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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O último prisioneiro da Guerra Fria é o veado da espécie Ahornia que vive numa floresta até há 25 anos atravessada por uma vedação eléctrica a separar a zona leste alemã da zona da, então, Checoslováquia. No auge da Guerra Fria, essa vedação de arame farpado electrificada e vigiada por guardas da RDA armados de metralhadoras feriu e matou muitos veados. A barreira já não existe. Foi destruída juntamente com o Muro de Berlim; no entanto, os veados continuam a não atravessar a fronteira, agora imaginária, lembrando-nos que as barreiras à liberdade são tanto físicas quanto mentais.
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