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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
"Your body hears evervything your mind says. Stay positive." (?)
... que o livro está caro...
Injustiça - atribuirem-nos faltas que não cometemos e castigarem-nos por elas.
Não existe medicina do tempo.
O tempo é espaço
campo semeado
nos trilhos dos nossos passos.
Onde as raízes cresceram
enterradas em profundura
nenhum tempo é medicamento de cura
- nem as raízes se arrancam
sem risco de certa loucura
dos torrões que se desgarram
e deixam ferida profunda.
Acaso as ondas deixam de se levantar?
O seu recuo momentâneo não aplaina os abismos do mar.
Sim, podemos voltar as costas
recusar olhar
podemos até para longe viajar
não ouvir o marulhar
mas
toda a vez que olharmos concha ou búzio
volta a crescer em nós o mar.
bja
[não editado]
Sign language is full of beauty and plasticity and is able to create the magic of poetry and to involve people in a dream world full of fantastic images . It serves to confess, to philosophy, to discuss or make love. It is full of symbolic power ... The soul that escapes through his fingers for them is life itself . " (Oliver Sacks ) .
* Amanhã é dia de voltar ao trabalho...
* Acabo de ler um notícia [já um pouco antiga... ando sempre desactualizada de certas notícias sociais] que não me fez bem... as pessoas magoam os outros, usam-se deles como coisas e depois voltam-lhes as costas e... para quê? Para terem vidas superficiais, vazias e novelísticas...
* Li metade dos livros que queria ler nas férias...
* Não faço ideia do meu horário deste ano lectivo que vai começar: que turmas/anos vou ter para poder fazer trabalho de preparação. Só sei as que duas que já tinha e vou manter [espero]...
Enfim...bad day. Mesmo.
Espanha
by Jose Palazon Osma
Hungria
da net
Duong Quoc DInh
Outro grande filme. Sobre as raízes do racismo e daquela mentalidade provinciana americana em geral. Pouco valorizado, talvez por ter uma abordagem não demagógica nem populista. Tem uma única cena violenta com um indivíduo negro. Acho que é o único filme que conheço que aborda o tema no sentido de compreender o racismo e o fanatismo intolerante na sua génese e não apenas de o explorar nas suas manifestações de violência com 'os bons e os maus' como fazem os outros. Aliás, o filme é tão bom a compreender a origem do ódio extremista que podia ser sobre a homofobia ou o sexismo ou a intolerância religiosa, por exemplo.
Passa-se no Iowa. O FBI pensa que um grupo de extremistas de lá anda a matar judeus, negros e gays e manda uma agente infiltrar-se para descobrir. A agente estabelece ligação com o principal suspeito e a história desenvolve-se a partir daí. O principal suspeito é o personagem principal do filme, o individuo que é traído por todos: pelo amigo, pelo governo, pelo banco e, no fim, por ela. Faz parte dum grupo de gente (tipicos americanos de classe baixa) que perdeu os pais/filhos no Vietnam, as quintas para os bancos e multinacionais, descrê do governo e das leis que os tramam sempre e a quem vêem como inimigos a abater numa guerra patriota. Esses grupos atraem os frustrados da vida que querem vingança e psicopatas à procura de license to kill.
Confiam numa interpretação provinciana da Bíblia e nas armas e treinam os filhos, desde que nascem, nas duas coisas. Educam os filhos entre os discursos dos padres sobre as tradições, a ordem patrialcal, o diabo, os judeus, a SIDA, os polícias negros, o juízo final, por um lado e, por outro, a ideia de uma Terra Prometida aos justos, que são eles, claro.
Desde que nascem que são inculcados com estas ideias e práticas de modo que é o que acham normal. Crescem a odiar os gays, negros e os judeus e a acreditar que não são seres humanos mas alvos inimigos a abater.
São pessoas contraditórias. O filme é bom nisso de mostrar-nos as contradições das pessoas: como pessoas inteligentes são capazes de actos estúpidos, como pessoas afectuosas são capazes de actos de enorme violência e ódio. E como inventam sempre desculpas, pseudo-justificações, racionalizações, para o mal que fazem.
Ela, a agente infiltrada, está dividida entre ele, por quem se apaixona, de início, e os filhos dele, de quem gosta e o FBI, que não hesita em matar todos os que quer tirar do caminho e que usa as pessoas como coisas. Ninguém é inocente, a não ser as crianças e as vítimas que morrem às mãos destes grupos de fanáticos.
Um filme que nos põe a pensar e que ensina alguma coisa sobre as consequências das sociedades corruptas, cheias de desigualdades, guetos e injustiças sociais e a importância da educação humanista na formação de sociedades tolerantes e inclusivas.
Os actores excelentes, desde os dois principais protagonistas até às crianças. Um filme excelente. Acaba mal, claro. Deixa-nos um amargo de boca pela tristeza que é ver seres humanos com enorme potencial decente tornarem-se indecentes sem remissão. É sempre mais fácil pensar que os maus são completamente maus e os bons são completamente bons. Mas a realidade raramente é assim.
Costa Gravas é um realizador preferido. 'Engagé', como se costumava dizer, de todos os que acreditavam e praticavam o direito e, o dever, de serem vozes activas no mundo, de não se fecharem nos seus casulos culturais mas, pelo contrário, tentarem ser um motor de mundança no mundo com a sua vigilância e voz incómoda. São filmes políticos, muito inteligentes e penetrantes, nada maniqueístas.
O primeiro filme que vi dele foi Missing, que conta a história do desaparecimento de um jornalista americano que vive com a mulher no Chile durante o golpe de Estado, nos anos 70. A personagem mais importante nesse filme é o pai dele, que vai para o Chile para tentar, com a nora, saber do seu paradeiro. A decepção dele, um americano daqueles patriotas de classe média, à medida que vai descobrindo o envolvimento do seu próprio país nos crimes do Chile dessa época e a brutalidade do desprezo pela vida humana e por tudo que se atravessa no caminho do poder é perturbadora e comovente e incomoda-nos a nós que a vemos.
O filme tem cenas que são como bofetadas, como alguém que levanta uma coberta e nos mostra uma realidade que não sendo a nossa, também é, porque somos humanos.
Com o vagar imposto pela burocracia, os concursos para seleccionar os novos assistentes operacionais que tanto vigiam os recreios como limpam os WC já arrancaram em muitas escolas. Sem surpresa, os directores vêem chegar currículos de licenciados.
Nós com excesso de alunos e milhares colegas sem alunos... licenciados a concorrer para trabalhos que requerem o 9º ano e não mais... um desperdício de recursos, de talentos, de jovens que hão-de acabar emigrados... porque, como se sabe, estamos com excesso de jovens e falta de reformados...
Chemical Formula: Pb2CuCl2(OH)4
Locality: Higher Pitts, Mendip Hills, Somersetshire, England.
Diaboleite is a blue-colored mineral. It was discovered in England in 1923 and named diaboleite, from the Greek word διά and boleite, meaning "distinct from boleite". The mineral has since been found in a number of countries.
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