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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Luís Marques Mendes comenta os rankings da escola: diz que os colégios só aceitam certos alunos, expulsam a meio do ano os fracos, que as escolas em contextos mais ricos têm melhores notas, que se sabe que nesses contextos ricos os alunos sempre que precisam vão para explicações (porque podem pagá-las) e, no fim... conclui que a solução é a gestão privada, que há que levar as práticas privadas para a escola pública!! Isto é para rir... então, o fosso entre ricos e pobres acentuou-se, as escolas públicas, onde andam os pobres pioraram os resultados, as privadas, onde andam os que estão do outro lado do fosso, como se isso não chegasse ainda fazem batotas para andar à frente como mandar embora para o público os fracos e ele conclui que a solução é dar gestão privada às escolas...? Com fundos públicos...? Está a gozar??
Se os colégios privados fossem obrigados a tornar públicos os dados dos seus alunos e das suas práticas estes falsos argumentos acabavam-se logo.
Dito isto, acrescento que a gestão das escolas públicas, onde a prioridade da tutela é manter nas escolas submissos executores especialistas em meter dados em aplicações e em obedecer, deu origem a estruturas cheias dos vícios, em ponto pequeno, dos poderes centrais: trabalhar para inglês ver e para manter os amigos nos cargos sem atritos. E não me parece que isso vá mudar para melhor com as políticas mercantilistas que tomaram conta da educação.
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