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Isto deve ter custado :))

por beatriz j a, em 03.06.17

 

 

 

publicado às 13:29


Zebra questions

por beatriz j a, em 03.06.17

 

 

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 shel silverstein

publicado às 06:24

 

 

Os 60.000 euros que envergonham a Justiça portuguesa

Lamentável, em primeiro lugar, pelo conteúdo das decisões judiciais, no que revelaram de incompreensão do papel da liberdade de expressão numa sociedade democrática e de provinciano corporativismo que chegou ao ponto de o Tribunal da Relação de Lisboa, ao fixar em 60.000 euros o valor da indemnização a pagar pelas ofensas feitas ao presidente do STJ, o ter justificado tendo em conta que esse era o valor médio que o valor vida assumia na jurisprudência do STJ! Igualmente chocante e lamentável, e inédita no nosso país, foi a condenação da mulher de um jornalista pelo artigo escrito pelo marido, já que teria beneficiado do seu salário!

 

Mas para além da forma lamentável como os tribunais nacionais, nas suas decisões, não foram capazes de se afastar da omnipresença do juiz Noronha do Nascimento, importa referir que o próprio presidente do STJ não se coibiu de estar presente em sessões da audiência do julgamento na 1.ª instância, condicionando, inevitavelmente, as sessões, ao mesmo tempo que se ia pronunciando publicamente sobre a necessidade de a comunicação social ser condenada a pagar pesadas indemnizações!

 

Condenado em Portugal, o jornalista recorreu a Estrasburgo, que lhe deu razão, esclarecendo que tinha o direito de escrever o que tinha escrito e censurando as decisões judiciais portuguesas por confundirem opiniões com afirmações de facto, não terem em conta a totalidade do artigo e o seu interesse público, terem fixado um altíssimo valor de indemnização e terem condenado também a mulher do director do PÚBLICO. Uma vergonha.

 

publicado às 18:36

 

 

 

publicado às 13:52


Em busca de um tempo perdido

por beatriz j a, em 01.06.17

 

 

 

 

 

Gostava de ter feito as viagens ao Magreb e ao Médio Oriente no final do século XIX ou até nas primeiras décadas do século XX. Há uma magia muito grande nesses sítios e de cada vez que leio relatos de viagens dessas épocas - como o da Gertrude Bell, o do Lawrence da Arábia ou o do Capitão James Riley, só para dar os exemplos mais impressionantes- vejo essa magia multiplicada por mil.

Não sei bem porquê mas acho que se deve ao facto de que, até à véspera da Segunda Grande Guerra, não só se vivia ainda antes da serpente e da maçã, numa inocência que essa guerra matou, como ainda se tinha os pés na Antiguidade. Quer dizer, o Renascimento da Antiguidade ainda estava muito presente. Havia o ideal da procura do saber guida pela visão inteligente dos clássicos e essas viagens eram acima de tudo uma procura de raízes das coisas. Eram ao mesmo tempo uma viagem no espaço e no tempo. As próprias coisas, monumentos e isso, ainda estavam num estado que considero 'poético'... naquele esplendor da imponência isolada, rodeados de nada, antes da comercialização, das multidões de turistas e da tecnologia.

Cada viagem dessas era uma viagem ao passado. Agora é mais difícil. Por exemplo, fui ao mercado das especiarias na Turquia e todos os vendedores tinham uma máquina para embalar as especiarias no vácuo...

No sul do Egipto e ao longo do Nilo ainda se sente a magia do passado porque os templos estão no deserto e não há nada à volta. A imponência de Abu Simbel ou de Karnak ou até das pirâmides, se as virmos do lado do deserto estão intactas. E há aldeias núbias milenares que continuam tal qual como eram.

Também na Túnisia ainda se sente a magia do Sahara e das grandes dunas. Mas andei lá de 4x4 com ar condicionado... o que não tem magia nenhuma. Andei de camelo. Fizémos um passeio de umas horas e deu para ter a experiência e a intuição do que é uma viagem dessas naquele cenário absoluto.

Resta imaginar porque hoje em dia certos autores, ideias, ambientes, atmosferas e ideais parecem-se muito como os templos que vemos no Egipto, enterrados nas areias do deserto, já só com os capitéis à vista...

 

publicado às 22:06

 

Putin já admite interferência de hackers russos nas eleições nos EUA

 

É que onde antes se matavam dois coelhos com uma só cajado e uma só cajadada, agora são precisos dois, e duas... pelo menos... para já, que o futuro agora está aberto...

 

publicado às 18:45

 

Professores marcam greve para o dia de exames nacionais

Fenprof e FNE unidas para paralisação marcada para o dia 21 de junho

 

Então mas uma greve aos exames que é uma medida radical com consequências drásticas é marcada assim, de cima para baixo? Sem se perguntar aos professores, sem que as pessoas estejam mobilizadas, sem sequer tocarem em pontos importantes, decisivos, da educação? 

Isto é para fazer da greve um fiasco? É que nenhum professor faz uma greve a exames, iniciativa que implica um sacrifício para os alunos e um sacrifício pessoal, assim sem mais nem menos... Há aqui algum propósito subterrâneo que eu não esteja a ver?

 

publicado às 18:37


3 notícias que explicam muita coisa

por beatriz j a, em 01.06.17

 

 

A dívida pública fixou-se em 247,4 mil milhões de euros em abril, mais 3,9 mil milhões de euros do que o registado no final de março, divulgou hoje o Banco de Portugal.

 

Para perceber porque é que a dívida sobe à razão de 4 mil milhões de euros por mês leia a notícia seguinte onde ficamos a saber [já sabíamos] que ninguém percebe um boi de finanças...

 

Montepio duplica de valor em dois dias e ninguém sabe porquê

 

Para perceber a razão do país andar eternamente em crise leia a notícia seguinte onde se percebe que os cargos aqui são ocupados, preferencialmente, por corruptos, incompetentes medíocres.

Valentim anuncia que é candidato à Câmara de Gondomar | Isaltino Morais regressa à política e é candidato a Oeiras

 

 

publicado às 17:00


Citação deste dia

por beatriz j a, em 01.06.17

 

 

Blockbuster CGI movies; the relentless extrusion of Greatest Hits CDs by the megastars of the recording industry; the all-encompassing mania for video gaming, in which mature adults have been co-opted into the shamelessly infantile principle of mindless play; the transmutation of collectivity into social media’s mere connectivity: these are the lineaments of a culture that is not the spontaneous production of free human beings, but rather something done to them in their unfreedom.

(...)

The hardest task facing any emancipatory politics today is to encourage people to think for themselves, in a way that transcends simple sloganising and the dictates of instrumental reason. True critical thinking requires not just a refusal to identify with the present structures of society and commercial culture, but a deep awareness of the historical tendencies that have brought about the current impasse, and of which all present experience is composed.

(Stuart Walton)

 

publicado às 06:11

Pág. 7/7



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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