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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Andava a queixar-me de não haver ondas, hoje estava bandeira amarela. É o levante com as marés vivas de Agosto. Desagradável, não por causa da altura das ondas, embora estivessem com um metro e meio, mas porque as ondas rebentavam obliquamente, umas contra as outras com força em remoinhos e a fazer uma turbina de areia. Entrar, entra-se bem, o pior é sair. Ainda levei um chapadão duma onda que andei de lado. Uma rapariga levou três ou quatro, começou a vomitar, tiveram que ir lá buscá-la e levá-la para o hospital. À conta disso puseram bandeira vermelha... À volta, em vez de vir a pé pelo sapal vim no comboiozinho (onde vinha a rapariga de maca) porque as idas ao mar para refrescar deixaram-me desconfortavelmente com 100 quilos de areia no fato de banho.
Como as marés vivas duram uns dias amanhã vai estar mais ou menos igual. Melhor de manhã, pior à tarde.
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