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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
NG Geographic auction: 125 years of photography
Um grande músico com um ponto de vista e um estilo muito pessoais. Inigualável.
Para este ano, os professores conseguiram acordar com o Ministério da Educação a não aplicação das 40 horas na componente letiva, mas, a partir de setembro, com o início do ano letivo, temem que a situação se altere.
Num universo de 100.000 professores, o Governo poderia conseguir um ganho de 200 mil horas com a medida se usasse duas horas para aumentar o tempo de trabalho com as turmas.
Então isto foi negociado para ser negociado ano a ano? Então nem isso foi conseguido na greve do ano passado? Mas o que é que os sindicatos fazem de tanto capital que lhes dão os professores?
Hoje falei com uma data de colegas contratados. Estão tão revoltados com a cena da prova de pseudo-acesso a uma profissão que já exercem há anos... e toda a cena humilhante de se sentarem em bancos da escola a fazerem de alunos dos seus colegas... é que uma coisa é a pessoa estar a fazer a especialização para o ensino e ser avaliado por professores que o tutelam, ou até, estar num período probatório em início de carreira, outra coisa é ser um professor em plena igualdade de circunstâncias com outros colegas e ser tratado como aluno deles... é ofensivo. É a mesma cena dos titulares que o Crato tanto criticava. Só que, infelizmente, muita gente gosta de títulos e revê-se nesse papel e o MEC sabe que pode contar com isso.
À espera das decisões definitivas dos tribunais, o dirigente sindical Mário Nogueira diz que "a vida ensina que é importante manter possibilidades em aberto"
É por esta e por outras que a maioria dos contratados com quem falo não são sindicalizados... quando se reformarem todos os professores da era 'pós-25 de Abril' a FENPROF desaparece naturalmente por falta de asociados...
Mata da Albergaria, Gerês por João Nunes da Silva
imagem da net
Devia ter levado luvas para a escola à tarde. Enquanto esperava por uma mãe fui beber um chá só para aquecer as mãos. Ao meu lado estavam dois rapazes de t-shirt de mangas curtas e calções.... não é normal...
play me
Sinto falta duma vida física mais próxima da natureza. A cultura vive na urbanidade mas é à natureza que vamos buscar o sentimento de infinitude.
Sinto falta do tempo em que o meu blog era tão pequenininho que ninguém o lia e sempre livre me sentia.
Sinto falta do meu país em tempo de esperança.
Sinto falta da poesia.
Sinto falta do tempo em que discutíamos ideias e não cargos e títulos.
Sinto falta das tempestades que limpam.
Sinto falta de pessoas. Das que estão longe, das que partiram, das que renunciaram...
Sinto falta do uivo dos lobos na madrugada fria.
Sinto falta do frio gelado que acorda.
Sinto falta do futuro que tarda.
PÉRGAMO
(Ruínas Do Hospital de Asclépios)
Na lâmina, no mortal fio da lâmina
caminham pensamentos, avisos, envios
esses nomes que sem querer condenamos
à terrível escuridão de um abrigo
no fundo do nosso corpo
Por vezes adoecemos desse mal
Passeamo-nos à sombra de árvores mitológicas
silenciosos e vagos pensando
como de lugar nenhum onde estivemos
alguma vez regressamos
(Longe não sabia)
José Tolentino Mendonça
As limitações dos outros limitam-nos a nós também. Isso é o mais difícil, termos de limitarmo-nos para cabermos nas limitações dos outros.
Depois dum grande e prolongado nevão, até o ramo mais forte quebra sob o peso da neve. (provérbio)
"Time, [not] the devourer of all things."
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... sou por símbolos e sou pela preservação da memória. Acabei de aderir ao Movimento 1º Dezembro pela restauração do feriado da nossa independência. Não é pouca coisa sermos um pequeno país que se mantém há tantos séculos independente e de espírito livre. Esquecer os que forjaram, com sacríficio, a nossa liberdade e independência e, com isso, nos uniram, é tão ofensivo e tão trágico como esquecer os que nos dividiram e diminuíram à subserviência.
Um país não vive inteiro e independente sem os seus heróis, sem os seus símbolos, porque são eles que nos unem contra as divisões dos malfeitores. E quem é que nos há-de motivar e inspirar e dar força para resistir? Se não invocamos os melhores e o que de melhor temos e fizémos, corremos o risco de termos que nos submeter aos medíocres.
Para aderir: www.1dezembro.pt
É que o Heraclito, representado nesta pintura, também falava por enigmas...
Hoje é o da da não violência contra mulheres e raparigas.
... que já não ouvia há que tempos! Quando me apaixonei pela ópera, o Puccini foi um dos primeiros compositores de que gostei, o que não admira porque é muito fácil de ouvir. Ainda gosto dele e desta ópera. Gosto desta cena que, quando é bem cantada e representada, é ao mesmo tempo muito cómica e comovente. Embora esta não seja a minha versão preferida da ária da Musetta porque o burlesco me parece um bocadinho exagerado (a que gosto não anda aí na net... ) é duma produção excelente. Aliás esta versão, com o Pavarotti e a Freni está completa na net. Esta que canta a parte da Musetta é a Sandra Pacetti.
Parece que o Eanes vai chegar atrasado à sua própria cerimónia de homenagem, por timidez. Já se fosse o Mário Soares, chegaria atrasado por desfaçatez, ou seja, levaria 500 convidados e faria um desviozinho pelas Seychelles a caminho da cerimónia...
Obrigada, Jaime Neves. Obrigada ao Eanes também. Pela coragem, dignidade e sentido de dever.
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