Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Os ramos das árvores parecem braços esticados, uns em súplica, outros em negação.
Floris Verster - Het Warmonderhek [The gate to Warmond], 1894.
Wax crayon and pencil on paper
Os maiores beneficiários foram as grandes empresas, como a EDP e a Galp, mas também Bancos, Fundações e Câmaras Municipais tiveram direito a bónus fiscal, verificando-se um crescimento de 85 milhões de euros neste âmbito, em relação a 2016.
O problema da 'direita' é que prefere um autoritário/ditador de direita a um democrata da 'esquerda' e o problema da 'esquerda' é que prefere um autoritário/ditador de 'esquerda' a um democrata de 'direita': Uns e outros acreditam que o termo, 'democracia', é incompatível com a posição política oposta à sua. Tão dogmáticos são nas suas posições que caminham alegremente para o precipício guiados pelo seu cego autoritário/ditador com cânticos de salvação do inimigo.
(Santana Castilho)
Galp desiste de furar Aljezur mas o governo tem uma acção em tribunal, em nome das petrolíferas para que elas possam fazer furos... e agora? O Costa vai desistir da acção? Vai pedir desculpa às petrolíferas? Vai fingir que isto de querer destruir o património que é de todos em nome de empresas predadoras não teve importância? Vai assobiar para o lado? É mais um não-assunto? É assim que se vê a desfaçatez arrogante deste primeiro ministro.
"El castillo" de Jorge Méndez Blake
Hoje uma aluna do 12º ano, no fim da aula veio falar comigo. Primeiro nem conseguia falar de tal modo gaguejava, depois lá conseguiu dizer que não vai apresentar o trabalho porque vai gaguejar imenso, com toda a gente a ver, ela não conhece a turma e depois eu desconto na nota... é claro que lhe disse que não desconto nada na nota mas tem que apresentar o trabalho. 'Não sou capaz, não sou capaz...' a garota num sofrimento tão grande que até se via na cara dela. Falei um bcadinho com ela, fiquei a saber que foi uma vez fazer terapia da fala e falar com um psicólogo mas como isso não funcionou nunca mais fez nada! Epá, já não estamos no início do século XX... como é que deixam os miúdos nesta situação até tão tarde só porque à primeira não resultou? Bem, ofereci-me para encontrar alguém que a ajude. 'Não há ninguém, ninguém me pode ajudar... ' Bem, expliquei-lhe algumas coisas e contei-lhe algumas situações para ela perceber que os problemas não são só dela e que podem ser ultrapassados. Consegui que acordasse em tentar apresentar o trabalho mas tenho um feeling que ela vai faltar à aula nesse dia só para não ter que lidar comigo, agora que viu que não a deixo, pura e simplesmente, fazer nada. Vamos ver. Uma pessoa quer muito ajudar mas isto não é fácil de resolver e nesta reforma toda da inclusão, sobra muita burocracia de inglês ver e o que falta mesmo são profissionais que ajudem porque nós, professores, por muita experiência que tenhamos a perceber e resolver problemas de adolescentes, sabemos quando os problemas requerem uma atenção especializada profissional que nos ultrapassa. Ela nem sequer acredita em ajuda... vamos ver se aparece no dia das apresentações de trabalhos e o que faz.
Acho fascinante, conhecendo nós a desordem e loucura onírica da obra de alguns deles, o ar atinadinho com que encaram o fotógrafo, tão bem compostos, nos seus fatos e vestidos sóbrios e abotoadinhos. Tentamos adivinhar na cara de Dali ou de Eileen Agar ou ainda de Eluard, a vida interior intensa que sabemos que tinham mas nada se vê neste exterior respeitável, um bocado burguês. Isso é das coisas mais fascinantes nas pessoas, esse universo interior que se esconde sob uma aparência de normalidade.
E a esperança, tão viva, no olhar deles, que já não são. Impressiona. A vida é breve.
International Surrealist Exhibition, New Burlington Galleries - England - London, 1936
Standing left to right: Rupert Lee, Ruthven Todd, Salvador Dalí, Paul Eluard, Roland Penrose, Herbert Read, E.L.T. Mesens, George Reavey and Hugh Sykes Williams. Seated left to right: Diana Brinton Lee, Nusch Eluard, Eileen Agar, Sheila Legge and an unidentified friend of Dalí
Léon Spilliaert - Boomstammen, 1929, watercolor and gouache on prepared board, 70.5 x 49.5 cm
Rui Nunes
O professor deveria ser considerado pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Não "um professor" individualmente considerado, mas o magistério e a profissão que ele representa.
Porque a educação é o mais potente fator de desenvolvimento de um povo e o garante da construção de uma sociedade plural, igualitária e inclusiva devemos acarinhar e respeitar o "professor". Desde logo o do Ensino Básico e Secundário. Porquanto é ele que molda a personalidade de todas as crianças e jovens e lhes garante, apesar de outras condicionantes sociais e económicas, um futuro aberto às diferentes experiências que a vida pode proporcionar. E potencia a aquisição das competências necessárias a uma plena autorrealização. Não há igualdade de oportunidades sem educação.
PJ falida e sem meios no combate à grande corrupção Quadro de investigadores “mais reduzido de sempre”, com escassez de meios técnicos.
O orçamento para a "aquisição de bens e serviços é inferior ao de 2005" – apesar da "degradação de instalações e dos parques informáticos e automóvel". Um quadro negro que foi ontem colocado a nu pelo diretor, Luís Neves, no 73º aniversário da PJ.
O esforço orçamental pedido ao Estado para suportar as despesas do BPN e do Banif ultrapassa a verba que o Governo pretende gastar com o descongelamento das carreiras.
daqui,
Eu, aos 18 anos queria ser o Heidegger :))) ou seja, queria ser uma adulta vazia e desprovida de esperança com uma existência errante e sem sentido :))) felizmente isso deu tudo torto :)))
Imagen SFa. Versión de Benett
By showing that scientific facts are the product of all-too-human procedures, these critics charge, Latour [Bruno Latour]— whether he intended to or not — gave license to a pernicious anything-goes relativism that cynical conservatives were only too happy to appropriate for their own ends.
Day-to-day research — what he termed science in the making — appeared not so much as a stepwise progression toward rational truth as a disorderly mass of stray observations, inconclusive results and fledgling explanations. Far from simply discovering facts, scientists seemed to be, as Latour and Woolgar wrote in “Laboratory Life,” “in the business of being convinced and convincing others.” During the process of arguing over uncertain data, scientists foregrounded the reality that they were, in some essential sense, always speaking for the facts; and yet, as soon as their propositions were turned into indisputable statements and peer-reviewed papers — what Latour called ready-made science — they claimed that such facts had always spoken for themselves. That is, only once the scientific community accepted something as true were the all-too-human processes behind it effectively erased or, as Latour put it, black-boxed.
Ava Kofman in Bruno Latour, 'The Pst-Truth Philosopher, Mounts a Defense of Science
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.