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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Andava a ler este livro por causa duns temas das aulas de Psicologia quando fui dar com um capítulo interessante sobre a relação entre o crescer na pobreza e a saúde física e mental.
Vem a propósito do post anterior sobre a percentagem de crianças e jovens que neste país vivem em pobreza, desprezados pelo poder político que parece ter outras prioridades.
Deixo aqui uns excertos:
"...a pobreza pode entrar e ficar debaixo da pele e dentro do cérebro. É bem sabido que as pessoas de classes sociais vantajosas têm melhor saúde mental e física do que aqueles que vivem na pobreza, em lares desfeitos onde os credores estão sempre à porta e o medo de ficar sem abrigo espreita em cada atraso no pagamento da renda.
Investigadores propuseram vários mecanismos para explicar a associação entre o estatuto socioeconómico e a saúde.
Um desses mecanismos é o stress. Indivíduos de baixo estatuto socioeconómico estão mais expostos ao stress. (...) Crianças expostas a abusos e negligência são mais reactivas aos estressores. (...) A adversidade aumenta o nível de anxiedade. Preocupações com o estar desempregado, poder perder a casa, não ter dinheiro paara a próxima refeição (...) tornam os pais duros e inconsistentes disciplinadores, ou até abusivos e negligentes.(Isto não quer dizer que todos os pais que vivem na pobreza, ou doença...reajam deste modo).
Ser pobre, desempregado, sem-abrigo, induz nos pais uma resposta de stress psicológico que é transmitida aos filhos. (...)
Os efeitos da pobreza no desenvolvimento físico e mental das crianças é mediado pelos pais.
É certo que até as crianças das famílias em pior situação podem, por norma, ter um escape - um professor ou um padre em quem confiam, um jovem conselheiro, um avô/avó que os protege desses pais.
O Dalai Lama pergunta se há diferença entre ser pobre num país pobre, onde a consciência de ser pobre não é tão dramática, e ser pobre num país rico onde o estigma da pobreza é muito maior.
Meaney (o investigador) concorda que é muito pior ser pobre num país rico, onde há grandes diferenças entre ricos e pobres em termos de saúde física e mental."
Pois, sabendo nós que quase 20% das nossas crianças (e jovens?) vivem na pobreza, imagine-se o efeito que isto tem nos seus estudos.
E a escola supre, ao menos em parte, estas desvantagens, estas dificuldades? Não. Desinveste-se na escola e, se os alunos ainda vão tendo apoio dentro das escolas, isso deve-se quase exclusivamente ao profissionalismo e boa-vontade dos professores.
Só quem não está nas escolas ou quem está mas só para mandar e ser servido é que não sabe disto.
DN
por PEDRO SOUSA TAVARES Hoje
Relatório coloca Portugal entre os países desenvolvidos que menos investem nas crianças dos zero aos cinco anos. E, regra geral, os menores de 18 anos têm uma qualidade de vida abaixo da média da OCDE, devido a factores como a pobreza e os fracos níveis de ensino
Portugal é um dos países da OCDE que menos investimentos públicos canalizam para as crianças até aos cinco anos.O dado consta de um relatório - Childhood Decides -, divulgado por esta organização, do qual se conclui que, regra geral, a qualidade de vida dos menores no nosso País está muito abaixo da média do mundo desenvolvido.
No total de seis itens comparados, referentes a três grandes áreas - Padrões de Vida, Educação e Protecção (ver página 3)-, a situação das crianças portuguesas só é claramente positiva ao nível dos comportamentos de risco. Baixas taxas de consumo de álcool e de tabaco entre os menores contribuem para um sexto lugar entre 30 países.
Mas em todas as restantes categorias, Portugal surge abaixo de metade da tabela. No "bem-estar material" é 25.º, ao nível do "bem-estar educacional", 26º, e em termos de "qualidade de vida na escola" surge em 21.º lugar.
A justificar estes baixos desempenhos estão índices como os 16,6% de crianças a viver em agregados familiares pobres. Um valor que, mesmo calculado tendo em conta os rendimentos médios de cada país, só permite a Portugal superar a Espanha, os Estados Unidos, a Polónia, o México e a Turquia. Os crónicos maus resultados dos alunos portugueses nas comparações internacionais são outro contributo negativo.
Bem podem a ministra da Educação e Valter Lemos mais o primeiro ministro falar de incentivos, de sucesso escolar, de apostas no ensino básico, etc., que quando se vai aos dados objectivos vê-se a realidade: o fim do insucesso escolar é uma mentira demagógica, o fim das más condições nas escolas é uma mentira demagógica, o investimento na geração mais nova é uma mentira demagógica.
Para que serviram tantos Magalhães? Para esconder a falta de investimento e de seriedade na educação.
O dinheiro era preciso para o ensino privado, onde as famílias são, por regra muito mais necessitadas...dizia o primeiro ministro ontem na RTP para olharmos o que ele fez - está bem à vista, é difícil não ver quem são os seus amigos.
«Acredito que exista crispação» e «um sentimento especial em relação às medidas que o Governo tomou», mas «farei tudo o que puder e o que estiver ao meu alcance para que esse ambiente não subsista».
Sobre as razões do mau relacionamento entre executivo e docentes, Sócrates admitiu que, da parte do Governo, «talvez não tivesse havido suficiente delicadeza no tratamento com os professores».
«Porventura falhámos aí nessa forma de nos explicarmos. Deixar criar a ideia de que nós fizemos isso contra os professores é tão infantil, nunca esteve no nosso espírito. Se isso aconteceu, farei tudo o que estiver ao meu alcance para corrigir isso», disse.
No entanto, segundo Sócrates, «os professores também têm de olhar para o que o Governo fez».
«Todas as medidas que tomámos foi em benefício do sistema público de ensino»
Portanto, estavam certos em tudo, só não foram muito delicados a explicar (subentendido está que os professores são parvos e não perceberam bem).
Os professores têm que olhar para o que o governo fez?? LLOLL Não te preocupes com isso que estamos todos a olhar, há vários anos LOL. Está tudo completamente visto!
O homem é uma anedota.
Não consigo ver a entrevista do Grande Líder do jet 9 na RTP. A superficialidade e inutilidade da conversa, a artificialidade da pose dele e da entrevistadora na sua subserviência curvada é mais do que se consegue suportar.
Nestas alturas compreendo profundamente toda a lógica do movimento Dada em se distanciar da sociedade que luta pelo poder, pelo dinheiro, pela guerra, etc. - na verdade muitos de nós temos outros ideais de vida, outras aspirações, outras visões do mundo e da vivência da individualidade e da vida em sociedade.
bridgman
(excerto)
Que pobre o coração que não sabe amar
e não conhece o delírio da paixão.
Se não amas, que sol pode te aquecer,
ou que lua te consolar?
Hoje os meus anos reflorescem.
Quero o vinho que me dá calor.
Dizes que é amargo? Vinho!
Que seja amargo, como a vida.
É inútil a tua aflição;
nada podes sobre o teu destino.
Se és prudente, toma o que tens à mão.
Amanhã... que sabes do amanhã?
Além da Terra, pelo Infinito,
procurei, em vão, o Céu e o Inferno.
Depois uma voz me disse:
Céu e Inferno estão em ti.
??
Deve estar a falar da ministra da educação do partido dele.
Essa sim parece uma professora primária do antigamente. Até a vemos perfeitamente de régua na mão a chamar os que dela discordam. Que aliás foi o que ela fez neste últimos 4 anos.
Calculo que este Duarte Cordeiro seja o aluno bem comportado (amigo daquela que prefere batotar a perder?)
Hey
J-j-j-jaded
Youve got your mamas style but youre yesterdays child to me
So jaded
You think thats where its at but is that where its supposed to be?
Youre gettin it all over me
And serrated ? ? ?
Chorus
My, my, baby blue
(yeah Im thinkin bout you)
My, my, baby blue
Yeah, youre so jaded
And Im the one that jaded you
Hey
J-j-j-jaded
In all its misery it will always be what I love and hated
And maybe take a ride to the other side were thinkin of
Well slip into the velvet glove
And be jaded
Chorus
(w/) yeah, Im so jaded
And baby Im afraid of you
Bridge
Youre thinkin so complicated
Ive had it all up to here
But its so overrated
Love and hate it
Wouldnt trade it
Love me jaded
Hey
J-j-j-jaded
There aint no baby please when Im shootin the breeze with her
When everything you see is a blur
And ecstasys what you prefer
(w/) (blue, blue, blue, yeah)
(Im talkin bout you)
(blue, blue, blue, blue yeah)
(yeah, been thinkin bout you)
My, my, baby blue
Yeah, youre so jaded (baby)
Jaded (baby)
Youre so jaded
cause Im the one that jaded you
Cerca de trinta mil desempregados deverão perder o seu subsídio até ao final do ano, de acordo com as estimativas do presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Francisco Madelino, que afirmou esta terça-feira que todos os meses sete mil desempregados perdem a prestação social.
No entanto, Francisco Madelino garante que “estas pessoas estão a ser acompanhadas de perto”, referindo-se ao programa InserSocial, que intervém junto dos desempregados que estão à beira de perder o subsídio.
Trinta mil desempregados perdem o subsídio. Num país pequeno como o nosso é muita gente; num país sem sistemas sociais de suporte é demasiada gente.
'Acompanhadas de perto' significa a 'sopa dos pobres'?
Esta gente tem filhos? Como vão pagar os livros e todo o material escolar? Em que condições estudam lá em casa?
A escola tem sistemas que compensem estas desvantagens? Não, não tem porque o desinvestimento na educação garantiu que quem mais precisa de apoios é quem menos os tem.
Os professores têm condições de ajudar estes alunos? Não, não têm, estão demasiado ocupados a prenncher papéis e a fazer reuniões de glorificação dos chefes para não correrem o risco de ir engrossar o número dos desempregados.
Era a estes factos que Sócrates se referia quando dizia que estes 4 últimos anos foram os mais progressistas, os melhores, e que ainda estaria para nascer um primeiro ministro como ele??!!
Há mesmo quem vá votar neste...tipo...?
Óptimo para beber numa tarde de Verão.
Ó pá, bora lá fazê-lo. E bebê-lo!
1e meia tbsp gin
3 tsp apricot brandy
3 tsp Cointreau
3 pbsp passion fruit juyce
3 tbsp pineapple juyce
Shake together all the ingredients with ice.
Serve in a highball hall-filled with cracked ice.
Garnish with a wedge of pinapple.
O líder da Líbia, um beduíno do deserto, em tempos declarado terrorista inimigo número um do mundo ocidental, e que hoje em dia é sobretudo falado por causa das excentricidades como insistir em montar a sua tenda beduína quando visita outros países e pelas suas guardas-costas mulheres pôs a Suíça em alerta total.
as guarda-costas de Kadafi
No ano passado, um dos seus 8 filhos -Hanibal - e a esposa foram presos num hotel em Genebra por estarem a espancar dois empregados domésticos, que entretanto fizeram queixa à polícia e pediram asilo político.
O filho e a mulher foram libertados sob uma caução de meio milhão de francos suiços.
O papá Kadafi, no dia a seguir, fechou as torneiras do petróleo para a Suíça por 'problemas técnicos' (a Líbia fornece praticamente todo o petróleo que a Suíça compra); chamou os representantes líbios na Suíça de volta a casa; fechou as instalações da Nestlé e outras empresas suiças, 'por problemas técnicos' (a Líbia é um dos maiores parceiros comerciais da Suíça em África); reduziu os voos entre os dois países ao mínimo impensável, 'por problemas técnicos'; prendeu dois suíços a trabalhar na Líbia, um engenheiro e outro qualquer.
Grande alvoroço na Suíça, apressaram-se a pedir desculpas pela prisão injustificada do filho do 'grande líder'. Kadafi entendeu que não era suficiente e não libertou os suíços.
Na semana passada, segundo o Le Monde, Hans-Rudolf Merz, presidente da confederação e ministro das finanças foi à Líbia e fez um acordo por iniciativa própria, com Kadafi, em que se comprometia a aceitar um tribunal arbitral internacional, sediado em Londres, para julgar e punir os guardas suíços que prenderam o filho e a mulher. Em troca, libertaria, até 1 de Setembro, os 2 suiços.
Kadafi não libertou os 2 suíços e vai uma enorme confusão na Suiça, desde logo pelo embróglio jurídico criado com este tribunal arbitral, ao precedente que inaugura e também porque a opinião publica e os cantões estão a reagir mal ao acordo semi-secreto de Merz.
Entretanto, Kadafi recebeu como herói o líbio condenado a prisão perpétua pelo atentado Lockerbie, recentemente libertado por estar doente com cancro...
Prepara-se para ir falar às Naçoes Unidas e montar tenda em New Jersey, onde moram muitos familiares das vítimas dos atentados de 11 de Setembro.
O que salta à vista nisto tudo é a hipocrisia dos Suíços, os parasitas da Europa, que se aproveitam dos benefícios de estarem no coração da Europa Comunitária sem terem que contribuir um centavo; falam de princípios e de regras e tal e tal mas assim que se fala em dinheiro cai logo a máscara e atiram os princípios todos às urtigas o mais depressa possível.
Procurei imprimir uma orientação de total respeito pela herança que recebi, colocar o interesse do país, dos jovens e das famílias acima de qualquer outro interesse e continuar o caminho daquilo que são grandes consensos.
Desde quando é do interesse dos jovens e das famílias e do país treinar os mesmos jovens para pensarem que é normal faltar ao trabalho, que é normal não respeitar os professores e outros funcionários da escola, que é normal não trabalhar e depois exigir passar, que é normal falar ao telefone durante as horas do trabalho, que é normal não ter condições de trabalho, que é normal ver os responsáveis e chefes ofenderem os seus professores, que é normal resolver os problemas com os trabalhadores com ameaças, uivos, ofensas ordinárias, chantagens, etc.?
Então isto é do interesse dos jovens? Que farão eles depois de saírem da escola assim treinados por ordem da tutela? Tirar bicas num café? Trabalhar para as fábricas em condições precárias? Isto é do interesse das famílias?
É do interesse do país, que a próxima geração não esteja à altura de nenhum desafio pelo facto de ter sido treinada para ser preguiçosa, arrogante, agressiva, indisciplinada e ignorante?
E que dizer dos próprios jovens? Quantos são pessoas de grande qualidade, pessoal e intelectual, preseverantes e com garra, afogados neste sistema que os obriga a ser medíocres e não lhes dá a possibilidade de desenvolverem as suas potencialidades? Quantos chegariam longe num sistema que exigente mas apoiante? Quantos jovens são assim atirados para o caixote do lixo dos desperdícios para agradar às tabelas e estatísticas da senhora ministra apenas para enfeitar, enganadoramente, o seu currículo? Isto é bom para o país?
As pessoas privadas dum futuro melhor, os seus filhos, mais tarde, sem as oportunidades que poderiam ter...e para quê? Para enfiar dinheiro no privado e transferir para lá os seus próprios filhos? Para ter trabalhadores que ganham mal e poder depois ir para a China gabar-se que paga mal aos trabalhadores?
Isto é pensar no bem dos jovens, das famílias e do país?
E quem é que apoiou e suportou estes 4 anos de malfeitorias desta ministra? Muita gente de muitos partidos, o que mostra bem o calibre do nosso jet 9 - porque noves fora, resta nada, que é o que valem.
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