Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Muita gente não suporta que eu não seja uma pessoa subserviente, hipócrita, mansa e por aí fora. E que não me cale. E às vezes exalto-me com o que acho abusos. As pessoas também se exaltam comigo. Eu não levo isso a mal. Para mim o pior não é o tom em que se fala mas o que se diz. Mas os outros, que também se exaltam comigo, e até me ameaçam, não admitem que eu me exalte. Só eles é que podem. Quem sofre com isso sou eu porque dou a cara sozinha, não faço parte de grupos onde me escudo. Mas que hei-de eu fazer se não sei ficar calada quando na minha cara dão o dito por não dito e ainda fazem de modo a parecer que eu estou a atacar alguém e que são vítimas...ah, porque todos gostam de dizer que tenho mau feitio.
A Fenprof (Federação Nacional de Professores) lançou a denúncia: o Ministério da Educação e Ciência (MEC) pagou mais de 61 mil euros ao escritório do advogado Sérvulo Correia por um parecer no caso do não pagamento de compensações por caducidade do contrato dos professores.
Quando é para despedir professores tem mão pesada mas quando é para gastar o nosso dinheiro em futilidades tem mão leve. Depois venham falar de poupar e de sacrifícios para todos... Já não posso ouvir falar desse Sérvulo a quem pagamos milhões e milhões! Grande cunha tem este Sérvulo. Enquanto falam de empreendorismo vão mamando o Estado. Isto mete nojo.
Às segundas-feiras tenho seis aulas, todas com as turmas do 10º ano, que são novas e estão enormes, enormes, enormes. Saio de lá exausta. E isto, apesar das turmas serem simpáticas, os miúdos bem comportados e tendo eu instituido regras muito rigorosas com coisas que causam perturbação, como telemóveis, PSPs, Ipods, etc., de modo a eliminar essa variável da equação.
Mas, sendo bem comportados, são participativos, o que é bom, interessados e interventivos, de modo que é esgotante, discutir as questões, ao mesmo tempo que vamos organizando as ideias e os conteúdos e dando ordem e estrutura à aula, vendo se estão a acompanhar a matéria...
Vou levar meses a conhecer tantos nomes e caras. Se há uns que são mais dinâmicos, há outros que são tímidos e quase não se dá por eles... a partir de 24 alunos as aulas fazem uma imensa diferença, no rendimento, na nossa energia, na capacidade de ajudarmos os alunos. Hoje acabámos de analisar um texto introdutório e depois pu-los a fazer um pequeno trabalho, a pares. Não tive tempo, durante a aula, de ir a todos os grupos que me chamaram, de modo que tive que dar um tempo da próxima aula, por uma questão de justiça. Com 24 alunos (para mim a linha divisória são os 25) tínhamos tido tempo de fazer tudo hoje.
Sábado trabalhei quatro horas, Domingo, seis. Ainda não fiz umas cenas chamadas PIAs que dantes eram feitas pela secretaria e agora somos nós que as fazemos. Há colegas a fazer o trabalho de funcionários porque não temos sequer uma dúzia de funcionários em toda a escola... Não tenho tempo para fazer tudo o há para fazer da Direcção de Turma. Já proibi os miúdos de faltarem porque não tenho mesmo tempo para as burocracias das faltas...
Tenho tempo livre durante a semana, sim, mas é tempo para preparar aulas e corrigir papéis e cair para o lado a dormir de cansaço.
Tenho que começar a pensar na operacionalização do projecto... Tenho que fazer dois trabalhos para uma formação que fiz na U. N. de Lisboa.
Na próxima semana vou trabalhar, dois dias, até lá para as nove da noite por causa das reuniões com Encarregados de Educação que acho importantíssimas.
Vou dizendo a mim própria que é preciso calma, que tudo se faz, mas é muito trabalho... para ajudar, hoje parti uma haste dos óculos logo na aula das oito e meia... agora ando a meia haste...
Como eu vejo as coisas, há pessoas que mais valia estarem caladas. Se em Portugal há poucas formigas é porque está tudo no desemprego, para onde as mandaram as cigarras que andam no poder... que são legião...
Não sei, mas o que sei é que a democracia funcionou e, sem violências. O primeiro-ministro deu mostras de ser capaz de recuar sem ficar agarrado a um problema de 'perder face' que poderia deitar tudo a perder.
O facto do partido dele não ter tido maioria absoluta também funcionou como travão à tendência para o abuso cego e surdo de poder. Ao contrário do que se diz para aí, eu acho que o CDS fez o seu papel. Foi para isso que votaram nele: para que o PSD tivesse que ouvir, pelo menos, uma voz diferente da sua. E, pode ser que o primeiro-ministro tenha aprendido alguma coisa com isto, como por exemplo, ser mais eficaz e útil tomar medidas que não prejudicam sempre os mesmos, pois já basta que pela natureza da estrutura política eles estejam, à partida, sempre pior...
Estudo da consultora Mercer revela que, pela primeira vez em 14 anos, as remunerações baixaram em termos absolutos. Empresas substituem trabalhadores e oferecem remunerações inferiores.
... e os muçulmanos não são todos violentos, nem passam todos, o tempo todo, irados, como às vezes o Ocidente faz crer pelas imagens que passam na TV...
Check out these violent, angry Egyptians:
Two furious Iraqis:
Iranian Muslims #snowrage:
This Egyptian guy is filled to the brim with #MuslimRage:
A group of Egyptians gather in Cairo to vent their rage:
A wrathful Jordanian girl:
Insane #MuslimRage:
Insane #MuslimRage:
Terrifying image of violent, rampaging Iraqis:
How can we stop #MuslimRage like this, from Iran?
Look at this enraged Iraqi and tell me you’re not scared:
Irate Egyptians taking a break from their #MuslimRage:
An Egyptian family, foaming at the mouth:
#MuslimRage:
O que pensar das leis americanas da última década que permitem que o Presidente mande assassinar quem quer, que permitem a tortura, a prisão sem julgamento, sem direito a advogado ou até a um telefonema, que permitem a prisão e humilhação sexual (permissão de despir completamente e revistar como se quiser) de qualquer cidadão, por mera desconfiança de qualquer coisa, não interessa o quê, que permitem o rapto ou o assassinato de qualquer pessoa no planeta declarada inimiga (em que é que isto se diferencia das fatwas dos muçulmanos?) que não esteja de acordo com os seus padrões de vida, que permitem a detenção sem julgamento de críticos políticos e opositores, que permitem que a NSA espie todos os cidadãos, através da espionagem dos seus telemóveis, PC e o que mais houver?
Estão os EUA a tornar-se num estado policial em vez de democrático? Onde estão os EUA defensores das liberdades civis?
Um artigo esclarecedor e um bocadinho assustador.
This leads me to my final point. The distinctive characteristic of American democracy, from 1776, was the protection of the individual and the preservation of individual rights. That no longer exists. Anyone is a potential terrorist now; anyone can be persecuted, prosecuted, and in effect, destroyed. Democracy is only possible if dissent is not only permitted, but also respected.
This too is finished. What does this mean for someone such as myself?, is something I lay awake nights thinking about. I have published three books, and half a collection of essays, showing where we have gone wrong, predicting our eventual collapse—indeed, this repression is part of that collapse—and arguing that the U.S. no longer has a moral compass; that it is spiritually bankrupt. I run a blog that is anything but polite: it says the U.S. is finished; that it is basically a corporate plutocracy, run by a gangster elite; that the American people are basically morons, with little more than fried rice in their heads; and that anyone with half a brain and the means to do so should emigrate before it’s too late. I’m not really a threat to the U.S. government, largely because I am not a political activist and because it’s not likely that more than 74 people out of 311 million regularly read my blog (it’s probably more like 24, in fact). But as the definition of terrorism widens in this country, what is to prevent the creation of a category known as “intellectual terrorism” from arising, and putting folks like myself in that category? What is to prevent the government from calling such activity a clear and present danger to national security? As must be obvious by now, the government can do anything it wants to now; as in Nazi Germany, we now have a government of men, not of laws. Indeed, the “laws” are little more than a pretext for whatever the government wishes to do.
-When a country puts laws such as torture or indefinite detention or arbitrary assassination on the books, sooner or later it will use these legal instruments. They won’t just lie dormant, in other words. As in the case of technology, once the mechanisms are there, the temptation to employ them simply becomes too great to resist. That is what is happening today.
Já fazia falta, a chuva, para limpar a poeira. Quando éramos miúdos e a escola começava no dia a seguir à República, os primeiros dias molhados de Setembro eram uma espécie de lembrete antecipado do fim das férias e do início do ano escolar. Lembro-me exactamente dessa sensação pesada de despedida porque então um ano demorava muito tempo a passar e a ideia do próximo Verão era uma miragem muito longínqua. Agora, gosto desses dias de anunciação de estação.
Hoje é um dia de trabalho. E de cozinhar também, que está a apetecer-me :)
That the only purpose for which power can be rightfully exercised over any member of a civilized community, against his will, is to prevent harm to others. His own good, either physical or moral, is not a sufficient warrant. He cannot rightfully be compelled to do or forbear because it will be better for him to do so, because it will make him happier, because, in the opinions of others, to do so would be wise or even right.
John Stuart Mill in his 1859 book On Liberty
Lol, belo nome para pôr a uma loja... prático, fica no ouvido, fácil de pronúnciar...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.