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o melhor da manifestação?

por beatriz j a, em 12.03.11

 

 

 

fotos do DN

 

 

 

 

Ninguém conseguiu montar-se nela para se mostrar: nem sindicatos, nem partidos. Aquilo era mesmo o povo. A democracia não é dos partidos. A democracia não é dos patrões. A democracia é um governo do povo, para o povo.

 

publicado às 18:20


na Av. da Liberdade...a baixa está linda!

por beatriz j a, em 12.03.11

 

 

 

As imagens da Av. da Liberdade são bonitas. Muita gente. Não apenas jovens, mas gente de todas as idades a clamar por cidadania, por partilha, por integração, por responsabilização dos políticos, pelo fim dos cartéis da construção civil, pelo fim da promiscuidade entre políticos e empresários, pelo fim dos tacho e dos boys que tudo comem sem produzir...

O Campo Pequeno parece cheio, nas imagens. Infelizmente o esforço destes colegas só vai servir para o Nogueira tirar dividendos.

 

publicado às 15:45

 

 

 

Manifesto

Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:

a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.

 

 

 

publicado às 11:43


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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