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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Krugman: Portugal tem '75% de possibilidade de ficar no euro'
A Grécia deve sair.
Nesse âmbito, o economista revelou ter «um grau de certeza bastante elevado de que a Grécia vai sair do euro», mantendo dúvidas em relação a Portugal, ao explicar que «tudo dependerá do que vai acontecer nos próximos 2 a 3 anos». «Está tudo no domínio das probabilidades, ninguém sabe ao certo», acautelou.
Em consonância com o que já tinha defendido anteriormente, Paul Krugman sugeriu ainda que Portugal «resistisse a mais medidas de austeridade, pois tem feito tudo o que lhe é pedido». Porém, argumentou que «os salários deviam baixar relativamente à Alemanha», de modo a que o país «ganhasse alguma competitividade». Ou, como brincou depois, «era mais simpático que os salários descessem na Alemanha».
Economistas e tecnocratas, esses gurús que os políticos ouvem e seguem religiosamente tornaram as democracias não-democráticas e inhumanas. Falam como se as suas opiniões fossem inevitáveis por se apoiarem em princípios matemáticos, em probabilidades matemáticas. Como se as medidas que se tomam a partir de princípios objetivos não afetassem objetivamente os sujeitos, pessoas humanas.
Um corte de x% aqui ou ali são x% de famílias, pessoas concentras com vidas subjectivas atiradas para a pobreza concreta e objectiva.
A marginalização e ostracização de certas disciplinas/cursos das Humanidades teve como consequência a submissão da política à técnica.
Não é muito diferente da Idade Média, excepto que estes técnicos vestem-se de fato e gravata e os outros vestiam sotaina mas, ambos vêm com o livro da verdade ditar as regras, doa a quem doer. Só se safa quem tiver dinheiro ou bens para comprar indulgências...
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