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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O tenor Plácido Domingo esteve em Lisboa para afirmar, no congresso da Europa Nostra, que “o património é uma parte essencial da nossa herança cultural” e revelar os esforços que tem desenvolvido para que a União Europeia aumente o orçamento da Cultura em 37%.
Ao início da tarde de sexta-feira, o tenor Plácido Domingo, presidente da Europa Nostra, a mais importante organização europeia de defesa do património, mostrava na Fundação Gulbenkian e através de exemplos vindos da música, por que precisamos do passado para sentir que fazemos parte do presente, depois de uma intervenção em que Vassiliou descreveu parte dos esforços que tem vindo a desenvolver para que, nos próximos sete anos, a União Europeia aumente em 37% o financiamento à Cultura.
“O património é uma parte essencial da nossa herança cultural, da nossa diversidade”, disse a comissária aos jornalistas. “Mas é também uma responsabilidade de todos. Quando me perguntam se gastamos muito dinheiro dos contribuintes europeus a preservá-lo respondo ‘claro!’, e em seguida explico que é nossa obrigação investir no património porque ele não é um luxo, é uma necessidade.”
A OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos] fez um estudo que demonstra que 40% do turismo internacional está relacionado com Cultura e que a Europa é o destino número um. Temos de saber rentabilizar este interesse, mas para isso precisamos de conservar o que temos e de o divulgar.”
Mas quando vemos o que aconteceu em Mântua e Bolonha, choramos os mortos, mas choramos também por todos os edifícios históricos que caíram porque o passado é fundamental para criar um sentimento de pertença.”
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