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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Primeiro, ver a quantidade de angolanos que dão presentes a portugueses; mas mais do que isso, a quantidade de amigos e primos que oferecem casa, quadros e vidas luxuosas ao Socas. Uma pessoa passa por certos cargos e ganha logo imensos benfeitores. Enternecedor.
Que nome dar a Costa e a Centeno e a este governo e a todos os que o apoiam? O grande embuste?
Quem é a 'comunidade científica' de que falam os deputados? Pois, não dizem... é como o OE do Centeno... sem rigor e transparência...
DGS estranha vacina do Rotavírus no Plano Nacional por não ser estudada em Portugal
A posição do executivo regional tinha sido, até ao momento, esperar pela decisão na República e adaptar a mesma à região.
Contudo, e devido "à formação de uma maioria negativa" na Assembleia da República "que, a ajuizar pelos resultados, tem vontade de destruir a solução existente, mas já não tem vontade de construir uma solução alternativa que responda àquilo que está em causa", o Governo Regional diz não poder aceitar o "pântano de indefinição" para os Açores.
"Esta é uma situação que constitui o pior cenário possível: o de se formar uma maioria negativa da oposição na Assembleia da República que não faz, nem deixa fazer, ameaçando, entre o chumbo de propostas e avocação de diplomas, atrasar, injusta e injustificadamente, uma solução para este assunto", sublinhou Vasco Cordeiro.
Na Madeira também já foi aprovada a recuperação integral dos mais de nove anos em que o tempo de serviço dos docentes esteve congelado.
imagem da net
Quem são os pais que vacinam os filhos com vacinas que não foram aprovadas pela DGS mas por curiosos, gente que é advogado ou comerciante ou economista ou professor de História ou outra coisa qualquer?
Outro dia fui ouvir este barítono, Christian Gerhaher, cantar Lied e ficou-me no ouvido essa música do Alan Berg que começa com essa frase, 'dormir, dormir...' porque fez-me lembrar o poema da Florbela Espanca, 'amar, amar perdidamente...'
Vendo bem, vendo bem, o Lied não é muito diferente do Fado: as canções ou são sobre o amor ou sobre a desgraça ou sobre a morte. Ou é ela que anda com outro e ele vai prostrar-se à porta dela ou ele quer dormir perdidamente para esquecer as desgraças da vida ou é a morte que o atormenta... Tudo muito dramático como o Fado.
É verdade que os alemães cantam tudo com mais requinte e educação. Fazem-se acompanhar ao piano numa sala de concertos, educam a voz, vestem-se primorosamente e cantam aquelas coisas de amor e morte com muita racionalidade, todos aprumadinhos com a audiência num silêncio sério, enquanto nós, é mais pé descalço na taberna, um xaile negro a cobrir a pobreza, uma guitarra à desgarrada, um copo de vinho na mão, uma voz selvagem e lágrimas de sentimento na audiência. Mas isso são pormenores. No essencial é o mesmo espírito dramático-romântico onde tudo é exacerbado. Nada a ver com as canções francesas e inglesas que falam do amor sim, mas tudo um bocado hollywooddesco, de meias tintas côr-de-rosa, tudo muito temperado.
O barítono tem ele mesmo um ar dramático com um cabelo à Kierkegaard (outro angustiado). Tem uma voz linda, com uma extensão vocal extraordinária, capaz de cantar qualquer nota e um timbre que vai do metálico ao absolutamente doce. Voz belíssima.
Enfim, procurei no youtube esta canção que começa, Schlafen, Schlafen, mas não encontrei, cantada por ele. Encontrei esta :)
Gosto logo do primeiro, 'uma palavra é uma acção'. Acrescento: e uma acção é linguagem.
from a calendar of wisdom
Um dia inteiro a fazer testes. Já deito a Lógica por todos os poros. Fazer testes para três turmas, com versões diferentes, mais versões especiais adaptadas para vários alunos com problemas especiais. Chiça! Que fartura! Mas fi-los de modo a serem mais fáceis de ver que o costume 🙂 que depois não tenho muito tempo para isso.
E ainda me falta mais um para a turma do 12º ano que vai dar muito mais trabalho a fazer que estes de Lógica. Fica para o fim de semana.
Enfim... o que vale é que o dia esteve tão feio que foram-se fazendo os testes com muito chá à mistura :))
The meaning of Life by LIFE
Um funcionário do PS é suspeito de desviar 20 mil euros de subsídios pagos em dinheiro vivo pelo Parlamento Europeu para viagens de eleitores. Tudo seria feito através de falsificações primárias, com um corta-e-cola de papéis muito básico. O Luís Rosa teve acesso aos documentos e conta os detalhes. O Ministério Público já está a investigar o caso.
(Observador)
O Artigo 13 proposto no Parlamento Europeu, cuja consequência será uma monitorização permanente dos conteúdos que cada europeu colocar online, é o caso flagrante daquilo que resulta ter burocratas a legislar assuntos dos quais nada percebem.
Mas isso só é possível porque lhes foi concedido tal poder. E portanto, um punhado de oligarcas, não-eleitos por vocês, votam a favor de medidas forçadas no vosso país; neste caso, medidas de censura.
O Artigo 13 consiste num conjunto de leis generalizadas que responsabiliza empresas privadas por possíveis violações de direitos de autor dos seus utilizadores. Isto significa que os criadores de conteúdo baseado em conteúdo já feito: como a samplagem, os memes, os reviews, os remixes, os vídeos com música por cima, os pequenos canais que usem imagens de notícias publicadas nos sites, screenshots de programas de TV, posts vossos com imagens do Google Images terão os seus conteúdos banidos e serão impedidos sequer de fazer novos uploads.
Em semelhança ao que se faz na China e na Coreia do Norte, o conteúdo online que colocarem (as fotos das vossas férias, dos vossos filhos, alguma imagem que foram buscar ao google images) serão avaliadas, primeiro, por robôs de inteligência artificial que vão comparar a imagem a resultados que encontre numa base de dados central, comunicar com API’s de outras aplicações a quem vocês não deram qualquer acesso, e depois, em caso de dúvida, por uma equipa de centenas de pessoas que farão o aval final do filtro.
Mas os conteúdos referidos no artigo não se baseiam apenas a musicas ou imagens. Estendem-se à possível cópia de Tweets de outros, código partilhado (GitHub), da Wikipédia, blogs (Wordpress, Wix), imagens do Pinterest ou do Flickr ou do Google Images, documentos PDF e Google Docs. O artigo diz explicitamente “todos os tipos de conteúdo”.
A caça ao internauta é então acompanhada da imobilização das redes sociais perante algo que lhes é virtualmente impossível controlar: limitando, assim, os conteúdos, por defeito (pelo que à mínima semelhança com algo já existente, o conteúdo será banido automaticamente).
Quem beneficia disto são, obviamente, os grandes criadores: grandes estúdios, equipas de grandes recursos, indústria de entretenimento, indústria mediática, enquanto se limita o poder dos pequenos criadores (os miúdos vloggers que fazem vídeos no quarto, os pequenos músicos que fazem Covers para chamar a atenção de visualizações, reviewers que conseguem exposição dando a sua opinião sobre conteúdos, DJs que ficaram limitado a na samplagem de musicas. Etc.
Perante a relativa liberdade de internet que hoje ainda temos, os burocratas do parlamento europeu, muitos dos quais nunca tiveram um emprego na vida, nunca lidaram com a criação de uma empresa, e, por si só, de uma empresa tecnológica, perceberam que qualquer pessoa poderia transformar-se numa influência grande demais para as narrativas da comunicação social, o que se verifica essencialmente com Youtubers. Assim, corta-se-lhes as asas. Como acontece com o PewdiePie, o YouTuber mais subscrito de sempre no YouTube, que, admirem-se, é um sueco de direita que faz conteúdos para miúdos.
Isto põe em causa as grandes redes sociais como o Facebook e YouTube e Twitter mas também file-hosters e web servers, que armazenam ficheiros e serão responsabilizados por vocês fazerem upload de conteúdos de outros nos seus servidores. Isto é especialmente perigoso porque impede que pequenas empresas, sem recursos para programar máquinas de inteligencia artificial ou machine learning/contratar pessoal que faça eficazmente essa filtragem, se expandam ou sequer nasçam, deixando assim para aquelas com tal capacidade um monopólio que poderá ser conveniente na centralização de informação.
Estas medidas que a União Soviét... desculpem, Europeia (a certa altura confundi-me sobre quem estávamos a falar), propõe viola obviamente a Directiva de E-Comerce e a Charter of Fundamental Rights. Começa a ser altura de pensarmos seriamente se cá devemos ficar.
... que se substitui aos especialistas profissionais de saúde e aprova vacinas por sua alta recriação. Não admira que a troika pseudo-educativa do ME ache normal que os professores pratiquem actos médicos.
Agora há um decreto-lei, que ainda não li mas, fiquei a saber hoje que obriga as escolas a fazer um levantamento dos alunos com doenças crónicas (até aqui tudo bem) e a ter, para cada aluno desses, um PIS - plano individual de saúde. Aqui é que as coisas se entornam, porque esse plano de saúde, que num país decente estaria nas mãos de um profissional de saúde de serviço na escola, vai servir, dizem, para informar a própria escola, AKA, os professores, sobre o que fazer se os alunos tiverem urgências de saúde como episódios de epilepsia, crises diabéticas ou outra coisa qualquer que possa requerer injecções, supositórios rectais (!!!) e sei lá mais o quê.
Eu quando ouvi aquilo até fiquei com os cabelos em pé. Uma coisa é incentivar os pais a informar a escola de problemas de saúde crónicos dos filhos para podermos encaminhar os miúdos para um especialista em caso de necessidade, outra é esperar que sejamos nós a fazer procedimentos de socorro médico ou de enfermagem. Deus me livre! Então mas eu sou lá maluca de me armar em enfermeira ou em médica?
Mas é assim, o dinheiro é para a banca e para as motas engis e sociedades de advogados, assistentes e quejandos que o resto do povo vale pouco e só serve para poupar dinheiro.
Cada escola devia ter um enfermeiro de serviço permanente (como têm os colégios privados e as escolas lá fora, as tais que estão sempre a citar) porque é raro o dia em que não haja problemas de saúde nas escolas, desde miúdos que se magoam na educação física a miúdos com diabetes, epilepsias, lúpus, ataques de pânico, crises alérgicas e outras maleitas que requerem cuidados de saúde, logo, profissionais de saúde.
Ainda vou ler o tal decreto-lei mas se é isto que diz, então só podemos concluir que ao miserabilismo deste governo Costacenteno, teremos que somar a loucura do ministério da educação. Sim, porque só podem estar malucos se pensam pôr os professores a fazer de enfermeiros e médicos.
Mas e as escolas exigem ao ME ter um profissional de saúde nas escolas? Não, antes se prestam a obedecer a todas as loucuras que saem das cabecinhas daquela troika pseudo-educativa. Assim que sai um decreto-lei há logo soldadinhos que começam a fabricar fichas de preenchimento para obedecer a todas as parvoíces e mais algumas que não acrescentam um átomo à educação dos alunos e só servem para controlar professores.
Ainda as pessoas se espantam dos estudantes se prestarem a todas as praxes nas faculdades... o que as pessoas mais gostam é de amouchar.
O Sacramental de Clemente Sánchez de Vercial, obra pastoral, o livro mais antigo impresso em Portugal, em Chaves, em 1488, começa assim:
«E por quanto por nossos pecados no tempo de agora muitos sacerdotes que hão curas de almas não somente são ignorantes para instruir e ensinar a fé e crença e as outras cousas que pertencem à nossa salvação, mas ainda não sabem o que todo bom cristão deve saber nem são instruídos nem ensinados em a fé cristã segundo deviam, e o que é mais perigoso e danoso, alguns não sabem nem entendem as Escrituras que cada dia hão-de ler e trautar.
Isto é, já à época, os que mandavam nos outros, os endoutrinavam e eram suposto dar o exemplo, eram uns ignorantes e, tal como agora, eram ministros da vida dos outros. No hope...
... ahh, espera lá! A culpa deve ser dos professores. Adivinha quem paga? Os nove anos de congelamento das carreiras dos professores mais os 30 mil despedidos.
Isto não admira. Pois se os alunos passam de ano com 7 ou 9 negativas nas escolas... é só a continuidade natural...
O Parlamento português é uma FRAUDE. Ficou agora provado que o deputado Barreiras Duarte votou o Orçamento de Estado, mas não estava na sessão! Várias questões se levantam: Quantas vezes e quantas Leis votou este deputado, estando ausente? Quantos mais deputados o fizeram? Quantas Leis nos últimos anos não terão sido aprovadas desta forma, com votações adulteradas e fraudulentas? Qual a legitimidade destas Leis?
Deputados que abastardam assim o mandato que recebem do povo não têm dignidade. Deputados que usurpam ou deixam usurpar a sua identidade devem ser investigados pela Justiça e banidos do Parlamento.
Como esta prática (assinar por ausentes, votar pelos outros) não é isolada, parece até ser generalizada, só há uma solução: o Presidente da República deve DISSOLVER A ASSEMBLEIA da República, nos termos do Artigo 133.º, alínea e) da Constituição. Era o que eu faria.
Paulo de Morais
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