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Leituras pela manhã

por beatriz j a, em 25.09.17

 

Maurizio Bettini : «La pureté supposée d’une culture n’existe pas, n’a jamais existé et n’existera jamais»

 

publicado às 05:20


É mais ou menos isto

por beatriz j a, em 25.09.17

 

 

publicado às 04:42


As ideias são à prova de bala

por beatriz j a, em 25.09.17

 

 

 

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publicado às 04:02


Temos 4 anos para começar a abater a dívida

por beatriz j a, em 25.09.17

 

Merkel vence e extrema-direita é a terceira força política

 

O que parece quase impossível porque cada vez a aumentamos mais. A grande dúvida não é saber o que se vai passar na UE nos próximos 4 anos já que a Merkele foi novamente eleita e sabemos o que ela diz e faz, sendo que não é credível que de repente se torne diferente do que sempre foi e, a não ser que uma catástrofe atinja o planeta com os malucos megalómanos que governam os EUA e outros países, vai ser mais do mesmo. Esperar que ela mude seria como esperar que a macieira do quintal, de repente, começasse a dar pêras. A grande dúvida é saber se os outros países da UE vão continuar 'amarasmados', por assim dizer, no que respeita à vontade de fazer alguma coisa para reformar o funcionamento da UE.

Era preciso lidar com a questão de uma UE federada e construí-la muito inteligentemente preservando certos princípios de soberania e equilíbrio sem os quais os europeus vão acabar, mais tarde ou mais cedo, em guerra uns com os outros como têm feito nos últimos milénios.

A Merkele tem as características que têm todos os políticos no poder que é, não o quererem partilhar. É por isso que a Alemanha nunca dará, por sua iniciativa, um passo no sentido do equilíbrio económico entre os países da UE. Como, provavelmente, estes serão os últimos 4 anos em que está no cargo, é bom que nos preparemos para lidar com quem vem a seguir, que poderá ser uma força com elementos da extrema-direita, sendo que, nesse caso, a nossa dívida há-de tornar-nos muito vulneráveis e não teremos apoio de ninguém na UE, porque na UE, estão todos em modo de 'salve-se quem puder'. Navegam todos à vista com esse fim e ninguém parece ter ou querer ter uma estratégia comum que obrigue a Alemanha a dar certos passos integrativos.

Se deixarmos fugir a oportunidade do contexto actual em que o país virou moda e está com um ânimo positivo, sem dar passos no sentido de estruturar um futuro viável, depois não nos podemos queixar do que virá. Os políticos têm que fazer melhor do que fazem. Há ministros muito maus como o da Defesa e o da Educação e outros de muito baixo nível que andam de cargo em cargo a trabalhar para a vidinha. Se fossemos um país rico, podíamos dar-nos ao luxo de manter parasitas mas como não somos, temos que exigir que o critério para os cargos seja a competência e não o amiguismo político. Viu-se o que isso deu nos incêndios deste ano em Pedrogão. 

 

publicado às 03:50


Um planeta sem pessoas

por beatriz j a, em 24.09.17

 

 

Atafona beach in Atafona, about 225 miles (360 kilometers) north of Rio de Janeiro, Brazil, on November 11, 2010. The town of Atafona is disappearing. Located in a delta in the state of Rio de Janeiro, in Brazil, this small town of sand is being swallowed by the ocean as rising temperatures speed up the process of erosion. According to researchers, a total of 183 buildings have been destroyed and the Marine lighthouse moved twice in the past 30 years. 

 

publicado às 05:26


Floyd Lee Band ~ Mean Blues

por beatriz j a, em 23.09.17

 

 

 

publicado às 20:54

 

 

Um de poesia política, portuguesa e alemã, outro sobre a revolução russa, neste ano do centenário dessa malfadada data. 

 

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...

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...

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daqui:

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e este:

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publicado às 20:44


Isto é hilariante 😂

por beatriz j a, em 23.09.17

 

 

 

publicado às 12:03


Simpatia, empatia e compaixão

por beatriz j a, em 23.09.17

 

 

O que é desejável num professor? A simpatia, a empatia e/ou a compaixão? A simpatia e a compaixão mas não a empatia, diria.

A simpatia, essa impressão de afinidade derivada de certas características que valoramos positivamente nos outros é muito importante porque a sua oposta, a antipatia, torna difícil o empenho no trabalho com os outros, neste caso os alunos. É uma espécie de repelente. Nessa medida, se um professor tem antipatia por um aluno ou turma tem que ter uma estratégia de negação da negação, isto é, que inverta o valor negativo do seu juízo sobre os outros que lhe são antipáticos pois todos sabemos como é difícil trabalhar com pessoas que nos são antipáticas.

A empatia, a não ser superficial, não só não me parece necessária como até me parece poder ser um empecilho na medida em que impede a acção. Será bom que um professor se aperceba do desconforto de um aluno ansioso quando tem que expôr-se de modo a ter cuidado no modo como lhe constrói a confiança mas, não será bom que sinta o seu sofrimento, tal qual, pois isso inibe-o de o ajudar, pela sua própria incapacidade de suportar o sofrimento. Ora, é necessário que os alunos sintam algum desconforto senão nunca evoluem e é necessário que o professor lhes provoque, sempre que necessário, esse desconforto.

Já a compaixão, por ter uma componente cognitiva dominante em que compreendemos a posição dos outros, sem a sentir como nossa, impele à ação e à vontade de ajudar. Por exemplo, embora não sintamos o que é estar na pele de um refugiado de guerra, compreendemos as dificuldades dessa situação e, por isso, somos impelidos a ajudar, na medida em que nos reconhecemos, todos, como seres humanos.

A empatia é uma emoção volátil e gera pena e se dependemos dela para ajudar, a própria ajuda será volátil e inconsistente. A compaixão gera a compreensão que, não sendo volátil, mobiliza a vontade racional.

 

(acho que isto é válido para outras profissões do género, quer dizer, que impliquem relações humans em certas circunstâncias assimétricas)

 

publicado às 05:57


Just some peace

por beatriz j a, em 20.09.17

 

 

 Adriana Villagra

 

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publicado às 22:58


dos alunos - tendência preocupante

por beatriz j a, em 20.09.17

 

 

Dantes, apanhávamos, muito de vez em quando, numa turma, um alun@ com algum problema de ansiedade. Agora é sempre, são vários e em todas as turmas e, não são pequenos problemas. São problemas que implicam andarem com medicamentos de SOS... numa turma podemos ter miúdos com ataques de pânico de ficarem com convulsões no chão, miúdos com síndrome de asperger, com epilepsia, uns quantos a ser tratados por depressão, disléxicos... é uma tendência tão forte que se nota mesmo que estejamos distraídos. A quantidade de miúdos que são acompanhados por psiquiatras está a aumentar exponencialmente. Isto quer dizer que uma percentagem cada vez maior de miúdos está num quase constante sofrimento. Uma pessoa tem de fazer das aulas ambientes positivos e de segurança para os miúdos porque estas idades são cabos bojadores. Mas é difícil com estes problemas todos.

Depois, há médicos que não têm um minuto para fazer um relatório ou uma porcaria dum papel qualquer em que digam os protocolos de procedimentos para ajudar os miúdos de cada vez que têm ataques de pânico ou de ansiedade de modo que somos nós, professores, que temos de fazer de enfermeiros, psicólogos e o diabo a nove. 

Qualquer coisa muito doentia se passa nesta sociedade que atinge os miúdos com uma pressão constante e impossível de aguentar. Não admira que muitos se alienem nos jogos, nas redes sociais, na pornografia e sei lá mais em quê. 

 

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publicado às 22:10


Quando os alunos têm piada :)

por beatriz j a, em 20.09.17

 

 

No primeiro dia de aulas disse a uma turma do 10º ano que temos que ir todos para a aula com a cara nº1. 'O que é isso?', perguntaram. Isso é, 'uau vamos para a aula de Filosofia! Espectáculo!' Diz um miúdo, 'então e o que acontece se não trouxermos a cara nº1?' Responde outro, 'levas falta de material'  ahahah  fartei-me de rir, teve mesmo piada.

 

publicado às 17:46


Citação deste dia

por beatriz j a, em 20.09.17

 

 

Quando a nossa indignação for maior que o nosso medo, então sim, discutiremos razões em vez de colocações. E viveremos, como os outros portugueses, sem pânico de nos desmembrarem a família em cada ano que começa.

Aldous Huxley escreveu algures que a ditadura perfeita teria a aparência da democracia. Que seria um sistema de escravatura onde os escravos teriam amor à sua escravidão. No início deste ano escolar, abraço os professores do meu país e ouso sugerir-lhes que pensem no que acabo de escrever.

(Santana Castilho, À consideração dos professores do meu país)

 

publicado às 17:36


A rota das equivalências

por beatriz j a, em 20.09.17

 

Mais dois comandantes da Proteção Civil conseguiram licenciaturas graças a equivalências

 

Estava aqui a pensar a rota das equivalências: primeiro fizeram uma formação sobre cuidados a ter na floresta e tiveram equivalência a técnicos superiores de prevenção; depois organizaram uma sardinhada assada na brasa (fogo) e tiveram equivalência a bombeiros; finalmente organizaram a evacuação, ordeira, de umas dezenas de pessoas do recinto da sardinhada e tiveram equivalência a técnicos de organização estratégica de populações civis. Com este impressionante currículo pediram equivalência a licenciatura de Engenharia Técnica e Social.

 

publicado às 17:13


Para pensar - poder judicial

por beatriz j a, em 19.09.17

 

Poder Judicial

 

publicado às 07:10

 

Centeno presidente do Eurogrupo?... Ui, que asneira!

 

publicado às 07:10

 

 

‘Most of the white people I have ever known,’ James Baldwin once wrote, ‘impressed me as being in the grip of a weird nostalgia, dreaming of a vanished state of security and order.’ Today, longing for the ancien régime increasingly defines the Atlantic seaboard’s pundits as much as it does the fine people defending the honour of Robert E. Lee. It remains to be seen whether America, Britain, Europe and liberalism can be made great again. But it already seems clear that the racial supremacist in the White House and many of his opponents are engaged in the same endeavour: to extend closing time in their own gardens in the West.

What Is Great about Ourselves, Pankaj Mishra

 

publicado às 06:57


You Can't Always Get What You Want

por beatriz j a, em 18.09.17

 

 

 

publicado às 18:08

 

 

... até lá, os professores que se lixem...

 

Divulgação – Concentração Ministério Educação 20 setembro – 4ª Feira 14H30

via http://www.arlindovsky.net

 

publicado às 14:09


Leituras pela manhã

por beatriz j a, em 18.09.17

 

How ‘white people’ were invented by a playwright in 1613

 

publicado às 05:56



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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