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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Jornalista lamenta não ter sido avisada por Carlos Magno, de quem é amiga há mais de 30 anos, da abertura de processo.
Sabemos que as TVs até se babam com as audiências das catástrofes e todas querem ser as primeiras a mostrar as piores coisas que causem mais escândalo e façam subir as audiências.
A imagem da Judite de Sousa com um cadáver tapado a decorar o cenário para acrescentar tensão e drama à imagem não seria novidade não fosse o caso do corpo que ali está ser filho, filha, irmã, irmão, pai, mãe de alguém que, muito provavelmente não teve voz e não autorizou aquela exposição pública do corpo, mesmo que tapado.
Lembramos que a Judite de Sousa teve a infelicidade de perder o filho há pouco tempo e lembramos como nessa altura pediu privacidade - que não a filmassem, nem falassem ou passassem imagens do filho para respeitar o seu luto e a sua dor. A dor dos outros é sempre mais fácil que a nossa, não é verdade?
E a Judite não se queixa da queixa mas da amizade com o regulador não ter funcionado. Pois, os cargos e os amigos nos cargos. Portugal é isto.
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