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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Se isto abrir na minha escola (espero que sim) peço à colega que me deixe ir assistir às aulas para aprender :)
nota: afinal é só para as escolas primárias... 😡
A lua de Saturno. Parece uma esponja de gelo.
Na mitologia grega Hiperion (Ὑπερίων) que significa, o que caminha nas alturas, é um Titã, filho de Urano (o Céu) e de Gea (a Terra). Saturno era outro Titã (da mitologia romana, equivalente e Cronos, o grego), é o Tempo que devora os recém-nascidos de Reia, sua mulher, por temor a ser destronado por um deles...
THE MOMENT
The moment when, after many years
of hard work and a long voyage
you stand in the centre of your room,
house, half-acre, square mile, island, country,
knowing at last how you got there,
and say, I own this,
is the same moment when the trees unloose
their soft arms from around you,
the birds take back their language,
the cliffs fissure and collapse,
the air moves back from you like a wave
and you can't breathe.
No, they whisper. You own nothing.
You were a visitor, time after time
climbing the hill, planting the flag, proclaiming.
We never belonged to you.
You never found us.
It was always the other way round.
-- Margaret Atwood
...porque de outro modo não se compreende esta ingerência do STJ num assunto de natureza económica e política. Se houve, gostava de saber que ilegalidades foram essas.
via ching yang tung
Um filme de ficção científica que afinal é uma história de amor. Não só de duas pessoas mas amor pelo planeta. Enfim, vê-se. A parte da tecnologia é gira.
Uma tese de doutoramento com 26 páginas e duas entradas apenas na bibliografia, uma delas é ele próprio :)))
Usually adult males who are unable to make emotional connections with the women they choose to be intimate with are frozen in time, unable to allow themselves to love for fear that the loved one will abandon them. If the first woman they passionately loved, the mother, was not true to her bond of love, then how can they trust that their partner will be true to love. Often in their adult relationships these men act out again and again to test their partner's love. While the rejected adolescent boy imagines that he can no longer receive his mother's love because he is not worthy, as a grown man he may act out in ways that are unworthy and yet demand of the woman in his life that she offer him unconditional love. This testing does not heal the wound of the past, it merely reenacts it, for ultimately the woman will become weary of being tested and end the relationship, thus reenacting the abandonment. This drama confirms for many men that they cannot put their trust in love. They decide that it is better to put their faith in being powerful, in being dominant. —Bell Hooks
e-mail que me chegou devidamente identificado do qual omiti a identificação do autor.
Fui convocad@ pela Diretora para ser Examiner do PET, no final do 2º período, tendo entregue um pedido de escusa bem fundamentado, mas que não foi aceite.
No início do 3º período fiz a formação do PET, mas a partir daí não acedi à plataforma, logo não estava certificad@ para este serviço externo.
No entanto, fui convocad@ pela Escola, por vezes fora do prazo, para fazer as orais deste exame, tendo sido interrompid@, durante as minhas aulas, para saber qual a razão por que não estava na escola X ou Y a fazer o serviço do Cambridge, tendo respondido que estava a dar aula aos meus alunos, porque era essa a minha prioridade.
Algum tempo depois começo a receber convocatórias para aceder à plataforma para creditação, a qual não tinha sido necessária anteriormente para as orais, logo revelando aqui uma grande incoerência.
A partir daí tenho recebido convocatórias semanais para aceder à plataforma Fronter, durante a componente não letiva, e têm-me sido marcadas faltas injustificadas, quando permaneço todo o tempo na escola a cumprir o meu horário.
Na última sexta-feira fiz questão de passar todo o tempo da CNL na Direção e, após algumas provocações, solicitei à diretora a password para aceder (porque posso já não a ter, ou não ter recebido) e esta disse-me que tinha de ser eu a solicitá-la ao Cambridge como se fosse eu @ interessad@. Além disso, informou-me que a partir da próxima semana as convocatórias irão ser de 3 em 3 dias.
Esta situação está a tornar-se insuportável, tendo, inclusivamente, sido informada, que, se continuar a faltar, posso ser despedida com justa causa.
Acho que os Agrupamentos de Escolas deveriam estar mais informados sobre os procedimentos nesta situação e que a comunicação social deveria dar mais informação ao público sobre este vergonhoso MEC.
Aquela mulher horrorosa que tem o dom de Midas ao contrário continua a publicar em jornais... às tantas ainda lhe pagam... agora, de repente, abri uma página e dei de caras com a fulana. Até me engasguei com o almoço...
Alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos vão ter aulas extra para se preparar para os exames nacionais. As escolas públicas estão a planear estes apoios com recurso a créditos de horas ou à boa vontade dos professores.
Recorrendo aos créditos horários - nos casos em que estes existem - ou à boa vontade dos seus professores, muitas escolas públicas estão a preparar aulas de apoio para os alunos que queiram tirar as últimas dúvidas antes dos exames nacionais.
Os diretores das escolas dizem que esta é uma tendência que se tem vindo a tornar rotineira nos últimos anos. No entanto, a oferta não é promovida nem alvo de qualquer dotação adicional pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) estando dependente essencialmente da capacidade de gestão das escolas e da boa vontade dos seus professores, que nada recebem pelas atividades extras.
Todos os anos os professores marcam, voluntariamente, aulas com os seus alunos antes dos exames para tirar dúvidas, fazer algumas revisões, fazer exercícios, etc. Só que não é oficialmente reconhecido. São aulas que damos graciosamente para ajudar os alunos, nos intervalos do trabalho regular. A diferença é que este ano essas aulas serão em maior número e de modo mais intensivo dadas as confusões da colocação de professores que duraram até Outubro. Por essa razão, este ano esses professores deviam ser pagos com horas extra.
Dribblack via Arteide
Vejo nesta imagem uma metáfora da UE, monstro grotesco de olhos arregalados e boca aberta com quem cada vez menos os cidadãos se identificam, onde o pastor de cana na mão manda no rebanho amedrontado sob um céu ameaçador.
Herbert List, Grotesque Figure, Park of Palazzo Orsini, (aka Park of the Monsters / Parco dei Mostri), Bomarzo, Lazio, Italy, 1952
Os profetas da desgraça, cínicos que vigiam os passos que a Grécia dá à borda do abismo já não conseguem disfarçar o contentamento e o gáudio com os títulos que vaticinam a saída da Grécia da UE num estado de aflição tremenda.
Depois de anos a enterrar dinheiro na Grécia, dizendo mal mas sempre disposto a mais, sabendo que ia directamente para os bolsos de corruptos e ineptos a Alemanha recusa agora -agora que eles têm um governo sério que está disposto a enfrentar a corrupção, o desperdício, o desemprego, a baixa produtividade e a estagnação da economia- dar mais dinheiro à Grécia. Até parece que não querem que se ergam e que o que queriam era que os corruptos continuassem no poder. Aquele ministro alemão das finanças que se acha o CEO da Europa até teve o descaramento de sugerir que o Tsipras fizesse um referendo às suas políticas como se não tivessem sido democraticamente eleitos sem mentiras no programa eleitoral e, como se a sua [do alemão] política de bullying à Grécia tivesse sido referendada por alguém...
[Conheço gente assim: apoiam os prevaricadores, cobrem-nos em tudo e até os promovem sabendo que em troca têm o seu apoio incondicional para tudo. Em contrapartida, se aparece alguém que não se dobra aos seus interesses egoístas e anti-democráticos, fazem-lhe bullying, ostracizam-no e ainda o acusam com calúnias e esquemas de ser o causador das coisas se degradarem...]
O que se passa aqui é um sistema de vassalagem em tudo idêntico ao medieval, embora com as máscaras da democracia, que já não existe como prática, o que qualquer um que não seja cego vê nesta União desunida onde os mesmos que fazem conluio com grandes multinacionais para fugirem ao fisco, obrigam outros a empobrecerem até à auto-destruição, para benefício de alguns, onde as decisões são tomadas contra as pessoas para favorecer bancos, contra certos países para favorecerem outros, onde a Alemanha já não esconde as suas pretensões imperialistas, onde os ingleses, para saberem se têm hipóteses de certos referendos vão directamente falar com a senhora Merkele, onde Portugal é admoestado por estar endividado e não baixar o défice ao mesmo tempo que é obrigado a empobrecer, a destruir a economia e a exportar os que poderiam estar a dinamizar a economia.
É por isso que os ingleses querem ir-se embora... cada vez suportam menos a centralização Huna das decisões. A UE tem ao leme o capitão gancho, com mão de ferro, mas viaja sem rumo porque a política da Alemanha, serve-a a si e mais ninguém.
A Alemanha não contava com pessoas sérias no governo grego e tem usado a superioridade da sua posição de poder para fazer bullying aos gregos, ostracizá-los e quebrá-los, não por os gregos querem agora algo obsceno ou irracional, pois a obscenidade foi o dinheiro que lá enfiaram nestes anos todos a troco de nada e de muita corrupção, mas justamente por os gregos recusarem a irracionalidade da austeridade e do sistema de vassalagem e quererem sair da situação de fatalidade miserável em que se encontram.
Eu acredito na posição grega de exigir a democracia que estava prometida, e mais, acredito que vão sair disto por cima, talvez não no curto prazo, mas hão-de sair disto por cima.
A Grécia já não tem nada a perder:
Em 1º lugar, a situação deles fora da UE é igual à situação deles dentro da UE com a manutenção da austeridade. Ficavam na mesma. Podia dizer-se, 'Ahh mas dentro da União têm o apoio dos outros países se necessitarem'. Pois mas o problema é esse mesmo: é que não têm! Desse modo estar dentro com uma sentença de morte é igual ou pior a estar fora, que sempre têm outros mecanismos para se orientarem;
Em 2º lugar, têm o povo unido nesta decisão, porque o próprio povo já percebeu que a Europa não quer saber deles para nada. As estrelinhas da bandeira e o Hino da Alegria são para inglês ver... mas já nem os ingleses enganam.
Em contrapartida, se a Grécia sair, a UE desmorona-se. Não imediatamente, claro, que a Alemanha sem isto não é nada no grande esquema das coisas, como quer ser, de modo que vai vender uma cola para colar os cacos, mas acaba por desmoronar-se por ter perdido o seu sentido o seu propósito. Quem acredita numa Europa mercantilista, traidora dos seus valores históricos que não consegue sequer manter os seus países dentro da União?
O Tsipras e o Varoufakis, se conseguirem sair desta situação vivos, sem se vergarem, são personagens daquelas que ficam para a grande História como heróis inspiradores com quem os povos se identificam e se 'salvam', por assim dizer, e com quem constroem a resiliência. É preciso ser-se excepcional e muito forte de convicções para se resistir a um bullying desta natureza, esta pressão de acordar todos os dias com a faca encostada ao seu pescoço e aos dos que de si dependem e mesmo assim não vergar e não perder convicção e força. Quem não vê isto é idiota.
E digo mais: são pessoas muito ocas aquelas que olham para este indivíduos e acham que são apenas mais uns e não vêem que são duma categoria à parte dos políticos ignorantes e menores, contabilistas sem génio, sem visão e sem envergadura que mandam na União a mando da Alemanha, das grandes coorporações internacionais e dos bancos [estes, a mando dos bandidos fabricantes de armas, traficantes de arte e de drogas]. O que não significa que não possam vir a cair no precipício, claro, mas se isso vier a acontecer a História os julgará como vítimas trágicas duma Europa cega, menor, gananciosa e sem visão, que para aí os empurrou, num acto de promessa traída.
At 3.35 - what about the student you dislike?
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