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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
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Quem fotocopia livros são estudantes que não têm dinheiro para os comprar. Se não os pudessem fotocopiar não os comprariam na mesma. Copiando-os acabam por fazer publicidade às obras. O mesmo se passa com a música e os filmes. Quem os saca fá-lo por não ter dinheiro para os comprar de modo que nunca os compraria. Ao mostrá-lo a amigos acaba por fazer publicidade aos artistas. No caso de músicos, foi assim que muitos acabaram por encher concertos.
Um autor quer ser visto/ouvido/lido. Se uns têm dinheiro e compram as obras, outros não têm dinheiro e copiam-nas, mas o intuito é o mesmo e nao acredito que os autores percam aí dnheiro.
Eu veja nas salas de concertos, desde o S. Carlos à Gulbenkian e outros deixarem entrarem, a seguir ao intervalo, pessoas, geralmente estudantes, do conservatório ou outros, que não têm 40 ou 70 euros para dar por um bilhete. Deixam-nos entrar e ocupar os lugares vagos. Acho bem. Porque haveriam de barrar-lhes a entrada se há lugares vagos, só porque não pagaram para ouvir o concerto? Não pagaram porque não podem. Assim, enche-se a casa, o que agrada aos artistas e partilha-se o acesso à cultura, o que é sempre bom.
Se as editoras vendessem o download das músicas a preços muito baratos, como fazem algumas dos EUA, as pessoas compravam-nos.
Não é por acaso que a net está cheia de milhares de sites com imagens que devem ter direitos de autor e, no entanto, estes raramente se queixam, pois o que aconteceria era retirarmos as imagens e eles perderem espectadores que doutro modo nunca os conheceriam.
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