Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Esta representação do currículo é interessante, sobretudo porque não hierarquiza; contudo, estas vertentes já se trabalham na escola de modo que o que vai mudar é o 'como' e o 'quando'. Equilibrar o currículo parece-me bem. Restaurar a área de interdisciplinaridade também é interessante. Já a questão da Formação Cívica ser uma disciplina não concordo e certas áreas irem buscar 25% do tempo do currículo parece-me muito problemático.
Agora, se tudo isto vai acontecer sem alteração de outros aspectos da organização da escola, do número de alunos por turma, etc., vai ser mais uma reforma... já nos habituámos a ter uma reforma de 4 em 4 anos e houve alturas em que as reformas até eram mais frequentes, lá para o fim do outro século. Já perdemos a conta das reformas que aplicámos. Nós aqui somos os aplicadores. Não tem sido bom.
Finalmente, li no jornal que o secretário de Estado falou em nome pessoal [“Tenho de emagrecer o currículo actual e fazer um reequilíbrio entre áreas”] como se a reforma fosse obra dele, o que achei curioso mas, talvez seja uma má citação do jornal; li também que tem reunido com c. pedagógicos e aqui não percebi o objectivo disso tendo em conta que os c. pedagógicos hoje em dia representam-se a si próprios e aos directores. A não ser que tenha reunido para endoutriná-los a endoutrinar... não percebi, mas pronto, se calhar falta-me esperteza para perceber estas coisas.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.