of the heart
that no sun can defrost
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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
(Have a lot on your mind? Old lady got you down? This mix is for you. Turn off your cell, dim the lights, roll a joint, and turn the A/C down to 60. It'll all make sense. [to de stress after dealing with nasty toxic people])
8 tracks songs-that-make-you-feel-better
Epoxy Flooring é uma empresa que faz pavimentos em 3D para acrescentar emoção, luz, ambiente, dimensão ou apenas divertimento à sua casa. Imagine-se o que é saltar da cama para uma queda de água, sair da banheira para um mar com golfinhos ou ter a cozinha dentro de um aquário! Super-fun :))
Georgia O'Keeffe , The Chestnut Grey, 1924. Oil on canvas.
(excertos do discurso de Jimmy Reid (1932 - 2010), activista do sindicato Clydeside, no seu discurso inaugural como Reitor da Universidade de Glasgow em 1972. - podia ter sido dito hoje e aplica-se a quase todos os países do mundo actual [tradução minha])
"Alienação é a palavra correcta e precisa para descrever o maior problema social da Grã-Bretanha actual. As pessoas sentem-se alienadas pela sociedade. Nalguns círculos intelectuais é tratada como um novo fenómeno. No entanto, existe há anos. O que acredito é que está hoje-em-dia mais espalhado e penetrante do que alguma vez foi. Deixem-me definir o que entendo por alienação. É o grito dos seres humanos que se sentem vítimas de forças económicas cegas que estão para além do seu controlo. É a frustração das pessoas vulgares excluídas dos processos de decisão. O sentimento de desespero e impotência que invade as pessoas que sentem, justificadamente, que o que dizem não tem nenhum impacto real no desenho e determinação dos seus próprios destinos...
A sociedade com estes valores leva a outra forma de alienação. Aliena pessoas da Humanidade. 'Des-humaniza', parcialmente, algumas pessoas, torna-as insensitivas, implacáveis no modo como lidam com os seus semelhantes, auto-centradas e gananciosas. A ironia é que são estas mesmas que são consideradas normais e bem-ajustadas à sociedade.
É minha sincera convicção que toda a pessoa totalmente ajustada à nossa sociedade actual necessita, mais do que qualquer outra, de análise e tratamento psiquiátricos.
Elas lembram-me a personagem da novela Catch 22, o pai do Major Major. Era um agricultor do Midwest Americano. Odiava coisas como seguros de saúde, serviços sociais, subsídios de desemprego ou direitos civis. No entanto, era um entusiasta das políticas agrícolas que pagavam aos agricultores para não produzirem. Do dinheiro que ganhou para não produzir alfafa ele comprou mais terreno para não produzir alfafa. Peregrinos vinham de todo país sentar-se a seus pés para aprender como ser um não-produtor de alfafa, de sucesso. A sua filosofia era simples. Os pobres eram pobres porque não trabalhavam o suficiente. Ele acreditava que o bom Deus lhe tinha dado dois braços fortes para que ele pudesse agarrar o máximo que pudesse para si próprio. É uma figura cómica. Mas pensem - não conhecem muitos como ele na Grã-Bretanha? Aqui na Escócia? Eu conheço.
É fácil e tentador odiar essas pessoas. É errado, no entanto. Elas são tão produtos da nossa sociedade e da sua alienação como os pobres. São perdedoras. Perderam os elementos essenciais da nossa Humanidade comum. O ser humano é um ser social. A realização pessoal, real, para qualquer pessoa, está no serviço aos seus semelhantes, homens e mulheres... O desafio que enfrentamos é o de desenraízarmos tudo o que distorce e desvaloriza as relações humanas.
Deixem-me dar dois exemplos da experiência contemporânea para ilustarar este ponto.
Recentemente vi um anúncio na televisão. A cena é um banquete. Um cavalheiro, de pé, propõe um brinde. O seu discurso está cheio de frases como, 'Este espécime de corpo inteiro'. Sentado ao lado dele está uma jovem mulher cheia. A imagem que ela projecta não é de pompa mas de ridículo. Ela está babada acreditando que é o objecto do elogio do homem. Então, ele conclui com uma piada cruel à mulher fazendo um trocadilho com o nome de uma marca de sherry. E todos riem. Um riso cruel. O ponto da publicidade é que os espectadores se identifiquem, não com a vítima mas com os que a atormentam. O outro exemplo é o de uma publicida com uma corrida de ratos onde estes são comparados aos seres humanos e se incentiva ao sucesso a qualquer custo.
Aos estudantes [da Glasgow University] faço este apelo. Rejeitem estas atitudes. Rejeitem os valores da falsa moralidade que subjaz a estas atitudes. Uma corrida de ratos é para ratos. Nós somos seres humanos. Rejeitem a pressão da sociedade para que anulem as vossas faculdades críticas sobre tudo o que se passa à vossa volta, para que mantenham o silêncio face à injustiça se isso prejudicar as vossas hipóteses de promoção e sucesso. É assim que se começa e antes de darem por isso são um membro de pleno direito da horda dos ratos. O preço a pagar é muito alto. Implica a perda da dignidade e espírito humano.
O lucro é o único critério usado pelas instituições para avaliar a actividade económica. O vocabulário em voga é mais apropriado para um zoo humano que para uma sociedade humana. As estruturas de poder que emergiram desta abordagem ameaçam e minam os nossos direitos democráticos. Todo o processo tende para a centralização e concentração de poder em cada vez menos mãos. Os factos estão à vista para todos os que os querem ver. Gigantes monopólios e consórcios dominam quase todos os ramos da economia. Os homens que controlam estes gigantes exercem um poder assustador sobre os seus semelhantes que é a negação da democracia.
O governo pelo povo, para o povo, é insignificante se não incluir decisões económicas pelo povo, para o povo. Isto não é uma mera questão económica. Na sua essência, é uma questão ética e moral, pois quem tomas as decisões económicas importantes na sociedade é quem determina as prioridades sociais nessa sociedade.
Nas suites olímpicas executivas, numa atmosfera onde o vosso sucesso é avaliado na medida em que podem maximizar os lucros, a tendência dominante é a de ver as pessoas como unidades de produção, entradas no livrinho da contabilidade. Para apreciar em toda a sua extensão a inhumanidade desta situação, é preciso ver a dor e o desespero nos olhos de um homem a quem dizem, sem aviso, que se tornou redundante, sem que haja alternativa à sua situação de emprego, com a perspectiva de, se for o caso de ter quarenta ou mais anos, passar o resto da vida no Centro de Desemprego. Alguém algures decidiu que ele é dispensável, desnecessário e que, portanto, deve ser deitado fora juntamente com a sucata industrial.
Tudo o que é proposto pelas entidades organizativas é calculado para minimizar o papel das pessoas, para miniaturizá-las. Compreendo quão atractiva esta perspectiva deve aparecer aos olhos daqueles que estão no topo. Nós, peões nos seus jogos, podemos ser mudados de casa em casa até à casa dos Desajustados.
Medir o progresso social puramente pelos ganhos materiais não chega. O nosso propósito tem de ser o enriquecimento de toda a qualidade de vida. Requer uma tranformação social e cultural do país. A restruturação das instituições do governo e, se necessário, a evolução de estruturas adicionais que envolvam as pessoas nos processos de tomada de decisão da sociedade. Os chamados, 'especialistas' dir-vos-ão que isso não acrescentaria eficiência aos processos. Pois eu estou disposto a sacrificar uma margem de eficiência pelos valores da participação das pessoas. E no longo prazo rejeito este argumento.
Para libertar todo o potencial das pessoas é preciso dar-lhes responsabilidade. Todos os recursos do Mar do Norte são poucos quando comparados com os das pessoas. Estou convencido que a grande massa de pessoas passa pela vida sem a mais leve suspeita do que poderiam ter contribuido para a sociedade. Isto é uma tragédia pessoal. Um crime social. O florescimento da personalidade e talento pessoais é pré-condição para o desenvolvimento de todos...
A minha conclusão é a de reafirmar que espero ser o espírito que permite este objectivo. É uma afirmação de fé na Humanidade.
Cada filósofo é um nó na rede e as linhas entre eles representam linhas de influência. O nó e o texto têm um tamanho relativo ao seu número de conexões (de e para). O algoritmo que visualiza o graph tende a pôr os nós com melhores conexões no centro do diagrama de modo que os filósofos mais influentes aparecem em texto maior aglomerados no centro. Um problema é que esta avaliação só leva em conta as linhas directas de influência. Não foi tida em conta a influência indirecta, via outra pessoa. Isto explica porque é que Descartes aparece mais pequeno do que esperamos.
É mais interessante quando usamos Gephi para identificar comunidades (ou módulos) dentro da rede. A Filosofia tem muitas tradições e escolas de modo que é um bom teste para o algoritmo ver se os apanha.
BY SIMON RAPER graphing-the-history-of-philosophy/
"Antes morrer de pé que viver de joelhos" (uma frase de letra de música?) Gostei :))
do artista Anish Kapoor's, a instalação Decension, em chão de madeira, em Itália, frente ao palco do teatro de San Gimignano, recria um vortex de águas negras, como se pode ver no vídeo abaixo.
Sobre esta instalação artística, Kapoor disse:
All my life I have reflected and worked on the concept that there is more space than can be seen, that there are void spaces, or, as it were, that there is a vaster horizon. The odd thing about removing content, in making space, is that we, as human beings, find it very hard to deal with the absence of content. It’s the horror vacui. This Platonic concept lies at the origin of the myth of the cave, the one from which humans look towards the outside world. But here there is also a kind of Freudian opposite image, that of the back of the cave, which is the dark and empty back of being. Your greatest poet, Dante, also ventured into a place like that. It is the place of the void, which paradoxically is full – of fear, of darkness. Whether you represent it with a mirror or with a dark form, it is always the “back”, the point that attracts my interest and triggers my creativity.
Giacomo Merculiano, Anémonas do Mar, 1893.
É tão interessante a figura e a vida do John Nash como o olhar dos outros acerca dele. As pessoas em geral têm muita dificuldade em lidar com a diferença e, sendo a maioria, gente vulgar, não a compreende e defende-se do que vê como uma ameaça ridicularizando, agredindo ou ostracizando. Não é nenhuma novidade, todos que lemos alguma coisa ou que estamos atentos às pessoas à nossa volta vemos isso de vez em quando. No entanto, não deixa de supreender e chocar de cada vez que vemos a mediocridade em plena actividade.
Zach Goldfarb: In the most recent edition of your book, you discuss how Nash's story has the qualities of a Greek myth and a Shakespearean tragedy. His death with his wife this weekend seems, if anything, to underscore that. How do you see this in the arc of their lives?
Sylvia Nasar: The ending was senseless because it was completely random. But very few lives have a third act, and it was the third act to me that made this story so unique. Most biographies of geniuses are of a meteoric rise and then the gradual or sudden fall, but Nash’s third act starting with aging out of schizophrenia and the Nobel was 20 years long.
ZG: How did he spend the last 21 years, since he won the Nobel?
SN: The first time I saw him was a few months after he won the Nobel, and he was going to a game theory conference in Israel. He was surrounded by other mathematicians, and he looked like someone who had been mentally ill. His clothes were mismatched. His front teeth were rotted down to the gums. He didn’t make eye contact. But, over time, he got his teeth fixed. He started wearing nice clothes that Alicia could afford to buy him. He got used to being around people.
He and Alicia spent a lot of their time taking care of their son, Johnny, and doing the things that are so ordinary that the rest of us don’t think about them. Once I asked him what difference the Nobel Prize money made, and he literally said, “Well, now I can go into Starbucks and buy a $2 cup of coffee. I couldn’t do that when I was poor.” He got a driver's license. He had lunch most days with other mathematicians, reintegrating into the one community that mattered to him most.
The last time I was with him was about a year ago when Alicia organized a really lovely dinner with us and two other couples. John was talking about all the invitations they’ve gotten and all the places they’ve planned to travel. Johnny was there. He was still very sick. They took him to a lot of the places they went and always tried to include him. Their life was a mix of glamour and celebrity – and the day-to-day which revolved around Johnny, who by then was in his 50s and was as sick as his father ever was and entirely dependent on them.
ZG: Most people may be aware of John Nash’s mental illness, but may not know his and Alicia's son also suffered from schizophrenia.
SN: Johnny was very, very bright, but at 15, he was diagnosed with schizophrenia. He never graduated from high school, never graduated from college, but he was talented mathematically, not a genius like his father but very very good. He managed to get a PhD, and this was 10 years into his illness, but he was never able to work, and he really never has responded to any of the available drugs, which of course are better than what was available than when his father got sick.
The first thought that I had when I got the news was, “Oh my God, what’s going to happen to Johnny now?” There was a very close family friend who really has been very helpful, Alicia has cousins who have been very helpful, but they were really his main human connection.
ZG: We’ll talk about John Nash the man more, but let’s talk a little about John Nash the mathematician. Why were his findings quite so revelatory?
SN: Game theory was invented by John von Neumann in the 1930s as a way of thinking about strategic behavior, but Von Neumann's theory concerned zero-sum games, where either the participants had absolutely no common interests or their interests were totally congruent. In real life, especially in economics, neither of those situations are really found often in nature, not even between countries who are at war. What Nash did with was to show that in a situation where there are multiple players -- even if they were not collaborating explicitly -- there was a equilibrium: Players were able to do the best they could do, given what the others were doing. It was the first tool for thinking systematically about what happens in markets when participants engage in strategic behavior -- that is, take into account what other players are doing.
ZG: What has been the most concrete application of his ideas?
SN: I think the biggest and most concrete impact has been in Federal Reserve policy, which now really revolves around managing expectations of both companies and consumers and other central banks. It’s become strategic, rather than we’re going to turn the dial here and there, and that’s it.
Another one would be the way all kinds of government-owned goods are sold. For example, oil leases and radio bands used to be given out on the basis of political considerations. Now they’re auctioned off in a way that is vastly more efficient and basically corruption-free and that is really directly related to the application of game theory.
It's also certainly extremely relevant to environmental issues. I think that’s where a lot of game theorists have gravitated. I expect there’s going to be more breakthroughs in that particular area
The applications may not be everyday life in the sense the same way the think about going to the grocery store but they’re important to the economy.
ZG: Moving back to the movie and its portrayal, what was your reaction to the way the film discussed schizophrenia and mental illness?
SN: What was the genius of the movie, and this was a completely different narrative arc of the biography, was to let you see the world through Nash’s eyes in the first half of the movie and then pull the rug out from under the audience in the second half. Putting the audience in the shoes of someone who couldn’t distinguish reality -- and in a way that sparked empathy and sympathy and understanding, rather than revulsion -- was extraordinary.
I think that is why movie translated so well to so many disparate countries and cultures. It was as big a hit in India and China as in Argentina and Mexico because severe mental illnesses are a problem everywhere and finding a way to talk about them is very difficult. These families often suffer in silence because there’s no easy way to do talk about it.
ZG: Some have suggested that Nash’s mental illness somehow helped him come up with such original insights into mathematics and economics. Is that a theory you agree with?
SN: I think it’s a theory people have debated for a long time, but I don’t know exactly where that gets you. It’s clear that John Nash was an eccentric young man before he got sick. I don’t know if he was more eccentric before he got sick than a lot of extremely healthy mathematicians that have no experience of mental illness. How someone makes particular connections must be the product of so many things in their experience.
ZG: What's your view of the notion that Nash willed himself out of schizophrenia?
SN: Those remarks by Nash have been somewhat misinterpreted or taken out of context. He got sick at 30. He was never in treatment after age 40. That is 1970. No medication, nothing. He didn’t will his way to recovery. What he called it was aging out of it. He thought the hormonal changes had something to do with this recovery. This is almost certainly true. When he talked about managing the delusions, that is what cognitive therapy and behavioral therapy are all about. He’s not talking about willing away the illness. He would never do that because he was dealing with his son.
Many people with long-term illnesses like that commit suicide and many of them never come back. He was one of the 8 or 10 percent with chronic schizophrenia who have spontaneous recoveries. One thing he doesn’t talk about much, but he certainly acknowledged it, was the role Alicia played in the recovery. He had a stable home and family to come back to. And the Nobel completed the cure in the sense that he also had a community that maybe stopped interacting with him for many years but to whom he meant something and which certainly meant a lot to him.
ZG: Some critics raised questions about the film because it simplified aspects of Nash’s life, like the fact that he and Alicia actually divorced before getting remarried.
SN: I have never understood that objection because any one who’s a writer knows the biography is always going to be there if people wanted to the details. I think Akiva Goldsman, the screenwriter, and Ron Howard, the director, focused on what was so unique about the story. And the unique thing was the love story.
I thought that was a real misunderstanding after the film. In fact, I read some things online that appalled me. They harkened back to the Oscar campaign, when a few people took out of context anti-Semitic remarks Nash made when he was completely delusional and then criticized the movie for not including them. I thought that was ridiculous and it was almost the kind of denial of the reality of mental illness, that this was a real disease that caused not just John Nash, but a lot of people to think they’re Jesus Christ, to make some really offensive remarks and beliefs. That really had nothing to do with the John Nash when he wasn’t sick.
ZG: How did John Nash respond to the movie?
SN: I talked to him after Ron Howard screened the movie. He said three things. First of all, he said it wasn’t boring. Secondly he said he thought it was funny. It was so consonant with his personality because he’s very witty. And the third thing he said is Russell Crowe looked like him a little bit. I think it gave him real pleasure.
ZG: Finally, to bring your other book on the modern history of economics, "Grand Pursuit," into this discussion for a moment, people describe Nash as one of the great mathematicians and economists of the 20th century, along with the likes of Einstein and Keynes. Do you see great mathematicians and economists being forged today? Are there modern day John Nashes?
SN: I think so. I think that someone’s stature is usually only clear in the rear-view mirror. It takes time for the significance of ideas to sink in. Even if you think about someone like Keynes or Irving Fisher who were writing during the Great Depression, who were writing about what to do about the biggest economic crisis in U.S. and world history, their ideas about to deal with Depression weren't accepted then, they weren't accepted until after World War II. Some people thought that Keynes and Fisher were geniuses, but a lot of people thought that a lot of people were charlatans.
So I'm sure there are people who are going to make very important contributions. Economics is a living science and it continues to attract terrific talent. There are huge problems that current economic theory is not terribly good at getting to the bottom of yet. For example, financial crises that produce collapses in the banking system. Exactly why they happen. Can they be prevented? How do you ameliorate them? These are still open questions.
It’s like people saying nobody’s going to invent anything of great significance anymore. People have said that many times before. Economics is a bigger church church now. It’s much more specialized. So it’s hard to know what people are doing and to evaluate the significance. But I don’t see any reason there aren’t more John Nashes out there.
Zachary A. Goldfarb is policy editor at The Washington Post.
bja
Omero - Odissea
La sincerità di Penelope
Anfinomo (Procio) - Chi ti ha inviato quell'SMS, Penelope?
Penelope - Nessuno
Louis-Jean-François Lagrenée - Penelope che legge una lettera di Odisseo, 1780 (via Mantovani)
Geralmente vou a pé para a escola mas há dias em que vou muito carregada e meto-me num táxi. Moro aqui em Setúbal há tantos anos que conheço os taxistas todos da cidade. E eles a mim. De vez em quando chega um taxista novo à cidade que não me conhece... Hoje foi um desses dias em que chamei um táxi e apareceu um espertalhão que não me conhece e então, chegou ao fim da rua e virou o volante para a esquerda... disse-lhe, 'é para ir por baixo, sff'. _Ai é? Então não vai para a escola tal? 'Vou' _Ahh não conheço esse caminho por baixo, diz ele, mas se a senhora insiste... A partir daí fomos ambos, durante todo o caminho, a fingir: ele a fingir que não sabia o caminho para a escola (Setúbal são dez ruas e duas praças, por assim dizer...) e a pedir-me indicações e eu a fingir que não sabia que ele sabia o caminho e a dar-lhe indicações... fingimos os dois muito bem e no fim ele desejou-me um bom dia e eu a ele, também.
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