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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Ernâni Lopes disse ontem no CCB que a corrupção e as burlas condenam Portugal. Que a última década ficará marcada como uma época materialista e de gente ordinária que só pensa no lucro fácil.
Ernâni Lopes não disse nada de novo. De há uns anos para cá, praticamente todos os dias há, pelo menos, um caso de burla, desvio de dinheiros e/ou corrupção nas páginas dos jornais.
E não são figuras de segundo plano a roubar meia dúzia de tostões. São os políticos que nos governam e os seus amigos satélites que ocupam os cargos nos bancos e companhias públicas a roubar milhões.
Veja-se a notícia de hoje no SOL
A corrupção e o tráfico de influências junto do Governo e das empresas públicas.
Leia tudo o que o MP diz sobre a ‘Operação Face Oculta’
As influências movidas por Armando Vara José Penedos estava a par de tudo Favores na EDP e na Defesa Favores no fisco e na GNR Manuel Godinho fica em prisão preventiva
Se somássemos estes milhões que todos os dias sabemos serem desviados, mais os que nunca chegamos a saber, quantas crises estavam já pagas?
O Ernâni Lopes não disse nada de novo. Sabemos que somos governados, há muito tempo, por pessoas vulgares em termos de capacidades e conhecimentos e invulgares em termos de voracidade materialista. Sabemos que mexeram na educação para perpetuar esse estado de coisas.
O problema é: como tirá-los de lá? E o problema não é só português: veja-se a voracidade dos franceses, desde a mediocridade prepotente do Sarkozy à do Chirac que também vai sentar-se no banco dos réus por corrupção.
Pedofilia e corrupção marcaram o poder destes últimos anos, um pouco por toda a Europa.
O problema é que os outros têm riqueza. Podem dar-se ao luxo de serem governados, de vez em quando, pelos piores. Mas nós não podemos dar-nos a esse luxo.
A educação é a única maneira de, a médio e longo prazo, sairmos disto. Mas não esta educação falsa do Sócrates, da Lurdes Rodrigues e do Valter Lemos, onde os números dizem uma coisa e a realidade é outra. Estes três incapazes enterraram o futuro do país num buraco.
Angel Dirac
Certos edifícios revelam a cultura que os criou. Neste caso, o Panteão Romano, revela a imponência da cultura que o pensou - nas suas linhas ao mesmo tempo robustas e elegantes e na mestria com que o construiu de tal modo que se mantém em perfeito estado de conservação.
Quando estamos em frente dele e olhamos a fachada com as colunas do pórtico sentimos literalmente o pulsar da Roma Antiga. E, quando entramos lá dentro e olhamos para cima para a cúpula com aquela entrada de luz ficamos maravilhados com o engenho que tiveram na criação da reverência aos deuses.
Hoje ofereceram-me uma caixinha de bomboms Godiva. Se eu tivesse um ídolo seria o mestre chocolateiro da Godiva. É impossível descrever o prazer que se sente à medida que um bombom de chocolate Godiva se derrete na boca. A consistência, o contraste do cacau amargo com o recheio cremoso e doce...
Uns bomboms têm um praline leitoso, outros um creme rico de cacau, outros ainda têm recheio de massapão, de laranja, de gianduja. O meu preferido tem recheio de champanhe e kirsh. A mistura do chocolate e da cereja kirsh com o travo do álcool e os ingredientes a misturarem os aromas à medida que se derretem na boca...é demais.
UAU! This guys rock!
Great music for all night long... que hoje há noitada de testes e trabalhos
Os sócios de Sócrates na Sovenco:
Fátima Felgueiras – andou fugida da Justiça no Brasil durante dois anos;
Virgílio de Sousa – condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua.
Lindo. Comovente. Tocado com tanto sentimento.
Cape Codder
Deite a vodka num copo alto cheio de gelo. Junte o sumo e mexa bem com uma colher. Decore com uma rodela de lima.
Coma umas nozes ou amêndoas ou qualquer coisa que apeteça.
Então os secretários de estado da educação são o Alexandre Ventura, grande defensor da Maria de Lurdes Rodrigues e das suas políticas e o J. da Mata, que de educação tem uma visão informatizada e técnica e que também é grande amigo da outra com quem escreveu uma série de livros.
É deste Ventura que estamos a falar? Aquele que recebia directamente da outra?
O presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP), Alexandre Ventura, passa a usufruir de subsídio de residência de 941,25 euros mensais e a ter direito a usar viatura do Estado, de acordo com dois despachos publicados quinta-feira em Diário da República.
Estas regalias acrescem à remuneração de cerca de 3700 euros.
Se é, estamos esclarecidos sobre a intenção de mudanças de política para o sector: operações de cosmética. Para caçar votos. Nada mais.
Ainda não é desta que veremos uma equipa de qualidade, com ideias sobre e para a educação e conhecimentos a condizer no ministério da tutela, disposta a fazer o que é preciso.
Isto é desanimador.
Ontem à noite li uma notícia que me deixou literalmente doente. Num liceu nos Estados Unidos, um grupo de cerca de 12 rapazes apanharam uma colega - uma miuda de 15 anos -, violaram-na e bateram-lhe durante 2 horas, enquanto outros observavam a cena e depois foram embora e abandonaram-na para ali a morrer.
Uma pessoa lê isto e vê claramente que há algo de profundamente errado com a humanidade. Vê que o que se passou na Alemanha nazi - aquele absoluto mal radical - podia ter-se passado noutro sítio qualquer. Esta monstruosidade deste grupo de rapazes nos Estados Unidos mostra isso mesmo: a banalidade do mal radical. É que uma acção destas ultrapassa o mero crime. Rapazes jovens, não um ou dois, mas muitos, comportam-se como uma matilha de animais desprovidos de sensiblidade humana.
Isto abala completamente a fé na humanidade como projecto viável. E, se a humanidade não é um projecto viável, que interessa, no cômputo geral das coisas, o projecto particular de cada um de nós...
Um pouco por causa disto, hoje resolvi passar um filme na turma do 12º ano de Psicologia. O filme já tem uns anos e chama-se 'Caché', em português 'Nada a Esconder'.
O filme é extraordinário. Mostra a violência que pode esconder-se atrás de fachadas burguesas de aparência irrepreensível. O que algumas pessoas estão dispostas a fazer para conservarem o seu modo de vida burguês e como é possível percebermos isso se soubermos observar os indícios dos comportamentos observáveis das pessoas.
Nunca é demais abrir os olhos a estes miúdos, ensiná-los a ver o que se esconde por trás das aparências de civilidade, dar-lhes algumas armas para se defenderem da enorme maldade que anda à solta neste mundo.
(só um aparte - eu fico parva com os comentários que alguns críticos/comentadores fazem sobre os filmes. Decididamente não vimos o mesmo filme)
Yeah yeah
Is the answer none of the above
Crouched in a hole like a mud-streaked fugitive
And everyday a different version of
Pourin' it away like a water through a sieve
Hey better realize my friend
Love in the end now you can't take it well
Gotta live
If only for a second
I see a twinklin' in your eye
Gotta try
Well its flesh and blood and camouflage
In through the wall now somethings gotta give
Just another right to sabotage
See through the haze of a mind-rot sedative
When will you realize my friend
Love in the air now you cant take it well
Gotta live
If only for a second
I see a twinklin' in your eye
Gotta try
The one that you're forsaken
Surely more than just a lie
Gotta try
Yeah
jornal i
Estes títulos metem nojo. Uns gajos com aspirações a talibans dizem estas coisas e é claro que gente estúpida (ou homens) nos jornais vêm a correr publicar. Poruqe as mulheres estão a precisar de serem mais mal tratadas do que já são. Estão a precisar de menos liberdade, mais violência doméstica...
Receita para um casamento resultar, diz a notícia, é as mulheres serem 5 vezes mais novas que os homens - digamos que um gajo de 40 anos devia casar com uma miúda de 18, de preferência muito ingénua e manipulável e, já agora, se possível, pobrezinha para depender do marido-papá toda a vida. Só me espantta que o estudo não conclua o óbvio: que, se essas mulheres usarem burka, os divórcios descem quase para zero.
É claro que uma mulher que case com um homem mais novo é catastrófico! Acaba o mundo! Multiplicam-se os divórcios! Nascem dentes às galinhas!
Tristeza não é depressão.
É um estado de espírito.
Advém da consciência da impotência contra a negatividade da vida.
Contra tudo o que impede de ser.
Contra tudo o que impede o crescer das coisas e das pessoas.
Contra tudo o que destrói a flor antes de florescer.
Contra o desperdício do tempo e do alento.
Contra tudo o que é cego.
Alguém conhece alguma ideia da nova ministra sobre Educação? Não falo de magalhães ou de inglês na primária ou até de plano de leitura, por muito importante que este possa ser, mas sim de Educação, no sentido de : rumos para a educação, linhas filosóficas subjacentes, caminhar para onde e porquê...
Eu não lhe conheço nenhuma ideia sobre o assunto, mas se calhar é ignorância minha.
Só queria saber se estamos perante uma espécie de 'moça de recados' de ar agradável do primeiro ministro. Porque se é esse o caso, isso não é lisonjeiro para a nova ministra - saber que foi escolhida apenas por dotes de charme e não por sua competência no ramo em questão - e não é bom para a escola ter uma espécie de 'biblot' a figurar como chefe.
O governo tomou posse hoje. Logo no dia em que começa oficialmente a época da depressão sazonal. Ele há coincidências significativas...
Expresso
Lisboa, 26 Out (Lusa) - A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues disse hoje ter saído do anterior Governo com "o sentimento do dever cumprido" e manifestou "grande confiança" no novo executivo.
À saída da cerimónia de posse do novo Governo, em Lisboa, Maria de Lurdes Rodrigues disse aos jornalistas que parte "com o sentimento do dever cumprido".
Questionada se no futuro vai rejeitar novas funções políticas, a anterior ministra da Educação disse que "em política não há nunca".
A sede de protagonismo e poder desta mulher! Não se cala mesmo quando a cadeira já não é sua! E o despudor com que vem a público oferecer-se ainda, depois do que fez... que horror!
Ainda teremos que ouvir a sabedoria asinina dos outros dois mongos que também se vão...?
Is thy heart pure?
If that be the case
all pain I can endure.
But if it is just a game...
I am not sure.
Am I still floating?
Maybe I am just sinking.
Este pequeno filme é fascinante! Oliver Sacks, o genial médico neurologista virou recentemente a sua atenção para a música, para a sua relação com o cérebro, para o modo como influencia alguns disturbios mentais e como pode contribuir para o melhoramento de outros. Isto interessa-me no âmbito da neurociência, da paixão que tenho pela música e porque já há uns anos que sou adepta da 'imusic' - há muitos anos que sei, por experiência própria, da capacidade da música afectar o estado de espírito, a concentração, a criatividade, etc. Mas isso não interessa. Interessa a experiência a que ele aqui se sujeita.
Para saber da reacção do cérebro à música fazem-lhe dois 'scans' ao cérebro enquanto ouve duas peças de música, uma de Bach (compositor que adora desde pequeno) e outra de Beethoven (que não adora). No primeiro teste, ele diz claramente que adorou a peça de Bach enquanto a de Beethoven o deixou frio. E a verdade é que o cérebro dele o confirma, pois que ao ouvir Bach o cérebro reconhece-o e activa todas as áreas, enquanto que ao ouvir Beethoven está com quase nenhuma actividade.
O interessante é o que acontece no segundo 'scan' que lhe fazem, porque ele não conhece as peças, não distingue sequer qual é a do Bach e qual é a do Beethoven, e não gostou de nenhuma particularmente. Ora, o que é fascinante é que o cérebro dele reconheceu imediatamente a peça do Bach e activa-se todo com ela, enquanto que a peça do Beethoven pouca actividade gerou.
O que a mim me parece extraordinário é a constatação de que, se calhar, nós somos mais que um cérebro em funcionamento, somos mais que umas centenas de biliões de neurónios e sinapses, somos mais que a soma das partes e não podemos reduzir-nos ao argumento materialista da consciência. Pois senão como seria possível que o 'eu' do Oliver Sacks não coincidisse com a actividade do seu cérebro?
Et pourtant...cest ce qui se passe...A sua consciência e o seu cérebro não estão em consonância e o cérebro parece funcionar com automatismos a que a consciência não parece estar sujeita. Isto levanta claramente o problema da consciência livre, do materialismo e do mecanicismo cartesiano.
Fascinante!
Alguém se lembra do escândalo que foi esta música? Lol
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