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Em 16 minutos, os deputados arrumaram o debate sobre o financiamento partidário, cheios de autoelogios, e sem referirem os dois pontos polémicos. Veja o que disseram - e os 7 passos do negócio secreto.

E como se isso fosse pouco, ainda alteraram a lei de modo a que a Entidade de Contas não possa definir como são apresentadas as contas (Entidade das Contas com “grande apreensão” sobre revogação de competências), ou seja, mandam para lá o que quiserem da maneira que quiserem. E é esta gente que nos vem falar de ética, de quem merece e não merece justiça, de contenção de custos. Não há almoços grátis? Há sim, todos estes políticos vivem à pala do nosso trabalho. Não devem pagar um almoço ou jantar, nem carro, nem gasolina, nem IVA. Nem se pode dizer mais nada para não baixar o nível da conversa ao nível desta gente. Grande nojo...

 
 

 

 

publicado às 10:53


Como reclamar dos políticos

por beatriz j a, em 28.12.17

 

 

Quer reclamar dos políticos? Faça isto

Se está insatisfeito com o comportamento dos partidos políticos, tem bom remédio: exerça os seus direitos.

 

Há vários actores do sistema político a quem é possível recorrer para proceder a reclamações:

- a página oficial da Presidência da República tem um formulário próprio para “escrever ao Presidente”, que é uma forma eficiente de fazer sentir preocupações de cidadania ao mais alto titular da nação;

. da mesma forma, pode também ser preenchido o formulário para entrar em contacto com o gabinete do presidente da Assembleia da República, que é a segunda figura do Estado;

. Na página da Assembleia da República, está também disponível a lista de contactos dos grupos parlamentares, podendo através destes entrar em contacto com os deputados;

. o provedor de Justiça também permite efectuar uma queixa online (embora no momento da publicação esta página não esteja disponível);

A terceira forma de participação tem a ver com o envolvimento directo nas instituições políticas. Esta forma passa pela participação ou mesmo criação de uma petição à Assembleia da República, que será discutida em plenário caso atinja as quatro mil assinaturas – mesmo que atinja "apenas" mil, os seus peticionários terão sempre de ser ouvidos. A outra forma de participação directa será o envolvimento na vida dos partidos políticos o que, no limite, pode configurar a criação de um movimento de cidadãos ou de um partido político.

 

publicado às 08:10


Memória do planeta

por beatriz j a, em 28.12.17

 

 

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 Flooded banks of the Nile. IMAGE: MUSEUM FÜR KUNST UND GEWERBE HAMBURG VIA EUROPEANA

 

publicado às 06:30


Já se pode falar de, 'O Último Jedi'

por beatriz j a, em 27.12.17

 

Agora que já toda a gente viu o filme e já não somos spoilers. Eu sei que dizer que gostei do filme é heresia para os fanáticos da saga. A quantidade de discussões que já tive com vários por causa do filme... tudo porque gostei do filme, o que é proibido para os fanáticos que têm uma imagem estática dos personagens e não admitem evolução, nem neles nem no universo deles :))

Então acho que vou separar o que gostei do que não gostei:

O que gostei -  finalmente fizeram do Luke um personagem com alguma densidade, com dúvidas, com uma vida interior em vez de ser uma espécie de herói de banda desenhada; gostei de ele aparecer como o crente que descreu porque isso torna a decisão de ele querer matar o Kyle uma coisa com sentido. Faz o que faziam os jedi antes dele que era matar todos os que estavam a virar-se para o lado negro. Também dá sentido ao personagem do Kylo: primeiro sente-se abandonado pelos pais que o entregam ao Luke, depois o pai adoptivo que este é, tenta matá-lo. Não admira que ele seja um desquilibrado emocional, cheio de raiva e psicoses e que procure na Ray uma aliada, alguém como ele. 

Gostei da cena da Ray na gruta quando tenta ver quem são os pais e se vê a si mesma numa sequência de gestos. Interpretei isso como uma maneira dela perceber que não interessa quem são os pais para se definir como pessoa, ela é que se constrói com cada gesto, cada acção que faz a vai definindo.

Gostei de todas as falhas de Poe que também parecia um cowboy de desenhos animados que se atirava para as coisas e acabava sempre bem, nunca tinha momentos de indecisão... era demais. O motim que organiza porque amua de não lhe dizerem os planos, a escorregadela em frente do traficante que vende o segredo à First Order e lhe permite saber as intenções deles... todas essas falhas fazem dele um herói mais forte e credível.

Gostei de terem feito do Luke o herói que salva o dia e achei genial a ideia daquela luta à distância que o esgota de morte. Gostei que tivesse acabado a olhar o horizonte com uma nova esperança. Gostei da cena do casino e daquela sociedade artificial que vende armas e tem escravos no meio do luxo e do modo como personagens secundários (a rapariga irmã da piloto que morreu), e não apenas o cast principal, são importantes no forjar dos grandes acontecimentos. Muitas vezes, nos outros filmes, parece que só a acção de dez pessoas ou heróis com poderes especiais conta.

Gostei da música, especialmente aquela que começa com a chegada de Luke ao sítio da batalha final até ao fim. Impressionante.

Gostei do cenário vermelho onde o Snooke aparece. Gostei do simbólico rasto de sangue que a resistência deixa no chão das batalhas.

Não gostei que o Luke tivesse morrido sozinho. Preferia que tivesse morrido com a Ray ou que tivesse aparecido com os outros jedis naquela forma de espírito com que aparecem às vezes no fim dos filmes.

Não gostei da Leia a voar... ridículo... e acho que ela devia ter morrido nessa altura.

Não gostei do Snooke morrer cortado ao meio... ridículo... e de não sabermos, afinal, quem era.

Achei que o actor que faz de Kyle, a Laura Dern, o da First Order e o próprio Mark Hamill estiveram muito, muito, bem.

Enfim, muitas mais coisas que gostei. As referências à religião e ao fim da narrativa religiosa como modelo de vida são evidentes. Gostei do filme. É menos maniqueísta que os outros, mais turvo e interessante e faz a transição para novas gerações.

 

 

publicado às 20:56


"... próprio de aldrabões"

por beatriz j a, em 27.12.17

 

 

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publicado às 13:22

 

É um sintoma de uma certa maneira paternalista/maternalista de entender a escola com pedagogias infantis e de não saber diferenciar os diferentes graus de ensino, como se aos 8 anos os alunos tivessem as mesmas características que aos 18 e, como se trabalhar com crianças de 8 anos fosse igual a trabalhar com adolescentes de 12 anos ou jovens adultos de 18. Há muitas pessoas que vêm dos magistérios primários e que depois ingressaram nas ESEs e fizeram licenciaturas naqueles tempos e acabaram a dar aulas em institutos e escolas superiores mas cuja mentalidade é ainda a de base, como a Rodrigues e, não sei se esta, mas é assim que falam todas/todos, 'os meninos'.

A cultura da escola vai mudar “porque a economia está a pedir coisas diferentes”

As pessoas, os meninos, são tão diferentes e há quem possa dar o melhor de si de outra maneira que não só na matemática e na língua materna.

 

... porque enquanto existem meninos cujas famílias valorizam a música e o teatro e os levam a essas actividades, há outros que não têm essa possibilidade.

 

É então uma adepta das provas de aferição introduzidas pela actual tutela?
Sim, embora as provas de aferição sejam mais para aferir o sistema. E acho que até para os meninos é bom que haja provas, não sei se lhes chamaria de aferição ou outra coisa qualquer.

 

publicado às 12:40


Acordar no planeta

por beatriz j a, em 27.12.17

 

 

 da net

 

publicado às 06:11


Blue on blue

por beatriz j a, em 26.12.17

 

 

From the beginning
the flying birds have left
no footprints on the blue sky.
- Miso Soseki

 

 Lisa Le Quelenec

 

publicado às 18:59


Para este nojo o Costa tem dinheiro

por beatriz j a, em 26.12.17

 

O Natal dos partidos políticos (é à grande)

 

Na passada quinta-feira, em plenário, os partidos discutiram e votaramum conjunto de alterações legislativas que, primeiro, acaba com o limite para os fundos angariados por partidos...

...a isenção passará a aplicar-se sobre todos os bens e serviços adquiridos. Basicamente, os partidos deixarão de pagar IVA. Sempre.

... a isenção será total e, imagine-se, até se aplicará aos processos pendentes a aguardar julgamento – ou seja, com as alterações legislativas introduzidas, o PS poderá solicitar a devolução do IVA de pagamentos feitos no passado (antes de a nova lei entrar em vigor) e cuja contestação ficou pendente nos tribunais. O golpe é extraordinário.

Não vale a pena disfarçar: os partidos (PS, PSD, PCP, BE, PEV) legislaram em benefício próprio, amealhando milhões de euros à conta do Estado. E, para fugir ao escrutínio público, fizeram-no da forma mais opaca possível. 

O processo legislativo correu num grupo de trabalho que, por várias vezes, reuniu à porta fechada – algo excepcional no funcionamento da Assembleia da República. O agendamento da discussão/votação do projecto de lei foi feito em cima da hora, para não chamar à atenção e forçando até a retirada de outras iniciativas legislativas previamente agendadas.

Ou seja, tudo neste processo está errado – o legislar em causa própria, o segredismo, as tentativas de passar com o assunto despercebido. E o mais grave é que funcionou: arrepia o sucesso dos partidos em conseguir que o assunto passasse mesmo despercebido, quando há aqui matéria para legitimar indignação popular. É, portanto, uma vergonha colectiva: uma Assembleia da República que faz isto em completa impunidade só é possível perante uma sociedade entorpecida e pouco exigente. 

 

Não admira que as pessoas decentes não queiram ir para a política... 

 

publicado às 16:20


Caminhadas pela Arrábida

por beatriz j a, em 26.12.17

 

 

Para desmoer o Natal e experimentar a minha máquina fotográfica 🙂

 

 

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publicado às 13:24


Well, so that is that

por beatriz j a, em 26.12.17

 

 

“For the Time Being”

(excerpt)

 

W.H. Auden

 

Well, so that is that. Now we must dismantle the tree,
Putting the decorations back into their cardboard boxes –
Some have got broken – and carrying them up to the attic.
The holly and the mistletoe must be taken down and burnt,
And the children got ready for school. There are enough
Left-overs to do, warmed-up, for the rest of the week –
Not that we have much appetite, having drunk such a lot,
Stayed up so late, attempted – quite unsuccessfully –
To love all of our relatives, and in general
Grossly overestimated our powers. Once again
As in previous years we have seen the actual Vision and failed
To do more than entertain it as an agreeable
Possibility, once again we have sent Him away,
Begging though to remain His disobedient servant,
The promising child who cannot keep His word for long.
The Christmas Feast is already a fading memory,
And already the mind begins to be vaguely aware
Of an unpleasant whiff of apprehension at the thought
Of Lent and Good Friday which cannot, after all, now
Be very far off. But, for the time being, here we all are,
Back in the moderate Aristotelian city
Of darning and the Eight-Fifteen, where Euclid's geometry
And Newton's mechanics would account for our experience,
And the kitchen table exists because I scrub it.
It seems to have shrunk during the holidays. The streets
Are much narrower than we remembered; we had forgotten
The office was as depressing as this. To those who have seen
The Child, however dimly, however incredulously,
The Time Being is, in a sense, the most trying time of all.
For the innocent children who whispered so excitedly
Outside the locked door where they knew the presents to be
Grew up when it opened. Now, recollecting that moment
We can repress the joy, but the guilt remains conscious;
Remembering the stable where for once in our lives
Everything became a You and nothing was an It.

 

 

publicado às 06:52


Leituras pela madrugada

por beatriz j a, em 26.12.17

 

 

A good education provides tools for understanding the world. Indoctrination offers just one lens. On many college campuses, that lens is power and privilege. (Jonathan Haidt in The Age of Outrage What the current political climate is doing to our country and our universities)

 

 

publicado às 05:10


All you who sleep tonight

por beatriz j a, em 26.12.17

 

 

All you who sleep tonight
Far from the ones you love,
No hand to left or right
And emptiness above -

(...)

Vikram Seth

 

bernard safran 

 

publicado às 04:22


Memória do planeta

por beatriz j a, em 25.12.17

 

 

George Barker – Niagara Falls frozen , 1890

 

 

publicado às 19:22


Dia de Natal de 1968

por beatriz j a, em 25.12.17

 

 

Earthrise por Apolo 8

 

publicado às 11:45


Christmas lunch dress code

por beatriz j a, em 25.12.17

 

Para o almoço de Natal deve vestir-se uma roupa um bocadinho justa. Não digo apertada que isso é horrível mas, suficientemente justa para ser pedagógica, isto é, ligeiramente incómoda no sentido de nos lembrar que as tentações da mesa pagam-se caro. É que cada escorregadela gera uma certa inércia e depois há ali 3 ou 4 dias de asneiras até se conseguir desacelerar... just saying...

 

 

publicado às 11:19

 

 

 

 

publicado às 09:09


A mummy natureza sabe muito :)

por beatriz j a, em 25.12.17

 

 

árvore de natal :) 

publicado às 09:04

 

O espírito de Natal, para mim, já ultrapassou o domínio específico da fantasia da narrativa religiosa dessa instituição ofensiva para tudo quanto é mulher e situa-se no plano mais vasto e rico da poesia, essa força transformadora inexplicável, no extremo do dizível, capaz de dispôr-nos a ultrapassar as condições da subjectividade concreta e de nos atirar para um outro nível de vivência e de relação com os seres, mais profunda e plena. Entrar no espírito de Natal é entrar num estado poético integrador de contradições, capaz, até, de superar o espírito maligno próprio das guerras. ❤️ 🎄

 

 

publicado às 08:03


Christmas day 🎄

por beatriz j a, em 25.12.17

 

 

Ainda o dia mal raiou e já eu estou na cozinha a fazer as coisas doces que não posso comer ❤️

Cheira estupidamente bem 🍰

 

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publicado às 07:08



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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