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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
We are not mad. We are human. We want to love, and someone must forgive us for the paths we take to love, for the paths are many and dark, and we are ardent and cruel in our journey.
— Leonard Cohen from Various Positions: A Life of Leonard Cohen by Ira B. Nadel. Vintage, 2010(via Gonzo-Photos)....via um tumbrl qualquer que já não lembro...
Quase 700 mil utilizadores da rede social foram submetidos a um teste comportamental sem o seu conhecimento. Uma prática eticamente questionável.
O Facebook dividiu 689.003 utilizadores em dois grupos e filtrou o tipo de conteúdo que cada um deles recebeu no seu “feed de notícias” durante uma semana: uns receberam menos conteúdo “positivo” do que o habitual; os outros, menos publicações “negativas”. O objectivo era perceber se a exposição a conteúdos ligeiramente diferentes afectava o comportamento dos sujeitos da experiência na mesma rede social.
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Questionável? Reprovável! Usar as pessoas como cobaias sem saberem. A chatice é que uma pessoa já se habituou ao Facebook. Dá jeito ter ali agrupadas as notícias dos sites que gostamos de visitar e ter ali os amigos e os conhecidos à mão, por assim dizer. Não só para trocar três palavras ou quatro mas também para não perder o contacto.
É giro isso de ir acompanhando a vida da família distante, dos sobrinhos, dos ex-alunos, criar amizade, acompanhar o percurso deles na faculdade ou no trabalho, nas datas importantes e vê-los ter filhos e crescer.
É uma feliz disposição recuperar uma certa proximidade de vida que dantes era vulgar, quando as pessoas cresciam, estudavam e faziam a sua vida sempre nos mesmos meios acompanhando o ciclo de vida uns dos outros, quando todos se encontravam nos mesmos cafés, as várias gerações sempre em contacto umas com as outras. Isso que se perdeu com a mobilidade do trabalho e da vida moderna, num certo sentido, recupera-se no Face, essa espécie de café da aldeia onde nos cumprimentamos e vemos todos os dias.
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Sindicatos lamentam perda de docentes com "experiência" e que saem com "indemizações baixas". Poupança do Governo já foi alcançada.
Segundo o responsável, os professores que optam pela rescisão por mútuo acordo estão "exaustos" e "no limite", como apontou o inquérito da OCDE divulgado na semana passada, sendo docentes com menos de 60 anos que não aguardam decisões sobre pedidos de aposentação ou reforma antecipada, com "larga experiência" e cujas perdas só irão penalizar o sistema educativo.
Nos discursos o orador tem que entreter o auditório, os professores têm que entreter os alunos, nos casamentos os noivos agorafazem números de entretenimento para os convidados e pelos vistos até os mortos têm que entreter os vivos no seu próprio funeral: leio que começa a ser moda, nos funerais, vestir o morto e pô-lo num cenário como se estivesse vivo para entreter os que velam... what??
Miriam "Mae-Mae" Burbank, who died of cancer in early June 2014, is pictured seated at a table at the Charbonnet Funeral Home in New Orleans, Louisiana
Isto bate certo! Ahah Como é que se entra para a universidade onde o sr. Sousa andou a fazer não sei o quê em Paris? Entra-se ao calhas. Sim, à sorte, como no bingo lol Bate certo :))
Admis en Science Po’ par tirage au sort ! Universités
De la chance, les nouveaux bacheliers, désirant intégrer la licence science politique, en auront besoin, le jour du tirage au sort des admissions post-bac dans certaines universités « en manque de place et de profs ». « Un procédé injuste, révélateur d’un système universitaire en crise »
Está a começar um Fidélio (Beethoven) com o Zubin Mehta a conduzir e a Waltraud Meier a cantar :)))
Stéphane Bullion - Caligula, emperor of Rome
Choreography by Nicolas le Riche
Música - Vivaldi
imagem da net
imagem da net
via artoyssey - Teh Dingle Península
Depois de 'vêr' já não é possível 'des-vêr'. Podemos escolher desvalorizar o que foi 'visto' mas não podemos torná-lo 'des-visto'.
Subestima-se quase sempre a necessidade que os outros têm de honras, aparências e auto-importância..
As pessoas quando são muitos novas falta-lhe 'insight', aquilo que a experiência acrescenta a um certo tipo de inteligência -onde esta existe, claro está, pois há os que nunca terão remédio.
Depois de quase 50 anos à espera que os russos abrissem os arquivos de Auschwitz -mais de 80.000 documentos que levaram do campo aquando da libertação- finalmente foram abertos e um francês, especialista no assunto, Jean-Claude Pressac, consultou-os. Os russos são quem tem o maior número de documentos recuperados dos campos e são documentos, quase todos, sobre a construção das câmaras de gás e dos crematórios que não deixam dúvidas do que foi construído, por quem e para que fim. Deixam ver o dia a dia da maquinaria de morte: os fornos que se avariavam, as chaminés que abriam fissuras por causa do calor, a temperatura a que deviam estar as câmaras para o gás se espalhar mais depressa, as experiências com os primeiros prisioneiros para ver se as coisas funcionavam, as cartas aos engenheiros, aos químicos... o dia a dia do trabalho de assassinar com a maior eficiência possível. Para calar os que negam esse período horrível da história recente. (Auschwitz: la vérité - L'Express)
Aqui um vídeo de um sobrevivente dos campos com uma turma de alunos franceses em visita de estudo.
Books self-portraits by Pierre Beteille
Excertos da Traviata de Lisboa. Eu tenho o CD mas não fazia ideia que andassem no youtube imagens dessa soiré de 1958. Pelos vistos há particulares que têm a gravação. Há anos e anos que se procuram imagens dessa produção do Visconti, em Lisboa, com a Callas e o Kraus. Bem, fui dar com ela. Isto é a Callas e o Kraus no seu melhor. Claro que o som e imagem são datados mas isso que interessa? Que voz que ela tem, não pelo alcance mas pelo timbre, a tessitura dramática, profunda e cheia de côr.
Isto é para fanáticos de ópera a sério não aquelas cenazinhas que agora se cantam.
Isto foi há quase seis anos. Egipto. Como se explica a sensação de pertença a sítios e coisas estrangeiras? Não sei... Isto vem a propósito de ter dado de caras com o diário de viagem que escrevi aquando da viagem. Inspirada por um livro da Agatha Christie escrevi um diário da viagem com impressões sobre os sítios, com desenhos... :))
o templo de Philae
Luxor
Abu Simbel, 50 graus à sombra...
templo de Dendera
Templo de Hátor, em Dendera
Templo de Hátor
pirâmides de Giza
Sarajevo 28-6-1914
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
A GUERRA EM MARCHA
Na primeira metade do século XIX, França e Inglaterra eram os países de maior poder econômico e político na Europa. Com um forte processo de industrialização, eles dominavam extensas áreas coloniais, principalmente na África e na Ásia. Essas áreas eram importantes como fornecedoras de matérias-primas e como consumidoras de produtos industrializados.
Esse cenário europeu começou a mudar com a unificação da Itália e, sobretudo, da Alemanha, na segunda metade do século XIX.
Após a unificação, esses países passaram a disputar maior espaço no cenário internacional. A Alemanha, por exemplo, dona de uma forte indústria, pretendia ampliar suas áreas coloniais, mas encontrava a concorrência dos outros países europeus.
No início do século XX, a intensa disputa por áreas coloniais provocava profundas divergências e rivalidades entre os países europeus, e uma tensão constante no continente.
Diversos conflitos localizados aumentaram ainda mais a tensão. Um desses conflitos envolvia o Império Austro-Húngaro, que pretendia incorporar a seu território países da região dos Bálcãs.
Devido ao clima de crescente hostilidade, as potências européias procuraram agrupar-se por meio de acordos econômicos, políticos e militares. Assim, formaram-se dois blocos distintos: a "Tríplice Aliança" e a "Tríplice Entente".
A Tríplice Aliança englobava a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e a Itália. Foi criada em 1882 por articulação de Otto von Bismarck, líder da unificação alemã.
A Tríplice Entente foi formada em 1907 e era composta pela Rússia, Inglaterra (Reino Unido), Portugal e França, principais rivais da Alemanha nas disputas por áreas coloniais.
A formação de dois blocos aumentou ainda mais o clima de tensão na Europa. A rivalidade era visível na desenfreada corrida armamentista entre os integrantes dos dois blocos. Esse período passou a ser chamado de "paz armada", uma vez que a paz só se mantinha graças ao sistema de alianças e ao poderio bélico de cada lado. Entretanto, esse difícil equilíbrio se romperia em 1914.
O ESTOPIM DA GUERRA
Em 28 de junho de 1914, o herdeiro do trono austro-húngaro, o arquiduque Francisco Ferdinando, foi assassinado em Saravejo, capital da Bósnia-Herzergovina, uma das províncias anexadas pela Áustria e pretendida pela Sérvia.
O arquiduque, que estava em visita oficial, foi assassinado, com a sua mulher, quando desfilava em carro aberto pelas ruas da cidade. O assassino foi um estudante bósnio favorável à unidade dos povos de origem eslava e contra o domínio austro-húngaro. Esse episódio tornar-se-ia o estopim da guerra.
Em represália ao assassinato, em 28 de junho de 1914 tropas austro-húngaras invadiram a Sérvia. Por causa dos acordos militares e das rivalidades, a maioria dos países europeus se mobilizou para reagir à ação do exército austro-húngaro. Sucederam-se então diversos eventos, que levaria à guerra total:
* 29 de julho - a Rússia, aliada da Sérvia, mobilizou seus exércitos para a guerra;
* 1 de agosto - a Alemanha declarou guerra à Rússia;
* 3 de agosto - a Alemanha declarou guerra à França;
* 4 de agosto - a Inglaterra declarou guerra à Alemanha e a França invadiu a Bélgica;
* 5 de agosto - o Império Áustro-Húngaro declarou guerra à Rússia.
O conflito que então começava rapidamente se estenderia e, pela primeira vez na história, tomaria proporções mundiais. Grande parte dos países europeus, suas colônias e os países sob sua influência, além de países interessados em ampliar sua participação no cenário internacional, como os Estados Unidos, se envolveria no conflito.
Outro aspecto da guerra que se iniciava era a organização da produção bélica em nível industrial e tecnológico.
A GUERRA ENTRE 1914 E 1918
A Primeira Guerra Mundial pode ser dividida em três momentos.
O primeiro, em 1914, caracterizou-se pela movimentação de exércitos e pela ocorrência de grandes batalhas. Vitórias e derrotas de ambos os lados garantiramo equilíbrio de forças.
O segundo momento, entre 1915 e 1916, é marcado pelo equilíbrio de forças que resultou num conflito longo e sangrento, conhecido como "guerra de trincheiras". O território era disputado palmo a palmo. Em 23 de maio de 1915, a Itália, que até então tinha se mantido neutra, apesar de pertencer a Tríplice Aliança, rompeu relações com a Alemanha e entrou na guerra ao lado da França e da Inglaterra, fortalecendo a Tríplice Entente.
O momento final da guerra, entre 1917 e 1918, foi marcado por dois acontecimentos decisivos:
* na Rússia, uma revolução socialista derrubou o czar Nicolau II. O novo governo da Rússia negociou com a Alemanha e assinou um tratado pondo fim às hostilidades entre os dois países;
* a entrada dos Estados Unidos na guerra ao lado da Tríplice Entente.
A saída da Rússia e, sobretudo, a entrada dos Estados Unidos na guerra mudariam substancialmente os rumos do conflito. Fortalecidos, os países da Entente conseguiriam romper o imobilismo da guerra. Em 1918 o Império Austro-Húngaro e a Alemanha estavam derrotados. No dia 11 de novembro, representantes da Alemanha assinavam o acordo de paz, dentro de um vagão de trem em Compiegne, França. Pelo acordo, os alemães aceitavam as condições de rendição estabelecidas pelos países vitoriosos.
O MUNDO PÓS GUERRA
Calcula-se em 9 milhões o número de mortos e em 30 milhões o número de feridos ao final da Primeira Guerra Mundial.
As nações envolvidas estavam devastadas. Ao término da luta, o nacionalismo agressivo e o imperialismo, que provocavam a guerra, continuavam latentes. Para piorar a situação, uma grave crise econômica ameaçava a estabilidade de diversos países.
O TRATADO DE VERSALHES
Após a rendição, o governo da Alemanha foi obrigado a aceitar uma série de penalidades impostas pelas nações vitoriosas. Estas penalidades estavam contidas no Tratado de Versalhes.
Por esse tratado, a Alemanha foi responsabilizada pela guerra e, em conseqüência, obrigada a aceitar as seguintes penalidades:
* ceder partes de seu território à França (Alsácia e Lorena), à Bélgica, à Polônia e à Dinamarca; suas colônias foram divididas entre a Inglaterra, o Japão, a Austrália, a França, a Bélgica e a Nova Zelândia;
* entregar material bélico e de transporte aos países vencedores;
* ceder a região do Sarre, rica em minas de carvão, à França por quinze anos;
* pagar uma pesada indenização aos vencedores;
* ficou proibida de rearmar-se.
Em razão dessas e outras mudanças provocadas pela guerra, o mapa da Europa foi redesenhado. Além das alterações previstas no Tratado de Versalhes, outros acordos redefiniram as fronteiras européias; com isso diversas regiões ganharam autonomia, como a Polônia, a Tchecoslováquia e a Jugoslávia.
A LIGA DAS NAÇÕES
Durante as reuniões para a elaboração do Tratado de Versalhes foi criada a Liga das Nações. Seu principal objetivo era garantir a paz mundial. Com sede em Genebra, Suiça, a organização excluiu a Rússia e a Alemanha de sua formação. Entretanto, ao longo dos anos seguintes, a Liga iria se mostrar pouco eficiente na tentativas de manter a paz.
Tríplice Entende:
Sérvia
Império Russo (até 1917)
França
Império Britânico
Portugal
Itália (a partir de 1915)
Estados Unidos (a partir de 1917)
Japão
e outros
MORTES:
Mortes militares: 5 milhões
Mortes civis: 3 milhões
Total: 8 milhões
Tríplice Aliança:
Império Alemão
Império Austro-Húngaro
Bulgária
Itália (até 1915, porém neutra)
Império Turco-Otomano
Bulgária
MORTES:
Mortes militares: 4 milhões
Mortes civis: 3 milhões
Total: 7 milhões
from YAHOO
Tropas portuguesas. Embarque, 1917
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