Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Como é que sabemos que nada vai mudar?

por beatriz j a, em 03.05.18

 

 

Galamba: caso Sócrates e Pinho “envergonha qualquer socialista"

PS está "envergonhado" com o caso de Pinho e "até mais" com o de Sócrates, diz César

 

Quando escolhem estes dois para vir falar da vergonha de Pinho ou Sócrates. 

Galamba é um dos amigos de Sócrates da Tertúlia do Paço que jantava à conta do amigo milionário do Socas, onde os jantares custavam 5 mil e tal euros.

César é aquele que defende ser ético ir buscar ajudas de custo do que não pagou, é aquele que foi para o Ritz Carlton no Canadá à pala da região autónoma, é aquele que tem toda a família entachada à nossa custa.

Quando escolhem estes dois enormes medíocres venais -pessoas de grande peso no partido- para falarem de vergonha e ética, sabemos que isto é tudo uma enorme farsa.

 

publicado às 04:29


Greve de professores

por beatriz j a, em 13.06.17

 

 

Fenprof reafirma "grande greve" no dia 21 e nega negociações com Governo

 

 Já dou aulas há muito tempo. Desde 1985. Estive uns anos fora, em Bruxelas, mas sei que durante esses anos não houve nenhuma greve a exames de modo que, pelo menos desde 1985, só por duas vezes, que me lembre, foram marcadas greves a coincidir com exames - mais outras duas a coincidir com avaliações, o que é igualmente extremo. Em trinta e tal anos... Só quem não dá aulas há alguns anos é que não sabe que uma greve destas é um acontecimento tão excepcional que transforma o ambiente da sala de professores numa enorme tensão, cheia de discussões e polémica. Não se fala em outra coisa. O governo, que pressiona as direcções para que nos pressionem, ameaça-nos com faltas injustificadas, listas negras de consequências graves e outras medidas para meter medo; os sindicatos respondem com uma mobilização que começa muito antes a ser preparada, pois têm que convencer professores indecisos, pensar numa estratégia para lidar com as convocações em sucessão de modo que estas não recaiam, por questões de calendário, em cima das mesmas pessoas (lembro-me de num ano fazermos um peditório entre nós para compensar os colegas que teriam que faltar mais vezes, outro em que fizémos um calendário para as faltas às reuniões). Esta tensão passa para os alunos que se inquietam com o seu futuro e fazem pressão sobre os professores, mesmo quando estão de acordo com a greve, o que é uma das razões de muitos professores não a fazerem apesar de concordarem com ela. Quer dizer, o ambiente nas escolas, aquando destas greves, faz lembrar os tempos do PREC. Ora, o ambiente na sala de professores, neste momento, é completamente pacífico. Ninguém fala da greve. Nem professores, nem pais, nem alunos... cada um interprete isso como entender...

 

publicado às 17:50

 

 

"Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória

 

O documento está à consulta e nas escolas promove-se a sua discussão. Discussão de quê, alguém pode dizer-me? Aquilo são princípios gerais do género, ensinar com coerência, garantir estabilidade, valorizar o saber ou, queremos que o aluno seja capaz de pensar autonomamente, fique apto para continuar a aprendizagem ao longo da vida, valorize e respeite a dignidade humana... que sejam capaz de compreender e interpretar conceitos, fazer pesquisas informadas na internet... lol  ...que é que isto tem para discutir ou para opinar? Alguém vai ser contra a autonomia, a coerência, a liberdade, o respeito pela dignidade humana, os alunos aprenderem a dominar conceitos, saber expressar-se...(?) ou entende-se que dar opinião é fazer o elogio do documento para que depois a tutela possa dizer que os professores apoiam o senhor ministro?

Isto é uma farsa. Só põem à discussão o que à partida se sabe que não tem discussão e não corre, por isso, o risco de mudar seja o que for no que já está decidido.

Na educação, a casa está a arder já há muitos tempo mas, de 4 em 4 anos, muda-se a fechadura da porta, os cortinados da sala e outras coisas do género. Chamam-lhe reforma. E a esta farsa de discutir o discutido chamam consulta pública. 

 

 

publicado às 05:29


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2013
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2012
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2011
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2010
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2009
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2008
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D


subscrever feeds


Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Edicoespqp.blogs.sapo.pt statistics