agentes em serviço foram atingidos. Viveram-se momentos de pânico.
A 1ª faz-nos questionar, 'que raio de gente é que assina acordos destes na UE' e porque é que não sabemos de nada? A 2ª faz-nos questionar, 'que prioridades queremos para o nosso país? Banqueiros contentes?'
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