A roda da fortuna. 1863. Edward Burne Jones

"... decir que las matemáticas sólo tienen que ver con los números es como decir que el arte es el estudio de la composición química de una pintura. (...) Las matemáticas son un camino de acercarse al infinito. Y esa es su belleza." (Edward Frenkel, professor na Universidade de Berkeley)

Transhumanismo: Hay una pequeña élite que tiene el poder. Y lo tiene porque sabe matemáticas y tú no. 

 Excertos da entrevista que interessam a toda a gente:

"R. El principal problema es que en nuestras escuelas hoy en día no enseñamos a los alumnos de qué van en realidad las matemáticas ni para qué sirven, en vez de eso hacemos que memoricen procedimientos y cálculos que aparecen ante ellos desprovistos de cualquier significado. Matemáticas se convierte en una asignatura fría, aburrida, sin vida e irrelevante.

(...)

"R. Para empezar deberíamos abandonar esta obsesión por los exámenes y los test. Esto es parte de nuestra obsesión general por medirlo y calcularlo todo. Pero las cosas más importantes de la vida no se pueden medir.

Por supuesto, necesitamos exámenes en nuestras escuelas, pero lo que está ocurriendo hoy en día es que forzamos a los profesores a gastar gran parte de sus clases en preparar a los estudiantes para hacer exámenes. ¿Y cuál es la forma más obvia para preparles? La memorización. Así que, no sólo todo el mundo está estresado (profesores, estudiantes y padres), además los alumnos acaban memorizando fórmulas matemáticas y procedimientos sin comprender realmente nada. Las matemáticas entonces se convierten en un infierno y están deseando olvidarlo todo después del examen.

Lo que debemos hacer es presentar las matemáticas no como un conjunto de cálculos y procedimientos que se deben memorizar para superar un examen sino como lo que son realmente: un universo paralelo de belleza y elegancia, como el arte, la literatura o la música. Y debemos mostrar a los alumnos las conexiones entre las matemáticas y nuestra vida cotidiana, para que les motive estudiar."

(...)

"R. Cuando digo que sin matemáticas no hay libertad quiero decir que si somos unos ignorantes de las matemáticas no podemos ser libres, porque entonces estamos dando el poder a una pequeña élite, que es la que conoce y usa las matemáticas. Y las consecuencias de esto pueden ser perjudiciales. Las matemáticas son muy poderosas, pero ese poder puede no usarse para el bien, sino para el mal.

En la crisis económica global, por ejemplo, la élite usó modelos matemáticos inadecuados para generar enormes beneficios engañado al resto de la gente (y a veces también a ellos mismos)."

(...)

Otro ejemplo es la manipulación de las estadísticas económicas, que explico en detalle en un artículo en Slate. En 1996, una comisión nombrada por el gobierno de EEUU se reunió en secreto y alteró la formula para calcular el IPC, la medida de la inflación que determina los tramos impositivos y los beneficios sociales de millones de americanos. Pero apenas hubo una discusión pública sobre la nueva fórmula y sus consecuencias. ¿Por qué? Porque la gente tenía miedo de hablar sobre matemáticas. Tenían miedo de no entender las cosas y sentirse estúpidos. Así que se escondieron. Le dieron al gobierno la potestad de usar las fórmulas matemáticas como le viniera en gana. Tenemos que ser conscientes de las consecuencias que tienen nuestra ignorancia de las matemáticas.

(...)

Más peligroso aún, en mi opinión, es lo que está pasando con el desarrollo de la Inteligencia Artificial (IA). Para ser claros, estoy hablando de la Inteligencia Artificial General, la idea de que podemos construir robots con el mismo nivel de inteligencia que los humanos. Algunas personas, como Ray Kurzweil, hablan seriamente de la posibilidad de conectar nuestros cerebros a la nube en 20 años, en 2035, lo que permitiría transferir nuestras mentes a los ordenadores en 2045 (lo que el llama “singularidad tecnológica”). Lo que esto significa es que él, y otros como él, creen que los humanos no somos más que máquinas, y lo único que necesitamos es actualizar nuestro hardware y software.

(...)

Pero ¿adivina qué? En 2012 Kurzweil fue contratado en Google como director de ingeniería, al cargo del desarrollo de investigación de la IA. Y Google es la mayor compañía de tecnología de la información del mundo, que ha comprado todas las empresas de IA y robótica que ha podido. Recientemente ha pagado casi mil millones de dólares por dos start-ups que trabajan la IA, Deep Mind y Magi Leap.

(...)

Hace un año y medio, Google anunció la creación de un “comité de ética” para resolver cuestiones relacionadas con la IA. Bien, busqué en Google “comité de ética de Google” y no encontré ninguna información al respecto. En otras palabras, el desarrollo de la IA que es crucial para el futuro de la Humanidad, se pone en manos de Kurzweil, y no hay prácticamente ninguna supervisión. ¿Realmente queremos permitir que esto suceda? Es hora de que despertemos.

R. No creo que las matemáticas puedan explicarlo todo.

Rutile 

Chemical Formula: TiO2
Color: Blood red

Um tal de João Quadros escreveu um artigo de opinião mesquinho e xenófobo no Jornal de Negócios [Os avós de  Schäuble] no qual chama nazis, brutos, ignorantes e insensíveis a todos os alemães. Se o artigo não tivesse sido publicado num jornal com alguma reputação não seria digno de nota, de tal modo é ofensivo de um modo básico, mas a verdade é que o publicaram. Não que me admire muito, pois outro dia uma professora universitária foi convidada para ir ao Expresso da Meia Noite exibir a sua xenofobia básica contra os gregos. Este articulista, querendo criticar o espírito dogmático e duro de Schäuble, fê-lo exibindo esse mesmo espírito dogmático mas de um modo superlativamente empedernido e limitado. Parece ele que faz parte de um povo iluminado, que nós portugueses somos um povo culto, magnânimo, impoluto...

De facto, não estamos preparados para uma União Democrática Europeia, muito menos para uma Ordem Mundial, se cada povo vê os outros pelos olhos da xenofobia: os alemães são nazis, os gregos caloteiros, os portugueses calões, os árabes são muçulmanos, os muçulmanos terroristas... até mesmo dentro do país o Presidente exibe uma opinião segundo a qual os portugueses não são de confiança já que não serão capazes de respeitar-se e entender-se sem maiorias para obrigar...

Outro dia estava a ver na TV uma conversa sobre a decadência do sistema político português. Uma das pessoas dizia que em Portugal, um partido novo que quisesse chegar com outros valores não teria entrada pois os directórios têm o espaço político fechado. Logo a seguir perguntaram-lhe sobre a Grécia: disse que os dois gregos eram uns extremistas irresponsáveis e que era uma lição para Portugal, para 'esses partidozecos' que querem chegar e mudar as coisas... assim é difícil...

O conservador Cameron faz uma revolução

Governo acena com devolução da sobretaxa de IRS e lança simulador [entenda-se: se ganhar as eleições e se lhe apetecer, devolve uma pequenina parte do que tirou]

Passos: “Deem maioria absoluta ao PS ou ao PSD-CDS” [ou seja: CDS, PS ou PSD é tudo a mesma coisa de modo que é indiferente a quem dão os votos...]

Comissão Europeia abre investigação aprofundada à ajuda do Estado ao Banif [é sempre bom saber onde foram parar os 230 mil milhões de euros que demos ao Estado nos últimos 4 anos e porque é que a divída continua a aumentar]

...what's not to like?

Tanta cena sobre os extremistas perigosíssimos gregos e a necessidade de austeridade para compensar a Alemanha que tanto sofre a pagar a dívida grega... afinal quem é que aqui está a dinamitar quem? E a quem serve a austeridade? Quem é que anda a lucrar com a escravatura da dívida dos outros? Os dois gregos tinham toda a razão quando acusavam a UE de falta de solidariedade, de humilhar os mais fracos para lucrar, porque... é a verdade...

(ouça-se bem alto, claro, em modo 'repeat'

Sergei Polunin, "Take Me to Church" by Hozier, Directed by David LaChapelle ( a luz que inunda o espaço...)

Origem, França???

 directamente do FB

Captain Paul Watson

Alemanha já vem buscar médicos à saída das universidades

A Alemanha lida há vários anos com uma forte carência de profissionais e tem-se desdobrado em esforços para captar recursos qualificados. Mas houve algo que mudou entretanto, conta ao DN fonte ligada ao setor do recrutamento. "As unidades são mais seletivas. Procuram mais profissionais que tenham formação, cultura e língua semelhantes. Por isso têm apostado mais em Portugal, Itália ou Espanha em detrimento dos países de Leste ou árabes."

Daqui a uns anos, quando precisarmos de ir ao médico, vamos até à Alemanha. Quem diz um médico diz um engenheiro, um enfermeiro, etc.

Que futuro tem um país sem os seus jovens qualificados, com uma divída com que nunca poderemos saldar, juros de usuário, não de parceiros, com uma situação tão dramática que a sua sobrevivência depende de estarem todos caladinhos e quietinhos virados para o mesmo lado, género, play dead, para não sobressaltar as hienas [credores] e serem comidos vivos, como disse o Presidente: queremos um governo maioritário na AR para que não haja oposição possível, que ninguém levante ondas [para se poder cortar ainda mais na função pública, nas pensões, mandar mais jovens para Inglaterra e Alemanha, dar mais dinheiro aos bancos, bombardear de vez o SNS, fechar as portas da escola pública, nomear incompetentes sem ter que aturar portugueses queixinhas, etc.] porque se alguém espirra em sentido contrário em Portugal, sobe logo a dívida, os mercados queixam-se, a Alemanha puxa-nos as orelhas, os credores baixam-nos a nota... enfim, estamos na situação do Sísifo... cujo esforço era tremendo e...  inútil... sem esperança, como se sabe...

Namíbia

imagens da Costa dos Esqueletos 

e da vida selvagem

No topo do Arco da Rua Augusta. Acho que todos os povos, tal como as pessoas particulares, se sobrevalorizam assim que têm uma oportunidade/pretexto para isso, seja encontrar ouro, petróleo, ganhar poder de um modo ou outro... 

 (fotografia da Anabela Simões)

E quella a me: «Nessun maggior dolore 
che ricordarsi del tempo felice 
ne la miseria; e ciò sa ’l tuo dottore. 

Ma s’a conoscer la prima radice 
del nostro amor tu hai cotanto affetto, 
dirò come colui che piange e dice. 

... e isto no FB :)))))

Juncker diz que Portugal se opôs a reestruturação da dívida grega antes das eleições

Que conjunto de... 'inverdadeiros' 😜

ETIQUETA DO TURISTA NUMA CAPITAL EUROPEIA

Lisboa: o turismo de chinelo

... porque os turistas andam de chinelos, bonés, mochilas e, ainda por cima, relaxados como se Lisboa fosse um destino de praia ou... estivessem de férias... o que por acaso... estão...

Isto é mesmo uma coisa saloia de portugueses idiotas. Os turistas andam de chinelos e carne à mostra porque está um calor desgraçado. Mesmo um português habituado a ondas de calor de 40º no Verão, assim que entra de férias [e alguns mesmo antes de entrar de férias, se o tipo de trabalho o permitir] atira a roupa comprida para um canto e vai logo pôr-se de calções, sandálias e capindós. Alguns não aguentam e fogem a correr para a Caparica, para Sesimbra, para o Guincho ou para o Algarve. Imagine-se ingleses e Alemães, pouco habituados a temperaturas acima dos 25º...

Se algum destes saloios que se queixam já foi a Londres ou a Nova Iorque, já viu por lá hordas de turistas que fazem os turistas em Portugal parecerem um grupinho, de calções, havaianas, mochilas e até, coisa que cá se vê pouco, atirados para cima duma relva qualquer a fazer a sesta. Que diabo, aqui ao lado na Andaluzia, há um bom par de anos, lembro-me de andar de sandálias, calções e túnica, a despejar garrafas de litro e meio de água pela cabeça abaixo por não aguentar aquele calor de 45º! Para um turista do Norte da Europa, Portugal já é meio africano [montes deles acham que o que se vê do outro lado do Tejo é Marrocos 😊] e os portugueses são meio marroquinos. Não sei qual é o problema disto... não percebo.