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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
9 de Out de 2008
As escolas estão confrontadas com uma exigência que nunca se colocou: o Secundário para todos.
As modificações no Estatuto da Carreira Docente e a avaliação de professores são processos normalizados? Não espera mais contestação?
Espero que a avaliação decorra com normalidade e que os professores compreendam que ela é um processo de gestão que procura valorizar o seu desempenho profissional, reconhecendo o mérito dos que mais trabalham e mais se empenham na vida da escola.
Os professores não devem ser uma excepção ao que se passa na administração pública.
Aliás, penso que este novo estatuto da carreira docente é francamente mais vantajoso do que o estatuto dos funcionários públicos em geral, seja qual for a carreira.
Não estão dependentes de cabimentação orçamental para progredir, não dependem do parecer das chefias para receber uma determinada remuneração, têm a possibilidade de ser avaliados pelo órgão de direcção da escola, mas também pela coordenação disciplinar, pelos pares mais seniores, o que garante que, dada a complexidade da função docente, sejam consideradas todas as suas dimensões.
Uma entrevista da ainda ministra que nem vou qualificar para não baixar o nível do discurso.
Como se vê o problema da avaliação estava em os professores serem estúpidos e não terem compreendido que era tudo para o seu bem e que são os privilegiados do sistema.
Os seniores de que ela fala estão na reforma. Os avaliadores de serviço são, grosso modo os besuntos do ensino...a mulher é demais, mesmo!
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