Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
24.
25.
35.
4.
In the water
in silence at your side
in a fire that draws us close
I drift -
and only you can call me
. . . . . . . . . .
A bird enters spring
like a lance
Your eyes flash their secrets
A kiss grazes the rainbow
The rain rains
But the streets are empty of my friends
Lamps are extinguished
in the far-flung houses
and the lost heart echoes in its lonely chamber
You give your blessings to those who depart
and leave the rest to fate.
I am blind to boats enameled with light for show
Even when light graces the treetops,
their hearts are dark
I am elusive as perfume, a vagrant gust of wind,
and no one remembers me
Kahlil Gibran with Book F. Holland Day (American, Norwood, Massachusetts 1864–1933 Norwood, Massachusetts)
Claustrofóbico: o tempo.
O abandono erode a alma.
jean-marie poumeyrol
Agonia: estar vivo, a intervalos.
A Plan UK quer alertar para as diferenças de acesso à educação entre homens e mulheres no mundo. E para isso instalou numa paragem de autocarro em Londres um outdoor cuja mensagem só será vista por raparigas.
"Milhões de raparigas por todo o mundo vêem-se negadas ao direito e escolha à educação. Este anúncio é uma tentativa de gerar o debate público sobre este tema", justifica Marie Staunton, CEO da Plan UK. "Embora não estejamos a dar aos homens e rapazes a escolha de ver a totalidade deste anúncio nesta oportunidade - assim têm um vislumbrar do que é ter as suas escolhas mais básicas retiradas - os homens e os rapazes têm um papel vital em ajudar as raparigas em tudo o que quiserem ser", conclui a responsável, citada pela TechCrunch.
Tem que ouvir-se alto... :)
Empresa ensina professores a defenderem-se dos alunos
A insegurança e casos de violência em contexto escolar motivaram os responsáveis de uma empresa do Porto a criar um curso de segurança pessoal para professores que hoje se realizou com a participação de quase duas dezenas de docentes.
Isto é mesmo pegar no problema pelo lado errado. Fazer passar a ideia, aos próprios alunos, que os professores têm medo deles...
Os alunos são crianças, algunns, adolescentes e jovens adultos, outros. Não são nossos inimigos nem nós somos os seus inimigos.
Se em vez destas pseudo-medidas os pais colaborassem com a autoridade dos professores, o ME mudasse o Estatuto dos Alunos que é um apelo à indisciplina e irresponsabilidade, tanto de alunos como de pais; se tivesse funcionários em número suficiente nas escolas e turmas mais pequenas, mais controláveis; se os próprios professores parassem de interferir nas aulas dos colegas, desautorizando-os, como agora é comum desde que uns avaliam outros, fazia-se muito melhor serviço do que transformar as aulas em campos de batalha... que é essa a percepção com que se fica desta notícia.
Um colega, um tipo pequenino e peso muito pluma, costumava (não sei se ainda o faz) dizer aos alunos que era das forças especiais e tinha treino de artes marciais, sabia teakwondo e deitava qualquer um ao chão... durante uns anos teve sorte porque os alunos gozavam com ele, com um certo carinho, até, de tal modo era ridículo nessas declarações; depois, houve uma vez que um se chateou com essas bravatas e no meio de uma briga foi-se a ele...
Se o ME tivesse brio no seu trabalho tomaria estas iniciativas como um sintoma da sua profunda incompetência, oposta à excelência que anda sempre a pedir aos professores.
O Ferreira Fernandes abespinha-se um bocado num artigo de opinião pelo facto dos jornais terem notíciado os cartões de crédito milionários dos ministros e adjuntos do governo do Sócrates quando afinal o S.S. só gastava cento e quarenta e tal euros por mês.
Que importa a quantia que ele gastava? Quer dizer, o que está errado em termos democráticos não é a quantia que nesses casos as pessoas gastam por serem mais ou menos honestas. O que está errado é o facto de acharem normal terem cartões de crédito para uso pessoal como suplemento remuneratório, pagos por todos nós. E está errado porque isso mostra o estilo de democracia que temos que é um estilo terceiro-mundista onde os políticos entendem o seu poder, não como um instrumento ao serviço do país mas como um instrumento para que o país esteja ao seu serviço.
Uma coisa é pagarmos aos políticos as depesas que têm em representação do país, outra é darmo-lhes cartões de crédito de milhares de euros para usarem à discrição. Porque há de ser possível saber quanto se costuma gastar por mês em despesas de representação e deveria ser esse o montante dos cartões que depois se acertaria, mês a mês, com os comprovativos de despesas apresentados. Ora, o que acontecia era terem cartões de crédito que usavam como lhes apetecia sem prestar contas. Isto, é próprio das ditaduras ou das democracias que ainda têm um pé no estilo ditatorial e não das democracias adultas.
Ser político devia ser um trabalho público como outro qualquer e não se percebe porque têm que ter motoristas pessoais e até andar com eles às compras no fim de semana ou partir do princípio que o natural é o povo pagar-lhes todas as garrafinhas de água que querem beber e outras coisas mais. Não é pela quantidade de dinheiro. É porque isso mostra o tipo de democracia que temos onde os políticos se veem como seres à parte com direitos de vassalagem.
klimt
A recent study used functional magnetic resonance imaging to see how love affects the brain. Its calculations of love has attracted plenty of attention.
For example, the time taken to "fall in love" clocks in at about one-fifth of a second, not the six months of romantic dinners and sharing secrets some might expect.
Also, 12 areas of the brain work together during the love process, releasing euphoria-inducing chemicals like dopamine, oxytocin, adrenaline and vasopressin. Love's high is similar to cocaine's rush.
Love influences sophisticated intellectual processes of the brain too. When a person feels in love, their mental representation, metaphors and even body image are also affected.
Researchers from Syracuse University, West Virginia University and the Geneva University Psychiatric Center retrospectively reviewed pertinent neuroimaging literature. They published their findings in a recent issue of the Journal of Sexual Medicine.
Overall, they found, love is really good for you.
Couples who had just fallen in love had significantly higher levels of nerve growth factor, or NGF. NGF is crucial to the survival of sympathetic and sensory neurons. Some believe NGF can reduce neural degeneration. Not a bad side effect.
Just as love is diverse, the part of the brain affected is also different.
Unconditional love, the type often seen between a mother and child, lights up the common and different brain areas, including the middle of the brain.
Not surprisingly, passionate love fires the reward part of the brain, but it also affects the higher-order cognitive function seen in body image.
A follow-up study about the speed of love in the human brain is expected to follow soon.
Photo: Gustav Klimt's "The Kiss" (1908) credit: AP Photo/Belvedere Vienn
Robert Lostutter
Homicida de Beja foi espancado na prisão
Francisco Esperança – que matou à catanada a mulher, a filha e a neta – foi violentamente agredido na prisão de Beja antes de se suicidar numa cela do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL).
Muito grave. A função da polícia não é a vingança nem a justiça por mãos próprias. Por muito horrível que seja o crime cometido, a sociedade como um todo tem o direito de esperar que a polícia se comporte civilizadamente e dentro dos limites da lei. Se não o faz, então comporta-se como os criminosos que prende.
Eu não estaria descansada ao ser atentida por um polícia capaz de espancar alguém que o Estado deixou à sua guarda: hoje espancam um criminoso violento, amanhã outro menos violento, no dia a seguir espanca a mulher lá em casa, depois os filhos... ...não é para isso que queremos a polícia e de cada vez que espancam presos perdemos um bocadinho mais a confiança na polícia e no seu poder de representar a lei, de ser pedagógica e civilizadora.
... dos últimos inquéritos mostrarem, consistentemente, que a maioria dos portugueses é a favor da igualdade de direitos no que respeita à adopção de crianças por casais gays o parlamento votou contra por causa do PC -a questão ainda não foi discutida suficientemente..?- que não quer saber da opinião do povo e por causa do CDS -que só obedece ao Criador...?- que foi eleito para representar o povo mas que escolhe representar antes o Criador....
Assim vai a República do rectângulo...
Nos EUA o cabeleireiro da governadora do Novo México, por esta ser contra o casamento de gays e adopção de crianças por gays, proibiu-a de voltar a entrar no seu estabelecimento. 'Se não sirvo para casar também não sirvo para lhe arranjar o cabelo', disse. Acho bem.
Ah! Li agora que o PSD e o PS também chumbaram o projeto de lei. Espero que fiquem todos sem cabeleireiro...por assim dizer...
Errol Morris fez este documentário sobre a cidade de Vernon na Flórida onde, entre o final dos anos 50 e o início dos anos 60, uma grande percentagem dos seus habitantes (entre 500 a 800 habitantes) pediu indeminização aos seguros por perda de membros.
A percentagem de 'acidentes' com pedidos de indeminização era de tal modo elevada (dois terços do total dos pedidos nacionais) e de tal modo repentina que tornou evidente que se tratava de um esquema para sacar dinheiro às seguradoras, pois não havia razão nenhuma aparente para as pessoas perderem tantos braços e pernas de repente. Ou seja, os próprios cortavam os seus membros para receber dinheiro dos seguros.
Errol Morris, que sempre teve uma obsessão pelo terror e pelo macabro, fez um documentário sobre esta infâme cidade e foi ameaçado de morte por alguns habitantes da cidade. Quem quer receber uma ameaça de morte dum tipo capaz de cortar a sua própria perna ou braço...?
A cidade, depois destes factos virem a público, ficou conhecida por 'Nub City'. Nos dias de hoje tem setecentos e tal habitantes...parece que nunca mais ninguém quis ir para lá...
Há muitos mais seres humanos assustadores do que queremos pensar.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.