Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]





A corrupção corrompe - Portugal

por beatriz j a, em 25.04.18

 

Quase metade dos administradores admitem práticas de suborno em Portugal

Pedro Subtil, responsável da EY pela investigação na área da fraude para Portugal e Angola, refere que, em Portugal, ao contrário de outros países, "não existe ainda uma entidade com poderes sancionatórios no combate à corrupção", um poder que diz ser "crucial" para dar eficácia às recomendações, como as do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), ou para "transpor boas práticas".

 

Há pouco tempo li este artigo -Corruption Corrupts A psychological study spanning 23 countries links tax evasion and political fraud to individual truth-stretching.- acerca de como as pessoas individuais são afectadas, tornando-se elas próprias corruptas, em sociedades onde a corrupção é uma prática corrente e generalizada. É o nosso caso, onde os poderes instituídos têm o culto da opacidade, do estratagema (como o caso dos abonos que os deputados recebem não estarem sujeitos ao fisco ou irem cobrá-los a dobrar ou aprovarem leis sobre financiamento nas vésperas de Natal ou deixarem diplomas na gaveta, por assinar, durante dois anos ou ser necessária ordem judicial para que mostrem as contas de como gastaram o dinheiro público ou sairem dos governos e irem trabalhar para as empresas que beneficiaram enquanto governantes ou empregarem toda a família e amigos na política, etc. etc. etc., os casos são aos milhares), do encobrimento ou de coisas piores como no caso de Sócrates. Quanto mais os chefes são corruptos mais as pessoas entendem isso como um passaporte para a corrupção. Acho que isto é evidente. O facto de não termos uma entidade com poderes sancionatórios no combate à corrupção mostra bem a vontade que os governos têm de acabar com ela...

 

publicado às 08:16



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2013
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2012
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2011
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2010
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2009
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2008
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D



Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Edicoespqp.blogs.sapo.pt statistics