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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Este era o tipo que enchia a boca com palavras de rigor, competência, autonomia, racionalidade, respeito... que anedota. Se não fosse trágico era cómico.
Está montado um esquema salazarista de autoritários incompetentes, 'marimbanismo nacional' que rasgam toda a educação, a começar no mais alto responsável.
Miséria, miserável.
A poesia é um eco que se faz voz.
Vagueia pelas sombras sedenta de luz.
É uma dança obscura entre a vida e a morte,
bebe a alegria e a dor, ama o belo e o atroz.
POEMÍNIMIS
espinhos
de flores
carinhos
de dores
espinhos
de dores
carinhos
de flores
malditos
benditos
carinhos
benditos
malditos
espinhos
A. Estebanez
Vou dar um mergulho por aqui :)
... para estar sempre e receber 'emails' a perguntar se quero saber o que é que a mulher dum futebolista qualquer anda a fazer no Verão?
Aqui onde estou há uma velha e pequena TV que apanha, com dificuldade, os quatro canais portugueses e um espanhol. Resultado: ainda não se ligou a TV desde que chegámos. De modo que estou na ignorância acerca do que se passa no país político.
Ouvi dizer que o Crato mandou 'des-constituir' turmas e que agora ninguém sabe o que fazer aos alunos dessas turmas.
Ouvi dizer que vamos pagar mais para a ADSE.
Ouvi dizer que já aprovaram aquilo de irmos trabalhar mais dois meses por ano a receber menos.
Ouvi dizer que o Passos Coelho quer despedir mais funcionários públicos.
Ouvi dizer que a RTP vai constratar funcionários para fazer estudos sobre a própria RTP.
Como já quase nada espanta na educação e nos políticos deste país, deve ser tudo verdade... vou continuar com a TV desligada.
Torre de Belém
Mas tudo passou tão depressa
Não consigo dormir agora.
Nunca o silêncio gritou tanto
Nas ruas da minha memória.
Como agarrar líquido o tempo
Que pelos vãos dos dedos flui?
Meu coração é hoje um pássaro
Pousado na árvore que eu fui.
Cassiano Ricardo
À mesma hora, no mesmo lugar,
eu caminhava entre árvores
e espremia nos dedos
o mudo cipreste.
Mas naquele instante
entre cúmplices imagens
(quando a sombra me tece
e o sem-fundo do lago me diz)
no frescor do mais contido sumo
cheirei a poesia, como do nada
e caminhei sobre águas –
o naufrágio por um triz.
(Fernando Campanella)
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