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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
What a wild wild world we live in
Where money talks and trouble sells
Where if we strive to find the heavens then we've got to walk trough hell
É que é tanta mentira, tanta falsidade e sonsice que mete nojo. LOL Passou a fazer parte do clube dos mete-nojo onde já estava o Grande Masturbador, entre outros, como os da tutela.
Sempre quero ver se quendo chegarem as eleições legislativas, os professores, depois das greves e revoltas vão a correr votar nestes partidos todos que se sentam na AR a cuidar dos seus interesses e a atraiçoar os compromissos.
como é que se consegue trabalhar se dentro das salas de aula está uma temperatura de 36 graus e os alunos quase desmaiam e nós também? Quem foi o palerma que esta semana dizia que devíamos ter aulas no Verão? Ah... deixa ver, deve ser uma das vítimas dos privilegiados dos professores, esses bandidos que comem biliões ao país.
Há bocado estive ao telefone com uma colega que tem o mesmo problema que eu mas está a ter uma recuperação muitíssimo difícil e dolorosa. De repente as minhas queixas em relação a esta situação pareceram-me... palermas...
Hoje na aula estivémos a discutir as páginas 64 e 65 desta obra de J. Rawls, Uma Teoria da Justiça que pode ler-se toda online, gratuitamente, nesse link, acerca dos princípios de justiça social e, paralelamente, para responder à questão, 'como preservar as democracias de decadência e morte'.
Os miúdos, antes de perceberem racionalmente as questões da organização do Estado no que respeita à questão justiça têm já uma intuição do conceito de justiça fundada na experiência de vida particular que depois generalizam à situação social.
A percepção da justiça e a revolta contra a injustiça parecem ser evolutivas e inatas. Outros primatas evidenciam-nas como se vê nessa célebre experiência aí em baixo onde um dos macacos se revolta face ao tratamento injusto de que é alvo.
O que nós fizémos foi racionalizar a justiça de modo a ser capaz de regular a vida social. Mas onde a justiça falha a revolta e, a certa altura, a lei da força vingativa impõem-se.
A quantidade de protestos que vários sectores sociais que clamam por justiça andam a levar a cabo no país é um sintoma grave de revolta face à injustiça da redistribuição do património, facto que todos vêem menos aquele/s que tem a mão no saco do dinheiro e, como diz Madeleine Albright nesta entrevista (On tyranny, populism—and how best to respond today) a propósito do seu novo livro, Fascism: A Warning, o fascismo floresce quando não há âncoras sociais, quando há a percepção de que os media mentem, de que a democracia se tornou uma farsa, que as corporações têm um contrato com o diabo, como costuma dizer-se, e que só uma mão firme pode proteger do 'outro' que é a origem do mal.
Déspotas raramente revelam as suas intenções e pessoas que começaram bem no poder frequentemente tornam-se autoritárias à medida que se prolongam no poder.
Primo Levi dizia que o ponto crítico atingia-se, não apenas através da imtimidação da polícia do terror mas pela negação e distorção da informação, pelo minar da justiça e a paralização do sistema de educação.
As experiências que moldaram as instituições do pós-guerra estão já tão distantes que muitos não fazem ideia da sua razão de ser. (...) nenhuma instituição, por muito bem construída que tenha sido pode ajudar-nos se perdermos o sentido de humanidade partilhada e se as pessoas se virem como vítimas para atropelarem os direitos dos outros.
Como diz Raws, a justiça é virtude das instituições sociais e uma sociedade é justa, apesar das diferenças, se estas beneficiarem toda a sociedade e injusta se as diferenças não beneficiam a sociedade como um todo.
A percepção da justiça/injustiça está na origem de toda a revolta social, dos populismos e dos autoritarismos e as democracias não têm nenhum selo de garantia de perpetuidade.
De facto, os jornais e as tvs não trazem imagens de falos ou torsos nus mas todos os dias trazem imagens de mamas e sexos de mulheres. E não falo só do CM que deve ser patrocinado por uma empresa de prostituição feminina. Falo do JN... todos os dias; o DN há três dias que traz A Origem do Mundo em grande destaque na página de capa online; os anúncios da TV são de uma agressividade extrema nesse aspecto... até para vender ladrilhos têm que expôr uma mulher nua. Mas homens não. Portanto, tem razão quando fala na hipocrisia dos jornais e TVs mas não tem razão quando diz que isso não é considerado censura. É censura, sim. É proibido e censurado expôr e mercantilizar o sexo dos homens, ao contrário do que acontece com o das mulheres. Seja como for, a censura de uns ou a hipocrisia de uns não devia ser argumento para a hipocrisia de outros.
Vi esta obra dela no Museu de Arte Contemporânea da Gulbenkian há uns anos. Dezasseis fotografias de uma tela transparente vista pelo lado que normalmente fica encostado à parede e é invisível ao nosso olhar onde a artista, aos poucos, se vai imprimindo na tela até ficar completamente visível, o que me pareceu, quando a vi, uma metáfora acerca de como um artista se expõe de um modo 'trans-aparente', nas telas que pinta. Uma espécie de imprinting entre o observador e o artista habitado na tela.
Paulo de Morais
É infindável o rol de artigos da Constituição que já ninguém respeita.
O incumprimento dos princípios constitucionais é hoje regra: o regime já não respeita o princípio da separação dos poderes, esquece a proporcionalidade do sistema eleitoral ou até o princípio de redistribuição a que se deveriam submeter todas as Leis fiscais.
Em matéria de legislação fiscal, o desrespeito pela CRP é recorrente. Esta, no seu artigo 104.º, determina que “a tributação do património deve contribuir para a igualdade entre cidadãos”. Mas uma família que adquira um T2 é mais penalizada em termos de impostos do que um promotor imobiliário que, detendo centenas de propriedades em nome de um fundo de investimento imobiliário, beneficie de isenções de IMI ou IMT. O mesmo artigo estabelece a oneração de consumos de luxo, mas a estadia num hotel de cinco estrelas é tributada com IVA a 6%, enquanto o consumo desse bem essencial que é a electricidade o é a 23%, mesmo para as famílias mais humildes. Reza ainda o artigo que “a tributação das empresas incide sobre o seu rendimento real”; mas uma empresa que consolide os seus lucros numa Sociedade Gestora de Participações Sociais paga, em termos relativos, muito menos impostos do que uma pequena empresa familiar. Assim, com as maiores empresas e os maiores proprietários a pagar menos impostos – e com os bens de luxo a serem desonerados –, a redistribuição fiscal faz-se ao contrário e contribui para o agravamento das desigualdades.
Outra inconstitucionalidade grave decorre da legislação eleitoral. Rezam os artigos 149.º e 288.º da CRP que os partidos devem ter uma proporção de deputados equivalente ao número de votos. Mas tal não acontece. Os deputados da coligação PSD/PP foram, na última eleição de 2015, eleitos com apenas 20 mil votos cada; mas já o Bloco de Esquerda precisou de 30 mil. E o único deputado do PAN necessitou mesmo de 75 mil votos para a sua eleição, quase quatro vezes mais do que os deputados socialistas. Há partidos que, apesar de terem muitos mais votos do que os 20 mil que elegeram os deputados da coligação de direita, não estão representados no Parlamento. Se fosse respeitada a Constituição, a geografia parlamentar seria distinta: partidos como o Livre ou o MPT teriam assento parlamentar. E teriam ficado de fora alguns dos deputados do PSD, PS e CDS que, apesar de não terem legitimidade eleitoral, se mantêm indevidamente no Parlamento, porque pertencem aos partidos que dominam o sistema.
O poder legislativo foi desviado do Parlamento para as grandes sociedades de advogados, às quais sucessivos governos têm encomendado a elaboração das Leis com maior relevância económica. Aquelas firmas, tendo por prioridade os seus clientes, tecem a malha legislativa em função dos interesses dos grupos económicos a que estão vinculados. E, assim, temos hoje sociedades de advogados que vão aos tribunais litigar com base em documentos legislativos que eles próprios produziram. Intervêm simultaneamente nas esferas do poder legislativo e judicial, misturando-os.
Por outro lado, os tribunais, tutelados pelo Ministério da Justiça, não são verdadeiramente autónomos face ao poder executivo. Não dispõem de autonomia financeira, nem tão pouco de independência organizacional. É, aliás, o Governo que controla a plataforma informática de gestão dos processos judiciais, o “Citius”.
E nem mesmo os deputados no Parlamento respeitam a CRP. Nos termos do artigo 155.º, estes devem “exercem livremente o seu mandato”; mas, ao submeterem-se a uma disciplina partidária que cerceia a sua liberdade, incorrem em mais uma inconstitucionalidade patente.
A Constituição está pois ferida de morte. E mesmo aquele que mais a deveria defender... abandona-a. O Presidente da República, nos termos do artigo 127.º, jurou no seu acto de posse “cumprir e fazer cumprir a CRP”. Ao incumprir este juramento, Marcelo Rebelo de Sousa é o primeiro transgressor da Constituição.
Maia Szalavitz
Mosaic of Daedalus & Icarus - Anatolia, Turkey
“Dados os resultados da consulta pública, que contou com mais de 100 contributos, foi considerado pelo Governo que não devia ser alterado o enquadramento legal existente”...
100 pessoas??!! UAU!! Brutal! Deixa ver, os 100 contributos vieram dos conselheiros financeiros...?
... à medida que os ignorantes dos governantes continuam a enfiar o dinheiro nos menos de 1% que detêm a riqueza mundial. Mas os governantes não mudam de trajectória.
O Laboratório das Desigualdades Mundiais, dirigido por Thomas Piketty
▶ Nestes últimos decénios houve um aumento geral do capital privado que passou de 200-350% da riqueza nacional na maior parte dos países ricos em 1970 para 400-700% nos dias de hoje. A crise financeira de 2008 não inflectiu esta tendência.
▶ Pelo contrário, o património público líquido (os activos públicos menos as dívidas públicas) diminuiu em todos os países desde os anos 1980. Na China e na Rússia passou de 60-70% do património nacional para 20-30%. Nestes últimos anos o património púbico líquido tornou-se mesmo negativo nos EUA e no Reino Unido e, só ligeiramente positivo, no Japão, na Alemanha e na França. Ora, isso limita a capacidade dos Estados de regular a economia, redistribuir a riqueza e travar o crescimento das desigualdades.
Daí não haver dinheiro para a educação, a saúde, a justiça, os trabalhadores, os reformados que trabalharam toda uma vida... só para a banca e para as grandes corporações. Estamos a trabalhar para vivermos em países com péssimo serviço público e péssima qualidade de vida num planeta sem condições de habitabilidade devido à ganância de uns poucos e à ignorância asinina dos políticos que nos governam.
Toda a regra tem excepção. Por regra parece-me bem que a PGR, como outros cargos públicos de poder tenham mandatos limitados. Isso dá-lhes a eles possibilidade de independência e a nós segurança quanto a abusos de poder. No entanto, precisamos muito de pessoas exemplares e é tão raro neste país apanharmos uma pessoa exemplar num cargo desta relevância para a luta contra a corrupção e o crime de colarinho branco, os maiores cancros deste país, que me parece não devia desaproveitar-se a ocasião de a manter mais um mandato.
Dificilmente apanharemos tão cedo outra pessoa com estas características porque pessoas assim inteligentes, determinadas, conscienciosas e independentes são raras. Olhamos para o passado e o que vemos são casos de PGRs profundamente permeáveis e, por vezes, até manchados pelos próprios que deviam combater de modo que me parece um enorme desperdício não lhe aproveitar o labor.
É triste que o Presidente não tenha visto o desperdício que é. Que o Costa não ache o mesmo percebe-se pois ele é, acima de tudo, um homem do partido e dos amigos, prioridade muito acima do interesses dos portugueses e, os do PS que o rodeiam ainda são piores que ele. É tudo gente que estava no governo do Sócrates a ver e aproveitar, caladinhos, o cerco que o homem fazia às instituições do país para se apoderar delas.
Toda a regra tem excepção e esta devia ter sido uma excepção. Vamos ver o que se passa nos próximos anos. Se todo o esforço desta PGR que agora sai vai por água abaixo.
Militares da PJM e da GNR são suspeitos de terem forjado a "recuperação" das armas roubada em Tancos em conivência com o assaltante.
Então agora, um professor contratado que tenha entrado na carreira a partir de 2013, é posicionado no escalão correspondente tendo em conta todos os anos de trabalho que já fez. Está certo. É o que deve ser. Só que acontece que vai passar à frente de outro professor que já estava na carreira, pela simples razão que, se já estava na carreira, o ME deitou-lhe fora mais de 9 anos de trabalho prestado. Sem contar que se estiver no 4º ou 6º escalão está parado e não pode progredir. E isto não está certo e não é justo.
É a porcaria de ministério e de governo que temos. Destruir tudo e todos, gerar o caos e a injustiça social...
(...) as J. G. Ballard sagely remarked, for a writer, death is always a career move (...)
Will Self
monet
Entretanto, a quem é que aproveita esta obra no Porto de Setúbal patrocinada pela mesma ministra do petróleo, digo, do mar...? A que propósito se vão gastar milhões num porto para o tornar mais competitivo, havendo outro já construído de águas profundas com terminal de comboio para escoamento e tudo, 100 km mais abaixo em Sines? Não há dinheiro para a saúde e para a educação mas há para construir portos de 100 em 100 km num país que tem menos de 1000 km de costa continental? Que negociata é esta agora e quem a encomendou...? Isto não cheira mal? Ai cheira, cheira, muito mal mesmo...
Obras no Porto de Setúbal vão custar 24,5 milhões de euros e terminam em maio de 2019
"É uma obra que vai marcar a diferença. Vai aumentar a competitividade do Porto de Setúbal e tornar as cadeias logísticas mais competitivas e com menos custos", apontou. Segundo Ana Paula Vitorino, ao melhorar a oferta portuária do Porto de Setúbal, permitindo que ali atraquem navios de maior dimensão, será possível ambicionar competir com outros portos portugueses e torná-lo um dos portos preferenciais das regiões espanholas da Estremadura e da Andaluzia.
Como sabemos, o ministro da saúde é Centeno e esse só tem olhinhos para a banca e para acessores financeiros a quem se sobe salários na ordem dos 40% ou lá o que é, de modo que estas cenas que a jornalista qui conta são para continuar.
Leia a carta, na íntegra, que Cecília do Carmo escreveu ao Ministro da Saúde, devido ao tratamento que a sua filha teve no hospital onde foi atendida:
«Sr. Ministro,
Escrevo-lhe esta carta, depois de ter passado várias horas da última noite/madrugada no Hospital de Santa Maria em Lisboa, instituição que tão bem conhece. E passo a explicar o porquê desta minha decisão.
A minha filha teve ontem (quinta-feira) à noite um acidente de viação (felizmente está bem e a recuperar de algumas escoriações). Logo após o acidente teve um episódio de perda de consciência e foi transportada pelos bombeiros ao hospital. Imobilizaram-na e transportaram-na com todo o cuidado, como ditam as regras do protocolo. Chegou ao hospital, já consciente, mas com um pré-diagnóstico de traumatismo craniano (que graças a Deus, também não se veio a confirmar). Deitada na maca (imobilizada) e depois da triagem feita por uma enfermeira, foi encaminhada para a urgência para ser observada por um médico.
Sr. Ministro: sabe quanto tempo esteve a minha filha à espera da primeira observação por um médico? 3 (três horas)! Repito: 3 horas à espera para uma primeira observação com um pré-diagnóstico de traumatismo craniano!
E sabe porquê? Porque naquela urgência só estava mesmo um médico a receber e observar todos os doentes traumatizados que íam chegando ao hospital. Escusado será dizer que, sem mãos a medir. Mas não ficamos por aqui!
Eu estive sempre ao lado da minha filha, como estavam outros acompanhantes com outros doentes, todos em fila deitados nas macas. Ao fim de quase 3 horas de espera, o médico chamou uma senhora (pareceu-me sexagenária) que estava sozinha. Pelo intercomunicador ouvimos 4 (quatro) vezes o médico chamar pelo nome da paciente. A senhora, a muito custo, lá foi dizendo que era ela, mas não conseguia ir ter ao gabinete médico. Porquê? Porque naquela altura só estava um auxiliar/maqueiro, no referido serviço de urgência, que tinha ido levar outro paciente a outra zona do hospital. Deixei a minha filha e transportei eu própria a senhora na maca ao gabinete do médico para ser observada.
Depois deste episódio a minha filha foi chamada. E que foi que vi quando transportava finalmente a maca da minha filha? O médico a sair do gabinete e a levar a senhora que tinha acabado de observar de novo para a zona de espera, onde estavam todos os outros doentes. Uma espécie de médico/maqueiro, está a ver?… Porque a senhora não tinha ninguém a acompanhá-la e não havia um auxiliar para a levar…
Sr. Ministro, há uma palavra que prezo muito: DIGNIDADE. Aquilo que vi ontem nas urgências de um hospital central do país não é digno de ninguém. Nem dos profissionais de saúde, sobre os quais nada tenho a apontar, apenas a elogiar (todos!), nem dos familiares dos doentes (que tudo fazem para agilizar as barreiras que encontram enquanto esperam e desesperam), mas principalmente para os pacientes.
A importância e avaliação do SNS não se pode apenas fazer pela excelência dos profissionais de saúde. Essa importância e eficácia tem muito a ver com os meios que todos eles dispõem para poderem trabalhar. Deixe-me dar-lhe um conselho: experimente ir a uma urgência, com um familiar seu, sem se identificar (será difícil eu sei, porque o Sr. Ministro é uma figura pública), mas vá na mesma sem anunciar a sua presença. Talvez não diga tão prontamente que o SNS está bem.
Mas eu digo: nem está bem, nem se recomenda. Tenho vários amigos (profissionais de saúde) que trabalham em vários hospitais públicos em Portugal. Todos se queixam de situações parecidas com as que acabei de relatar. Lamento tirar-lhe algum do seu tempo com esta missiva que, confesso, preferia não ter que escrever. Mas trata-se, repito, de DIGNIDADE.
E sobre isto, tenho dito!» – Cecília do Carmo
Nenhum professor defende esta professora que maltratou alunos [Professora condenada por dez crimes de maus tratos a alunos]e qualquer um de nós compreende que não é necessário estar por dentro das questões do ensino para perceber que este comportamento de maltratar alunos é errado e não passa pela cabeça de ninguém minimizar o crime. Pelo contrário, os juízes não percebem que não é necessário estar por dentro da sua profissão, perceber de leis ou de questões processuais para se ver claramente visto, como dizia o poeta, que dois homens violarem uma mulher inconsciente e nem remorsos terem é um crime muito violento e um sinal de criminosos empedernidos. Não só não percebem como ainda minimizam mais o comportamento dos criminosos ao considerarem que as pessoas, em particular as mulheres que criticam a sentença o fazem por serem politicamente correctas (desde quando criticar o crime de violação é ser politicamente correcto?!!) e feministas - desde quando defender a igualdade de direitos e oportunidades é uma ofensa? As mulheres deveriam defender o machismo, esse sistema milenar que defende que os homens devem ter privilégios e direitos superiores aos das mulheres?
A justiça devia ser cega mas muitos juízes vêem muito bem, mas de um só olho. Apenas.
Uma aluna norte-americana do 5º ano escreveu este papel com algumas regras para um colega da turma que a importuna. Penso que há juízes neste país que precisavam de perceber e interiorizar o que a garota de 10 ou 11 anos já assediada por um palerma qualquer, percebeu...
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