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Sonnet To Orpheus IV by Rilke

por beatriz j a, em 31.01.14

 

 

Sonnet To Orpheus IV by Rilke (translated By Bly), read by sidekick

 

 

publicado às 18:54


Frio Glaciar

por beatriz j a, em 31.01.14

 

 

 

 

wasbella102

 

 

publicado às 04:17


A poesia pode matar

por beatriz j a, em 30.01.14

 

 

 

Russian Man Stabbed to Death in Poetry-Over-Prose Dispute

 

MOSCOW, January 29 (RIA Novosti)

 

Um antigo professor foi preso, acusado de apunhalar até à morte um seu conhecido, numa disputa sobre géneros literários.

A vítima de 67 anos insistia que a 'única real literatura é a prosa' enquanto a vítima favorecia a poesia. A disputa acabou com o ex-professor a esfaquear o seu amigo até à morte.

Ambos os homens estavam bêbados na altura.

 

 

publicado às 10:27


Graffiti

por beatriz j a, em 30.01.14

 

 

 

 

 

publicado às 10:07


O Dia em que acabou a crise

por beatriz j a, em 29.01.14
O Dia em que acabou a crise - Por Concha Caballero

Quando terminar a recessão teremos perdido 30 anos de direitos e salários.

Um dia no ano 2014 vamos acordar e vão anunciar-nos que a crise terminou. Correrão rios de tinta escrita com as nossas dores, celebrarão o fim do pesadelo, vão fazer-nos crer que o perigo passou embora nos advirtam que continua a haver sintomas de debilidade e que é necessário ser muito prudente para evitar recaídas. Conseguirão que respiremos aliviados, que celebremos o acontecimento, que dispamos a atitude critica contra os poderes e prometerão que, pouco a pouco, a tranquilidade voltará à nossas vidas.

Um dia no ano 2014, a crise terminará oficialmente e ficaremos com cara de tolos agradecidos, darão por boas as politicas de ajuste e voltarão a dar corda ao carrocel da economia. Obviamente a crise ecológica, a crise da distribuição desigual, a crise da impossibilidade de crescimento infinito permanecerá intacta mas essa ameaça nunca foi publicada nem difundida e os que de verdade dominam o mundo terão posto um ponto final a esta crise fraudulenta (metade realidade, metade ficção), cuja origem é difícil de decifrar mas cujos objetivos foram claros e contundentes

- Fazer-nos retroceder 30 anos em direitos e em salários

Um dia no ano 2014, quando os salários tiverem descido a níveis terceiro-mundistas; quando o trabalho for tão barato que deixe de ser o fator determinante do produto; quando tiverem feito ajoelhar todas as profissões para que os seus saberes caibam numa folha de pagamento miserável; quando tiverem amestrado a juventude na arte de trabalhar quase de graça; quando dispuserem de uma reserva de uns milhões de pessoas desempregadas dispostas a ser polivalentes, descartáveis e maleáveis para fugir ao inferno do desespero, então a crise terá terminado.

Um dia do ano 2014, quando os alunos chegarem às aulas e se tenha conseguido expulsar do sistema educativo 30% dos estudantes sem deixar rastro visível da façanha; quando a saúde se compre e não se ofereça; quando o estado da nossa saúde se pareça com o da nossa conta bancária; quando nos cobrarem por cada serviço, por cada direito, por cada benefício; quando as pensões forem tardias e raquíticas; quando nos convençam que necessitamos de seguros privados para garantir as nossas vidas, então terá acabado a crise.

Um dia do ano 2014, quando tiverem conseguido nivelar por baixo todos e toda a estrutura social (exceto a cúpula posta cuidadosamente a salvo em cada sector), pisemos os charcos da escassez ou sintamos o respirar do medo nas nossas costas; quando nos tivermos cansado de nos confrontarmos uns aos outros e se tenham destruído todas as pontes de solidariedade. Então anunciarão que a crise terminou.

Nunca em tão pouco tempo se conseguiu tanto. Somente cinco anos bastaram para reduzir a cinzas direitos que demoraram séculos a ser conquistados e a estenderem-se.
Uma devastação tão brutal da paisagem social só se tinha conseguido na Europa através da guerra.

Ainda que, pensando bem, também neste caso foi o inimigo que ditou as regras, a duração dos combates, a estratégia a seguir e as condições do armistício.

Por isso, não só me preocupa quando sairemos da crise, mas como sairemos dela. O seu grande triunfo será não só fazer-nos mais pobres e desiguais, mas também mais cobardes e resignados já que sem estes últimos ingredientes o terreno que tão facilmente ganharam entraria novamente em disputa.

Neste momento puseram o relógio da história a andar para trás e ganharam 30 anos para os seus interesses. Agora faltam os últimos retoques ao novo marco social: Um pouco mais de privatizações por aqui, um pouco menos de gasto público por ali e“voila”: A sua obra estará concluída.

Quando o calendário marque um qualquer dia do ano 2014, mas as nossas vidas tiverem retrocedido até finais dos anos setenta, decretarão o fim da crise e escutaremos na rádio as condições da nossa rendição.

(***) -Concha Caballero é licenciada em Filologia Espanhola e professora de literatura num instituto público.

publicado às 20:34


Poesia de José Gomes Ferreira

por beatriz j a, em 29.01.14

 

 

 

Um dia virás,

 

hora doce e calma

 

sem as espadas dolorosas

 

que me sangram a alma

 

quando cismo...

 

Eu que até nas rosas

 

procuro um abismo.

 

 

                  (Poesia II)

 

 

Vive em cada minuto

 

a tua eternidade

 

- sem luto

 

nem saudade.

 

Vive-a, pleno e forte,

 

num frenesim

 

de arremesso.

 

Para que a tua morte

 

seja sempre um fim

 

e nunca um começo.

 

 

                  (poesia II)

 

 

***

 

 

Que voz é essa


que vem da floresta


e não do meu coração?

Pois os pássaros não cantam apenas


na minha imaginação?

Existem em cor e penas


na realidade desta canção


de mim tão alheia?

Ó pássaro autêntico,


volta a ser ideia.


 

                   (Poesia II)

 

 

***

 

 

Devia morrer-se de outra maneira.

 

Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.

 

Ou em nuvens.

 

Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol

 

a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos

 

os amigos mais íntimos com um cartão de convite

 

para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica

 

a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje

 

às 9 horas. Traje de passeio".

 

E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos

 

escuros, olhos de lua de cerimônia, viríamos todos assistir

 

a despedida.

 

Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.

 

"Adeus! Adeus!"

 

E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,

 

numa lassidão de arrancar raízes...

 

(primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... )

 

a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se

 

em fumo... tão leve... tão sutil... tão pòlen...

 

como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono

 

ainda tocada por um vento de lábios azuis...

 

 

José Gomes Ferreira

 

 

publicado às 04:30


Post só para fanáticos de livros

por beatriz j a, em 28.01.14

 

 

 

So many books so little time...

 

 

 

 

 

 

Victoria Reichelt

publicado às 21:33

 

 

 

... sendo que um dos argumentos para a abolição dos direitos dos judeus foi o de que era bom para a economia...

.

Governo espanhol quer restringir aborto em prol da economia

Os “benefícios esperados com o aumento da natalidade” são apontados como uma das razões para o Governo espanhol querer avançar com uma política mais restritiva em relação ao aborto, incluindo os casos de malformação do feto, avança o Público.

publicado às 19:49


'in memoriam' - Abbado per sempre

por beatriz j a, em 28.01.14

 

 

 

Desde a morte de Arturo Toscanini, o Teatro La Scala de Milão criou uma tradição - quando morre o Director, é interpretada a sua obra favorita. O momento, já de si emocionante, ganha outro peso porque a sala está vazia e as portas estão abertas.

Daniel Barenboim dirigiu ontem a marcha fúnebre da Sinfonia Heróica de Beethoven, obra de eleicção de Claudio Abbado. Eis a homenagem do teatro e do povo de Milão.

 

 

 

 

publicado às 17:44


Aniversários - Vergílio Ferreira

por beatriz j a, em 28.01.14

 

 

 

Dizer Não

 

Diz NÃO à liberdade que te oferecem, se ela é só a liberdade dos que ta querem oferecer. Porque a liberdade que é tua não passa pelo decreto arbitrário dos outros.

Diz NÃO à ordem das ruas, se ela é só a ordem do terror. Porque ela tem de nascer de ti, da paz da tua consciência, e não há ordem mais perfeita do que a ordem dos cemitérios.

Diz NÃO à cultura com que queiram promover-te, se a cultura for apenas um prolongamento da polícia. Porque a cultura não tem que ver com a ordem policial mas com a inteira liberdade de ti, não é um modo de se descer mas de se subir, não é um luxo de «elitismo», mas um modo de seres humano em toda a tua plenitude.

Diz NÃO até ao pão com que pretendem alimentar-te, se tiveres de pagá-lo com a renúncia de ti mesmo. Porque não há uma só forma de to negarem negando-to, mas infligindo-te como preço a tua humilhação.

Diz NÃO à justiça com que queiram redimir-te, se ela é apenas um modo de se redimir o redentor. Porque ela não passa nunca por um código, antes de passar pela certeza do que tu sabes ser justo.

Diz NÃO à verdade que te pregam, se ela é a mentira com que te ilude o pregador. Porque a verdade tem a face do Sol e não há noite nenhuma que prevaleça enfim contra ela.

Diz NÃO à unidade que te impõem, se ela é apenas essa imposição. Porque a unidade é apenas a necessidade irreprimível de nos reconhecermos irmãos.

Diz NÃO a todo o partido que te queiram pregar, se ele é apenas a promoção de uma ordem de rebanho. Porque sermos todos irmãos não é ordenanmo-nos em gado sob o comando de um pastor.

Diz NÃO ao ódio e à violência com que te queiram legitimar uma luta fratricida. Porque a justiça há-de nascer de uma consciência iluminada para a verdade e o amor, e o que se semeia no ódio é ódio até ao fim e só dá frutos de sangue.

Diz NÃO mesmo à igualdade, se ela é apenas um modo de te nivelarem pelo mais baixo e não pelo mais alto que existe também em ti. Porque ser igual na miséria e em toda a espécie de degradação não é ser promovido a homem mas despromovido a animal.

E é do NÃO ao que te limita e degrada que tu hás-de construir o SIM da tua dignidade.

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente '

 

 

publicado às 17:33


🐸 Problema

por beatriz j a, em 28.01.14

 

 

 

Se tivesse que levar uma destas pedras para casa qual escolheria e, mais importante ainda, porquê essa e não outra? (after The Morality of Choice by Deborah Stone)

 

 

 

 

publicado às 05:39


🎥 Her - O que gostei neste filme?

por beatriz j a, em 28.01.14

 

 

 

 

O 'smartphone' dele. Podermos escolher uma voz e uma personalidade que vá ao encontro dos nossos desejos/fantasias e ter um 'alter ego' a fazer-nos companhia enquanto trata de nos ler os mails, arrumar os ficheiros, escolher a música do 'mood' do dia, comprar bilhetes para uma viagem e marcar o hotel, enfim, fazer de secretário pessoal e de cúmplice? How cool is that?

De resto, o filme tem bons desempenhos porque tem bons actores e mostra que o ser humano é tão desesperado por amor, por algo que lhe anule a solidão que até um Sistema Operativo é capaz de amar.

 

 

 

publicado às 05:15


🐸 Graffiti

por beatriz j a, em 28.01.14

 

 

 

 

 

 

publicado às 05:13


🐸 E... como vivem os deputados europeus...?

por beatriz j a, em 27.01.14

 

 

 

Um deputado holandês explica-nos tudo acerca de como abusam dos nossos dinheiros... como as eleições europeias estão perto, é ver, aprender e pensar muito bem no que se deve fazer porque isto é uma vergonha...

 

 

 

publicado às 19:59


🐸 Completamente de acordo

por beatriz j a, em 27.01.14

 

 

 

Criador da Wikipédia: «É um direito humano fundamental poder falar com privacidade» (Jimmy Wales, em entrevista à Renascença)

 

 

Defende a liberdade na internet, mas é diferente de uma figura como Julian Assange, contestatário do sistema capitalista. Como vê o estado do capitalismo no mundo, depois da crise financeira?


O valor fundamental do capitalismo é a ideia de que se tiveres um negócio honesto e um bom produto por um bom preço fazes dinheiro. Se tens uma boa invenção, uma inovação que transforma a vida das pessoas fazes dinheiro. Isso é bom. Queremos que grandes empresas sejam geridas por pessoas que queiram produzir bons produtos por bons preços. As experiências com o comunismo do último século mostram que a alternativa é brutal, totalitária e que é absolutamente não funcional combinar o uso do poder de negócios e o uso da força. É essa a diferença entre os dois poderes: o governo pode prender-te e usar força contra ti. Esses poderes devem estar separados.

Mas há sítios onde estamos a misturar as duas coisas. Uma delas é – e não para o bem do povo – na esfera bancária. Quando os bancos começaram a ficar em sarilhos, receberam dinheiro dos contribuintes, que não o deram voluntariamente, para se salvarem e pagar bónus enormes [aos gestores]. Isso não é capitalismo, isso não é a abordagem empreendedora em que começaste um negócio, ele não funcionou, logo faliste. As mesmas pessoas que dirigiam os bancos e pegaram no dinheiro dos impostos ainda gerem os bancos, o que significa que vão fazer a mesma coisa. É completamente ridículo. O capitalismo não é só algo que faz dinheiro: é algo que faz dinheiro sendo um negócio e não saqueando o erário público.

 

publicado às 19:26


🐸 24 matrículas!!?? Eh lá!!

por beatriz j a, em 27.01.14

 

 

Dux de Coimbra -João Luís Jesus- defende que se fizeram cópias mal feitas daquilo que é a praxe

 

Em Coimbra, todo o estudante com cinco matrículas e que esteja a frequentar o mestrado é considerado veterano e pode participar no Conselho de Veteranos, sendo esse órgão o regulador da praxe e aquele que elege o Dux que, uma vez eleito, apenas abandona o cargo quando deixa de ser estudante, ou se demite ou é demitido pelo Conselho de Veteranos, explicou João Luís Jesus, estudante com 24 matrículas na UC.

 

Cada matrícula corresponde a um semestre (sim, porque um ano seria demais, quer dizer, seria mais velho que eu, mais coisa menos coisa...)? Será que o indivíduo -o Dux Veteranorum- anda lá há mais de dez anos a fazer o curso...? Isso explica muita coisa...

 

Entretanto o secretário de estado Emídio Guerreiro, também antigo presidente da Associação Académica de Coimbra, diz que , A praxe "não é aquilo, nem nunca o foi", sublinhando que aquilo que levou à morte dos seis estudantes da Universidade Lusófona são "actos ilícitos que devem ser punidos".

 

Em relação a esta notícia tenho umas questões: o secretário de estado também também foi 'dux whatever' que praxou caloiros? Será que pertence ao clube das 24 matrículas para fazer o curso? Finalmente, ao dizer que o que se passou no Meco não foram praxes e que os actos ilícitos têm que ser punidos, fala com conhecimento de causa sobre o que lá se passou? Já finalizaram o inquérito e ele sabe alguma coisa que não saibamos ou está só a espingardar do alto das suas eventuais 24 matrículas?

 

 

publicado às 16:46

 

 

 

publicado às 16:10

 

 

 

Imagens originais.

 

 

publicado às 14:35

 

 

 

 

Today we commemorate the victims of the holocaust. Share to say "no" to crimes against humanity.

publicado às 14:29


🐸 D & P

por beatriz j a, em 27.01.14

 

 

 

google-novamente-condenada-a-apagar-orgia-de-mosley

 

 

Imagens do ex-'patrão' da F1 com prostitutas foram publicadas pelo jornal britânico "News of the World", em 2008 Getty Imagens do ex-'patrão' da F1 com prostitutas numa orgia em que se mascarou de nazi e foi 'espancado', foram publicadas pelo jornal britânico "News of the World", em 2008

É como mostra o filme do Scorcese: drogas e prostitutas é como a maior parte dos grandes tubarões gasta o dinheiro que abifa ao contribuinte. Depois, quem paga é a google porque as imagens andam por aí pela net...

publicado às 05:47

Pág. 1/11



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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