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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Pegar na minha mala
A mala com tudo o que tenho
Tudo o que existi, por vezes vivi...
É pegar nessa mala
Fechá-la e deixa-la ir
Tudo tem o seu momento
E chegou agora o tempo
De eu partir
Levo apenas comigo
Um pedaço de mim
Um pedaço apenas para me lembrar
Um pedaço somente para odiar
Um pedaço para amar
Reflectir
A mala essa deixo-a onde convier
Talvez na casa onde vivi
Talvez num banco de jardim
Nada do que contem me fará falta
Senão somente um sentido de mim...
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