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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Hoje comprei este livro. Não é um atlas geográfico. É uma cartografia da civilização. Tem mais de 200 mapas seleccionados da Biblioteca do Congresso americano, que tem a maior colecção cartográfica do mundo.
Tem mapas do mundo, de cidades, das estradas romanas do tempo do Império, mapas do Cosmos, de montanhas, mapas chineses de simbolos mágicos e de cenas da vida do quotidiano, mapas do colapso de regimes, mandalas, mapas agrícolas, de sedimentos sub-aquáticos, de guerra.
Tem vários mapas portugueses como o do plano do caminho marítimo para a Índia, e o que aparece na capa de protecção e se vê aí na fotografia. Tem mapas históricos, metafóricos, do genoma humano, das sensações humanas, de fortificações.
A maioria dos mapas são em pergaminho ou papel, mas há mapas em relevo, em tapetes, em porcelana e em pedra, também.
O editor, Vincent Virga, dedicou o livro a duas mulheres, Susan Sontag (a escritora) e Victoria de los Angeles ( a soprano de belcanto).
O livro, que é lindíssimo, como objecto físico, é-o também como ideia de rastrear a humanidade pelos mapas que nos transportam numa autêntica viagem espiritual através da civilização humana.
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