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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Este Natal andei numa de filmes de fantasia -enfim... não apenas, mas sobretudo. Hoje vi um filme que estreou em Outubro, por altura do Dia das Bruxas, Dracula Untold. É o filme de estreia de um realizador novo e o filme é giro para quem gosta do género, embora não seja um filme de terror visível (não tem montes de cenas de violência obscena, é preciso usar a imaginação) e não ser o Drácula maléfico a que estamos habituados - aqui conta-se a história de como Vlad se transformou em Drácula.
Se não lesse os críticos com prudência e distância dos seus preconceitos se calhar não tinha visto o filme.
Como qualquer boa história fantástica mistura factos com fantasia, seres com poderes sobrehumanos e oferece personagens e situações de poder simbólico: o guerreiro sanguinário cruel que se redime pelo amor, esse potente transformador de almas; a sede de poder, o embebedar-se de poder, a dificuldade em controlá-lo, as concessões que se vão fazendo à corrupção da alma, as lutas internas entre o bem e o mal, o dever e o querer, a vingança...
Depois, tem um fantástico cenário medieval com paisagens dramáticas e românticas, como é costume nestes filmes, lutas muito ao gosto dos bons jogos de PC, como também é costume, hoje em dia, neste tipo de filmes, muito bons actores, com presença e boa dinâmica de evolução é um filme que entretem muito bem. O actor Charles Dance tem um papel pequeno mas muito impressionante; o que faz de Drácula consegue ir mudando a personalidades sem perder coerência e tem um olhar penetrante; o imperador turco e o filho do Ben Kingsley são muito bons e todos em geral são bons.
Novo governo com 39 ministros e só oito ou nove são mulheres. Nenhuma em pasta importante, excepto a do ambiente, se incluir a gestão da Amazónia, coisa que não sei se é assim. Ministros, como o da Educação, provenientes de grandes clãs da finança que têm braços espalhados pela política e assuntos públicos... isto para quem vinha colada ao Partido dos Trabalhadores e diz dar prioridade à educação...
Dilma promete proteger Petrobras e elege educação como prioridade
Presidente brasileira tomou posse para segundo mandato e prometeu que o ajustamento económico do país terá o menor custo possível para as populações.
Podemos aprender muito sobre a arte de viver no Guerra e Paz: sobre a vaidade e a loucura, o ciúme sexual e as relações familiares. Mas também podemos aprender com a própria vida de Tolstói.
Tolstói, nascido em 1828 e morto em 1910, nasceu na nobreza russa, numa família que possuía uma enorme propriedade e centenas de servos. A sua vida como jovem conde foi espalhafatosa, debochada e violenta.
"Matei homens em guerras e desafiei outros para duelos com o propósito de os matar. Perdi dinheiro no jogo, consumi o trabalho dos camponeses, condenei-os a castigos, vivi sem freio e enganei pessoas...assim vivi por dez anos"
Mas Tolstói gradualmente afastou-se da sua decadência, do seu estilo dissoluto de vida e rejeitou as crenças da sua educação aristocrática, adoptando uma perspectiva de vida não convencional e radical que chocou os seus pares.
Sete conselhos sobre a arte de viver - cortesia de Tolstói:
1. Mantenha uma mente aberta
Uma das virtudes de Tolstói era a capacidade e disponibilidade para mudar a sua mente a partir de novas experiências. A matança horrível que testemunhou na Guerra da Crimeia em 1850 fez dele um pacifista. Em 1857, depois de ver uma execução pública pela guilhotina, em Paris (nunca mais esqueceu o baque da cabeça cortada ao cair no cesto) tornou-se num convicto opositor do Estado e das suas Leis, acreditando que os governos, não só eram brutais mas, essencialmente, serviam os interesses dos ricos e dos poderosos. "O Estado é uma conspiração", escreveu a um amigo, "Por consequência, nunca servirei nenhum governo". Tolstói estava a caminho de tornar-se um anarquista e foi o primeiro a encorajar-nos a questionar as crenças fundamentais com que crescemos.
2. Pratique a empatia
Tolstói tinha uma invulgar capacidade de empatia, de pôr-se no lugar de pessoas com vidas muito diferentes da sua. Em 1860, não só adoptou o modo de vestir camponês mas começou a trabalhar ao lado dos camponenses recentemente emancipados da sua propriedade, trabalhando os campos e reparando as suas casas, com as suas próprias mãos. Gostava da companhia dos camponeses e conscientemente evitou as elites literárias e aristocráticas das cidades. Acreditava que não podemos compreender realmente a vida dos outros sem lhes provar o gosto.
3. Faça a diferença
Era activo no aliviar do sofrimento alheio, sobretudo no combate contra a fome. Em 1873 interrompeu Anna Karenina durante um ano para organizar ajuda para os famintos: "Não posso afastar-me dos vivos para me preocupar com os imaginários". A família e os amigos pensaram que estava maluco. Voltou a fazê-lo na grande fome de 1891, durante dois anos.
4. Domine a arte da vida simples
Depois de um esgotamento nervoso no final de 1870, Tolstói rejeitou toda a religião, incluindo a Igreja Ortodoxa onde tinha sido educado. Adoptou um ramo revolucionário do Cristianismo baseado nas espiritual e material austeridades. Deixou de beber, deixou de fumar e tornou-se vegetariano. Inspirou a criação de comunidades utópicas de vida simples, auto-suficiente onde a propriedade era comum. Estas comunidades 'Tolstoianas' espalharam-se pelo mundo e levaram Ghandi a fundar uma ashram em 1910 ao qual chamou A Quinta de Tolstói.
5. Esteja consciente das suas contradições
Esta sua nova maneira simples de viver não estava isenta de contradições. Apesar de pregar o amor universal estava constantemente em conflito com a sua mulher. Sendo um apóstolo da igualdade nunca abdicou da sua riqueza e privilégios. Viveu sempre numa grande casa com muitos empregados. No entanto, em 1890, contra a vontade da família, abdicou duma enorme parte dos seus direitos de autor, sacrificando uma fortuna. Tendo em conta a posição priviligiada com que Tolstói iniciou a vida, a sua transformação, mesmo que não tenha sido completa, é digna de admiração.
6. Torne-se um artesão
Para Tolstói, o equilíbrio entre a mente e o corpo era parte essencial da sua criatividade. Não apenas regularmente pousava a pena e ia puxar um cavalo de arado pelos campos como mantinha uma foice e uma serra perto da sua escrivaninha. Nos últimos anos, quando jornalistas e escritores o visitavam, ficavam surpreendidos de vê-lo com ferramentas de sapateiro a fazer um par de botas.
7. Expanda o seu círculo social
A melhor maneira de desafiar os nossos preconceitos e desenvolver novas maneiras de ver o mundo é rodearmo-nos de pessoas com visões e estilos de vida diferentes dos nossos. Na obra Ressurreição ele diz que a maioria das pessoas"instintivamente mantém-se no círculo daquelas que partilham os seus pontos de vista". Por isso, acham perfeitamente normal e justificável, por exemplo, ter duas casas, oporem-se ao casamento de pessoas do mesmo sexo ou bombardear países no Médio Oriente. Não vêem a injustiça dessas posições porque vivem fechados em círculos com os mesmos pontos de vista. O desafio está em passar tempo com aqueles cujos valores e experiências contrastam com os nossos: viajar para além dos perímetros do nosso círculo.
Adaptado daqui: The secret to a happy life - courtesy of Tolstoy
Um livro que pode ser lido de seis maneiras diferentes! Lindo, ainda por cima... enfim, este é um post só para fanáticos de livros, naturalmente 😜
via Colossal
(...) en 2013, 40% des agressions racistes ont visé des juifs alors qu'ils ne représentent que 1% de la population. Plusieurs sources à l'intérieur de la communauté française affirment qu'il faut ajouter à cette émigration officielle un chiffre "noir" de gens qui partent sans emprunter les canaux habituels. "Nous partons d'abord pour préserver la génération suivante. Ce n'est pas une peur de l'immédiat, c'est pour l'avenir de nos enfants", explique un rabbin parisien.
A maior parte dos franceses vê este anti-semitismo como uma consequência do escalar do radicalismo islâmico nos muçulmanos de França e na reacção das novas gerações desiludidas com a França. Os judeus já não dizem que são judeus, escondem todos os simbolos que os possam identificar como judeus... ... Na Holanda já falam em ter que preparar-se para partir, embora digam que o anti-semitismo holandês é mais benigno que o da França.
Mas que Europa é esta que se está a construir?
Licia Ronzulli, membro do Parlamento Europeu leva a filha para as sessões parlamentares sempre que precisa, desde há dois anos. Claro que há trabalhos para onde não se pode levar as crianças, seja por questões de segurança ou de impossibilidade ou ainda porque há crianças que exigem uma atenção constante que não permite concentração no trabalho mas não sendo o caso, porque razão há-de isto ser estranho?
Uma sugestão para o último fim de semana de férias para quem tem filhos/sobrinhos etc. pequenos (ou para quem gosta do género fantasia) é este filme. Um regalo para os olhos, uma história bem contada, a meio caminho das versões demasiado lollipop da Disney e das versões um bocado negras que vêm do Leste. Um filme que consegue embeber-nos num ambiente fantástico, lindíssimo e cativante.
A duas semanas de se demitir da chefia do governo, Jardim continua a aprovar empréstimos a sociedades públicas que criou para contornar limites de endividamento, e ao jornal que utilizou como instrumento de propaganda.
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I had a dream, which was not all a dream.
The bright sun was extinguish’d, and the stars
Did wander darkling in the eternal space,
Rayless, and pathless, and the icy earth
Swung blind and blackening in the moonless air;
Morn came and went — and came, and brought no day,
And men forgot their passions in the dread
Of this their desolation; and all hearts
Were chill’d into a selfish prayer for light:
And they did live by watchfires — and the thrones,
The palaces of crownded kings — the huts,
The habitations of all things which dwell,
Were burnt for beacons; cities were consumed,
And men were gather’d round their blazing homes
To look once more into each other’s face;
Happy were those who dwelt within the eye
Of the volcanos, and their mountain-torch:
A fearful hope was all the world contain’d;
Forests were set on fire — but hour by hour
They fell and faded — and the crackling trunks
Extinguish’d with a crash — and all was black.
The brows of men by the despairing light
Wore an unearthly aspect, as by fits
The flashes fell upon them; some lay down
And hid their eyes and wept; and some did rest
Their chins upon their clenched hands, and smiled;
And others hurried to and fro, and fed
Their funeral piles with fuel, and look’d up
With mad disquietude on the dull sky,
The pall of a past world; and then again
With curses cast them down upon the dust,
And gnash’d their teeth and howl’d: the wild birds shriek’d
And, terrified, did flutter on the ground,
And flap their useless wings; the wildest brutes
Came tame and tremulous; and vipers crawl’d
And twined themselves among the multitude,
Hissing, but stingless — they were slain for food
And War, which for a moment was no more,
Did glut himself again: — a meal was bought
With blood, and each sate sullenly apart
Gorging himself in gloom: no love was left;
All earth was but one thought — and that was death
Immediate and inglorious; and the pang
Of famine fed upon all entrails — men
Died, and their bones were tombless as their flesh;
The meagre by the meagre were devour’d,
Even dogs assail’d their masters, all save one,
And he was faithful to a corse, and kept
The birds and beast and famish’d men at bay,
Till hunger clung them, or the dropping dead
Lured their lank jaws; himself sought out no food,
But with a piteous and perpetual moan,
And a quick desolate cry, licking the hand
Which answer’d not a caress — he died.
The crowd was famish’d by degrees; but two
Of an enormous city did survive,
And they were enemies: they met beside
The dying embers of an altar-place
Where had been heap’d a mass of holy things
For an unholy usage; they raked up,
And shivering scraped with their cold skeleton hands
The feeble ashes, and their feeble breath
Blew for a little life, and made a flame
Which was a mockery; then they lifted up
Their eyes as it grew lighter, and beheld
Each others aspects — saw, and shriek’d, and died —
Even of their mutual hideousness they died,
Unknowing who he was upon whose brow
Famine had written Fiend. The world was void,
The populous and the powerful was a lump
Seasonless, herbless, treeless, manless, lifeless,
A lump of death — a chaos of hard clay.
The rivers, lakes, and oceans all stood still,
And nothing stirr’d within their silent depths;
Ships sailorless lay rotting on the sea,
And their masts fell down piecemeal: as they dropp’d
They slept on the abyss without a surge —
The waves were dead; the tides were in their grave,
The moon, their mistress, had expired before;
The winds were wither’d in the stagnant air,
And the clouds perish’d; Darkness had no need
Of air from them — She was the Universe.
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(via Marcie Gainer)
Thomas Piketty refuse d'être honnoré par le gouvernement
"Je viens d'apprendre que j'étais proposé pour la Légion d'honneur. Je refuse cette nomination car je ne pense pas que ce soit le rôle d'un gouvernement de décider qui est honorable", a déclaré M. Piketty à l'AFP, ajoutant : "Ils feraient bien de se consacrer à la relance de la croissance en France et en Europe."
Numa época em que a sede de poder e de falsas honras se tornou epidemia alguém dá um exemplo de dignidade.
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