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Isto é só rir...

por beatriz j a, em 30.06.15

 

 

 

«Governo dá 10 milhões a intermediário» - Correio da Manhã

 

«´A boutique financeira` Perella ganhou mais de 10,3 milhões de euros com as privatizações da REN e da EDP, numa auditoria do Tribunal de Contas. A firma norte-americana foi subcontratada pela Caixa BI apesar de não estar pré-qualificada para o efeito, e recebeu 50% dos pagamentos realizados.» Correio da Manhã 29/6/2015

 

Boutique financeira :))) Que piada...

Porque é que os portugueses desconfiam das privatizações...? Porque é sempre isto... negócios para amigos, empresas vendidas a preço de amendoim a amigos, depois de extirpadas das dívidas à nossa custa.

Portugal não é o 5º país mais corrupto...? 

 

 

publicado às 19:14

 

 

 

... que colecção ali está...

Têm uma regra que diz que se alguém perturbar os trabalhos pode ser removido por ordem do Presidente... que conveniente...

O que entendem por perturbar os trabalhos é alguém sentir-se ofendido com as palavras de outrém. Então, se não gostam de alguém, de cada vez que esse alguém faz uma crítica que ofenda outro, o Presidente manda-o pedir desculpa como se fosse um mestre-escola a ensinar boas maneiras aos meninos e se a pessoa não pede desculpa manda-o sair; isto, mesmo se o ofendido já muitas vezes fez o mesmo... ou seja, quando um deputado amigo insulta um inimigo bate-se palmas mas se é o inimigo a insultar mete-se na rua...

 

Aquilo é um Parlamento, as pessoas que lá estão foram eleitas para falar pelos que as elegeram e não para agradar aos outros membros da casa. Num Parlamento há muitas vezes linguagem forte e emoções à flor da pele e por vezes se insultam, indirectamente, na maioria das vezes, por exemplo, dão a entender que outro é demagogo ou fascista ou seja o que for.

 

Não passa pela cabeça de ninguém castigar alguém por dizer de outro que o seu partido ou as suas políticas são fascistas. Pois no PE isso faz-se, porque aquilo já não é uma casa democrática e estas práticas de remover pessoas por não se gostar do que elas dizem [apesar dos próprios dizerem o mesmo ou pior] é uma táctica de bullying: serve para afastar por intimidação e é a marca da de mediocridade e da ausência de espírito democrático.

Quem vê isto percebe no que se tornou a UE: um local para uma data de pessoas -algumas completamente imprestáveis- ganharem uma pipa de massa em salários e subsídios à conta de outros.

 

 

 

 

publicado às 17:44

 

 

 

... mas é difícil...  eles não nos têm respeito e não são gente de confiança, como se vê por esta notícia. Estes e os que lá estiveram antes e querem estar a seguir. São iguais. Abuso para conservação de poder é o seu lema.

 

Lei das secretas é agressão grosseira de direitos fundamentais 

 

O regime consagrado na proposta da maioria “legitima uma devassa, no sentido jurídico do termo, violadora dos valores estruturantes do Estado de direito democrático”, lê-se no parecer.

 

A proposta foi fechada entre os partidos da maioria e mereceu o acordo do PS.

 

 

publicado às 17:29


Uma dúvida

por beatriz j a, em 30.06.15

 

 

 

... relativa à questão das interrupções voluntárias de gravidez deixarem de ser subsidiadas. O viagra é subsidiado pelo Estado?

 

 

publicado às 16:55

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 16:40


Kanye... what...?

por beatriz j a, em 30.06.15

 

 

 AHAH!

 

 

 

publicado às 08:47

 

 

 

... é: o que lhe mete mais medo? A certeza de uma austeridade suicida e escravizante dentro da UE ou a incerteza da vida fora da UE? Os gregos vão votar no menor medo, porque a Europa dos incompetentes espertalhões os pôs numa situação de não-não ou repulsão-repulsão.

É certo que acho que estes dois gregos não são nada estúpidos e já tinham pensado na possibilidade deste cenário... mas isso é outra história...

 

[a situação em que a austeridade nos deixou é tão instável que a crise grega teve efeito imediato negativo e dramático na bolsa. É isto que os gregos vão votar: se querem ou não esta armadilha que prende os países à divída para sempre]

 

 

publicado às 22:59


O que gosto nesta fotografia?

por beatriz j a, em 29.06.15

 

 

A geometria de linhas puras, as cores telúricas.

 

 Clovelly, Devon, England via Ching Yang Tung

 

 

publicado às 22:26


Ensinar Filosofia no corredor da morte

por beatriz j a, em 29.06.15

 

 

publicado às 20:44


UE: autonomia e democracia

por beatriz j a, em 29.06.15

 

 

 

Sem a autonomia dos indivíduos não existem sociedades autónomas.

 

Sem sociedades autónomas não existe uma união democrática de países.

 

Apenas numa sociedade democrática podemos educar para a autonomia, que implica a crítica, a discordância, a discussão, o princípio de que os outros também podem e devem, ocupar os lugares do poder, para participar na dinâmica da construção das instituições que servem a sociedade dos indivíduos.

 

Onde não há autonomia, somos escravos. Escravos de outros que tudo decidem por nós.

 

Onde não há educação para a autonomia [educação para a reflexão, a crítica, a discussão, a responsabilidade e a partilha de poder] as sociedades resvalam para tiranias, sejam capitalistas, comunistas, teocráticas, oligárquicas.

 

As sociedades tirânicas estão sujeitas a revoltas, induzidas pelas desigualdades, injustiças, etc. que decorrem da ausência de autonomia.

 

As revoltas nas sociedades sem autonomia são de acordo com a sua educação não-autónoma: o que sobra, quando não há palavra, discussão, crítica, partilha de poder e reflexão? Violência.

 

Logo, sociedades onde os indivíduos não são autónomos, são sociedades de/para violência.

 

Questão: a UE é uma União de sociedades autónomas, com indivíduos autónomos? Não me parece. No entanto, esse ideal de autonomia era um dos pressupostos da construção do projecto europeu na altura em que se falava em assegurar a paz.

 

.....................

Autonomia - palavra composta que vem do grego 'auto' que significa por si mesmo e 'nomos' que significa lei. Autonomia significa dar a lei a si mesmo. Não significa fazer o que se quer ou agir com espontaneidade ou por instinto ou prazer. Significa agir segundo a sua própria lei, o que tem implícito, ser capaz de reflectir e construir a sua própria lei, tornando-se independente de leis exteriores, sejam divinas, da natureza instintiva/sensorial ou de entidades/autoridades políticas não democráticas. 

 

(a partir de notas de leitura de C. Castoriadis)

 

publicado às 18:07

 

 

Um tipo que fez um acordo com as multinacionais para fugirem ao fisco se se instalassem no país que governava e que quando foi denunciado respondeu que toda a gente faz o mesmo... isto é só rir...

 

Ali está ele a dizer que do lado das instituições europeias têm sido fantásticos e os gregos são uns maus. E ele que até tem os gregos no coração! 

 

 

publicado às 12:07

 

 

... mais ou menos como profetizava Orwell.

 

 

 

publicado às 09:18

 

 

 

... mais ou menos como profetizava Orwell.

 

 

 

publicado às 09:15


Acordar no planeta do Big Brother

por beatriz j a, em 29.06.15

 

 

 

 

 

publicado às 08:41

 

 

Peter Paul Rubens, Daniel No Covil Dos Leões, 1615 (clicar para ver grande)

 

 

publicado às 21:10


A UE devia mudar o nome para CPE

por beatriz j a, em 28.06.15

 

 

... Coligação de Países Europeus, porque enquanto União foi um falhanço. Independentemente do lado em que se está nesta crise grega não é já possível negar o falhanço do projecto ser uma União de esforços, interesses, cultura, valores e objectivos.

 

“Well, nobody will be able to say that we did not try our best.

 

Everywhere there is the sight of leaders seeking to escape responsibility for a sorry state of affairs.

 

At the meeting of eurozone finance ministers on Saturday that ended the Greek bailout, the French finance minister, Michel Sapin, was the only one with enough humility to remark that maybe the Europeans had got some things wrong and that things might have been done differently, according to witnesses.

 

 

publicado às 20:54


Que bela fotografia!

por beatriz j a, em 28.06.15

 

 

Parece uma pintura renascentista. As expressões dos três que estão de frente... tudo com uma tensão e um movimento tão dramáticos... que olho, teve o fotógrafo...

 

 

ALEXANDROS VLACHOS / EPA

 

 

 

publicado às 16:51


Títulos enganadores... what else is new...?

por beatriz j a, em 28.06.15

 

 

Há docentes a classificar exames sem formação para avaliar estas provas

 

Dá ideia que para classificar exames é preciso um curso à parte e ser especialista e que este ano os exames estão a ser classificados à balda, por gente que não sabe como isso se faz...

A bolsa de classificadores e as acções de formação servem apenas melhorar os critérios de correcção através da eliminação dos factores que impedem a uniformização das classificações e 'endoutrinar' as pessoas da importância de seguirem à risca esses critérios de correcção do IAVE.

 

A intenção é uniformizar, uniformizar, uniformizar. Qualquer professor que já tenha dado um programa, e mesmo um que não o tenha dado pode perfeitamente classificar testes. Classificar e avaliar faz parte do trabalho diário do professor. Todos os professores sabem ler um teste da ciência/disciplina em que têm formação, ver os conteúdos pedidos, os critérios de avaliação, os cenários de resposta e, classificar com base nisso.

A maioria dos professores, quando dão disciplinas com exames obrigatórios, faz testes iguais (que classifica) na estrutura e critérios de classificação, aos dos exames nacionais. No mínimo, todos quanto dão ou já deram anos de exame deviam classificar exames.

 

Se todos corrigissem exames não davam 60 provas para ver, nem sequer 40. E, ao contrário do que diz o artigo, não tive duas semanas para corrigir. A correcção decorria entre 16 e 26. Dia 16, à tarde, deram-me as provas. Dia 17, toda a manhã e parte da tarde foi para trancar as provas, cabeçalhos, assinar e datar todos. Na véspera da entrega, toda a tarde e mais parte da manhã de dia 26 foi para confirmar as cotações de cada questão e somas nas provas, confirmar que tudo na grelha de Excel estava correctamente preenchido, passar tudo a tinta, preencher os cabeçalhos com a nota final, em pontos e em valores, em numeral e por extenso e apagar todo o lápis. Entre 16 e 26 meteu-se um fim de semana, de modo que, na prática, tive uma semana para o trabalho.

 

Considero que corrigir exames faz parte do trabalho do professor, se os exames são de conclusão do básico ou do secundário mas, se acham que é um trabalho tão extraordinário, o que estou a fazer, eu e outros, cuja especialização ultrapassa as nossas funções então paguem-nos o trabalho de acordo com a especialidade...

 

 

publicado às 14:02

 

 

Tese de doutoramento “Há vida para lá do trabalho” revela que os docentes não conseguem desligar-se da profissão no final de um dia de aulas. A autora da investigação, Maria Alexandra Costa, professora do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), obteve um dado curioso: segunda-feira é o dia mais difícil.


Durante duas semanas, no ano letivo passado, 100 professores do pré-escolar ao Ensino Secundário foram seguidos atentamente. Maria Alexandra Costa, professora do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), acompanhou os docentes e colocou-lhes várias questões em duas fases, ou seja, antes do início de mais uma jornada de trabalho e depois das portas da escola se fecharem. Na tese de doutoramento “Há vida para lá do trabalho – A relação entre a recuperação de recursos e o desempenho no trabalho”, a investigadora analisou um grupo profissional com elevados níveis de stress e concluiu que os docentes não conseguem desligar o botão quando chegam a casa.

A pesquisa revela que os docentes não conseguem recarregar baterias quando acaba um dia de trabalho, funcionando, por isso, como “uma bateria viciada”. “A partir do momento em que têm níveis de stress muito altos, não conseguem recuperar de forma a não sentirem stress no dia a dia”, refere a investigadora ao EDUCARE.PT. Quando o dia acaba e a porta de casa se abre, há muitos professores que têm aulas para preparar, testes para corrigir ou precisam de ajudar os filhos nos trabalhos para a escola. Nestas condições, é complicado interromper a rotina, desligar o interruptor e relaxar antes de ir para a cama. “Torna-se mais complicado, parece que o professor está sempre a trabalhar porque recorre a recursos semelhantes aos que usa no trabalho.”

 

ler o resto aqui 

publicado às 12:24


Radicais, extremistas, conservadores...

por beatriz j a, em 28.06.15

 

 

Sim ao referendo na Grécia com extrema direita ao lado do Governo

Os deputados do Aurora Dourada (partido neonazi) votaram a favor do referendo, ao lado do Além do Syriza e dos Gregos Independentes (que formam a coligação de Governo). A Nova Democracia (conservadores), o Pasok (socialistas), o To Potami (centristas) e o KKE (comunistas) votaram contra.

 

As qualificações dos partidos estão desactualizadas. Direita, esquerda... extremistas... o que os comentadores chamam extremista é o mero acto de defender a mudança, aproximar a UE do espírito com que foi criada, perceber que na lógica do senhor e do servo, o senhor não existe sem o servo de modo que o servo pode erguer-se e sair dessa posição por causa disso mesmo.

 

Hoje-em-dia, e não só na Grécia, já não faz sentido divididir em esquerda e direita partidos que defendem e praticam as mesmas acções. Veja-se que na Grécia, os partidos que estavam antes coligados no governo e que defendem a privatização, a aceitação de austeridade, etc. incluem socialistas, conservadores, comunistas, centristas...

Na realidade, face ao esvaziamento de conteúdo, significância e consequência das ideologias políticas [pense-se na dificuldade que o BE, em Portugal, tem tido em encontrar uma ideologia que lhe convenha], devíamos, se queremos ser mais precisos na sua qualificação, dividi-los em partidos conservadores e partidos de mudança: os primeiros querem manter sem alterações o satus quo, os segundos querem alterações.

 

Direita e esquerda nada significam já, a não ser palavras que se usam para manipular o eleitorado: o governo antes deste era do PS: privatizou, liberalizou o despedimento, começou a destruição da escola pública, enriqueceu banqueiros e amigos... tudo coisas que se atribuem à direita; o PS e o PC pelas câmaras do país agem do mesmo modo e, sem diferença, que o PSD e o CDS. O PC é aquele partido que fala muito nos trabalhadores mas depois só aprova greves se forem organizadas por eles nos seus termos e se o povo resolve manifestar-se por sua conta aparecem logo a dizer que isso é perigoso. Os militantes passam dos sindicatos para os governos... há 100 anos, quando as ideologias eram significantes e as diferenças entre direita e esquerda existiam, de facto, uma coisa destas seria vista como uma traição com direito a execução...

 

Em Portugal, só algumas [poucas] pessoas do partido que sobrou do BE querem mudanças mas não sabem como nem onde, nem com quem. Não sabem organizar e organizar-se. Nem me parece que sejam de acção mas apenas de palavras.

Portanto, em Portugal, infelizmente, só temos partidos conservadores, incapazes de ideias de mudança, incapazes de um pensamento sem medos. Não são prudentes, no entanto, como se vê pelo estado de miséria das populações, o desemprego, o excesso de divída e a leveza com que enchem os bancos e banqueiros de dinheiro à custa do futuro do país. Não são prudentes, são só medrosos. Prudência era querer assegurar o pagamento da dívida em condições que não nos levassem à ruína, à destruição da economia, à fuga de jovens, ao empobrecimento dos mais pobre e enriquecimento dos mais ricos.

 

Na Grécia os conservadores estiveram durante estes anos todos no governo. Na Europa todos lhes emprestavam dinheiro desde que se mantivessem sossegadinhos nas suas baias. Agora que elegeram pessoas que querem a mudança, todos lhes chamam extremistas, mas isso é porque, a própria ideia de mudança, quando não sugerida pela Alemanha, a todos parece um perigoso extremismo radical.

No entanto, a Europa mudou muito, naquilo que parecia ser a sua vocação e espírito, após a Segunda Guerra.

Nada de duradouro se há-de alcançar na UE enquanto não se pensar no desvio que se fez, porque se fez e no que se quer para o futuro. Porque neste momento a UE é um grupo de comerciantes a comerciar para ver quem Conserva as coisas como estão para manter o monopólio do poder e dos lucros.

 

 

publicado às 11:10

Pág. 1/10



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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