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Quando não se sabe falar nem do que se fala

por beatriz j a, em 30.09.16

 

 

Aversão à descentralização do sistema educativo

Os professores estão sistematicamente contra a descentralização do sistema educativo. É o que confirmam os resultados de um inquérito promovido por dois dos principais blogues na área da educação - ComRegras e DEAr Lindo - revelados esta semana. Mais de 95% dos 5000 professores que responderam ao inquérito considera que o recrutamento deve ser feito a nível central.

 

Em primeiro lugar o 'sistema educativo' é toda a organização da máquina educativa e não se reduz à colocação de professores, o que quer dizer que pode muito bem ser-se a favor da descentralização do sistema educativo ou de alguns dos seus serviços e, mesmo assim, relativamente à questão da colocação de professores, ser-se a favor de um serviço centralizado se se entender que melhor serve os alunos. 

 

Em segundo lugar, o termo 'aversão' tem conotação emocional de repugância, ódio, enfim, sentimento não racional de horror por algo ou alguém, quando o que a maioria dos professores tem é um conhecimento de facto do que se passa no terreno com as colocações e, por isso, têm razões fundamentadas para ser contra a descentralização do processo de colocação de professores.

 

Eu só gostava que estas pessoas que dizem 'coisas' sobre a educação e os professores, pelo menos por uma vez soubessem do que falam e, já agora, soubessem falar e, quiçá, nos meus sonhos mais selvagens, até os imagino a saber pensar.

 

Era só isto que queria dizer deste artigo que mais não merece.

 

 

publicado às 15:28

 

 

"Comia-te toda": juiz da Relação diz que expressão não é crime

 

publicado às 03:09

 

Goodbye World: We’ve Passed the Carbon Tipping Point For Good

 

 

publicado às 21:32


Post para fanáticos de livros

por beatriz j a, em 29.09.16

 

 

Quando o livro que estás a ler é tão bom e bonito que começas a ponderar deixar umas páginas ou um capítulo por ler para teres páginas novas por descobrir da próxima vez que pegares no livro :)
 
Livro de um tempo em que os exploradores tinham muitos talentos que iam da escrita ao desenho por não haver câmaras fotográficas ou de filmar.
 
 

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publicado às 18:32


Falar, falam mas não fazem nada

por beatriz j a, em 29.09.16

 

 

Temos hoje em dia uma geração de jovens que foi mais longe na formação que todas as outras gerações anteriores: têm licenciaturas, mestrados e doutoramentos (alguns, vários) e estão, na maioria, desempregados ou empregados precariamente a fazer qualquer coisa diferente daquela em que são especialistas. Toda uma geração desperdiçada porque secundarizada, cativa dos interesses das sociedades em financiar bancos, políticos, amigos de políticos... é revoltante. Fala-se de educação e fazem-se muitos estudos e observatórios mas não se corrigem os pressupostos que estão a fazer derivar as sociedades para estruturas do tipo 'sovietismo soft'. Os do aparelho estão lá eternamente, apadrinham os camaradas familiares e mantêm os outros num estado de dependência extrema.

 

 

publicado às 05:55

 

Why... Study Philosophy?

 

The second caveat (“Objection 2”) is that insofar as contemporary philosophy does come up with intelligible conclusions, they are frequently banal. Take, for example, On What Matters, the Oxford philosopher Derek Parfit’s two-volume magnum opus, published in 2011. His 1,400-odd pages are unusually clear and cogent; it was generally praised as a major work making original contributions to the whole field of present-day philosophical debate. Yet his answer to the question “What matters most?” is underwhelming. In Volume One he writes: “What now matters most is that we rich people give up some of our luxuries, ceasing to overheat the Earth’s atmosphere, and taking care of this planet in other ways, so that it continues to support intelligent life.” This seems to me to be not much better than a statement of today’s — probably ephemeral — conventional wisdom. Philosophers have no special insight into natural phenomena such as climate change; you don’t need to study ethics to renounce luxuries or take care of the planet. Volume Two concludes: “What matters most is that we avoid ending human history.” This may be true; but apart from mad dictators or religious fanatics, such as the Supreme Leaders of North Korea and Iran, Kim Jong-un and Ayatollah Khameini, who on earth would disagree? If this is the best that philosophers can do to explain the meaning of life, the rest of us may well think that we can save ourselves the trouble of reading them.

 

Hoje em dia a sociedade é de tal modo obcecada pela auto-promoção que qualquer professor de filosofia universitário se auto-proclama filósofo. São todos filósofos. Nas escolas secundárias muitos professores dizem-se também filósofos por darem uma disciplina de filosofia. Qualquer dia até os outros que não percebem um boi de filosofia mas andam a fingir que dão filosofia a alunos do básico também se auto-intitulam filósofos [e quem sabe, oferecem-se para me explicar o que é a filosofia, como outro dia um que me dizia que aquilo que ensina não é filosofia]... depois acabam a dizer estas vulgaridades com um ar pomposo sem se dar conta dos estragos que fazem. É triste.

 

 

publicado às 05:52


Citação deste dia

por beatriz j a, em 29.09.16

 

 

An untenured position is like being on parole … you’re released from servitude on the promise of good behaviour. ;-)

(Gord G)

 

 

publicado às 04:56

 

 

 A workforce without job security is obedient and cheaper. If tenure is to be saved in American universities, academics can’t do it themselves. It will likely happen only if non-academics come to understand the tremendous cost to our society of turning our universities into places of fear, of turning their children’s professors into a herd of terrified sheep.

-----

Any time faculty members feel they can lose their title, livelihood, health insurance, home, identity and retirement security because they have upset someone, we have a situation where faculty will work hard to never upset someone. That kind of “safe” research and teaching will lack any shred of daring innovation or challenging inquiry, and will leave the people we mentor (students and junior researchers) in the position of having terrified sheep teaching them how to exist in the world. Terrified sheep are good for neither democracy nor capitalism. America needs tenure.

 

 

publicado às 04:52


A propósito das maçãs

por beatriz j a, em 28.09.16

 

 

joan miro

 

 

Para quê maçãs de tantas cores
tantos feitios, tantos sabores?
Se o alimento alimenta
para quê o roxo
o verde e o magenta?

Como explicar a exuberância
das flores, das cores, dos sabores
das madrugadas,
das fantasias imaginadas
das intuições
das músicas e emoções
das existências sofridas
nas consciências iluminadas?

A vida não tem um ponto de vista
nem a existência é sintética
e a distância mais curta entre dois pontos
nem sempre é a linha recta.

Faz sentido procurar um sentido?
Uma escatologia do arbitrário?
Uma justificação do efémero?
As coisas são? Apenas?
Não há morte nem redenção
tudo se dilui em trans-formação?

Como explicar tudo o que ultrapassa a função?
A consciência
a beleza
a amizade
o amor
a ideia de eternidade
a procura de felicidade
e a inquieta razão?
Como explicar o termo não?
 
Como explicar a exuberância das maçãs
e o acordar todas as manhãs?
 
bja
 

publicado às 20:48


Outono geométrico

por beatriz j a, em 28.09.16

 

 

by Antje Woolum 

 

 

publicado às 04:53


Sistema educativo e igualdades sociais

por beatriz j a, em 27.09.16

 

 

Fui dar com este quadro da OCDE neste artigo: Comment le système éducatif français aggrave les inégalités sociales

 

 

 

publicado às 14:33


Hillary-Trump

por beatriz j a, em 26.09.16

 

 

NYT 

 

 

publicado às 20:42

 

 

 via Laughing Colours

 

 

publicado às 17:38

 

 

via Anonymous ART of Revolution 

 

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publicado às 16:29


Right...

por beatriz j a, em 26.09.16

 

 

famous-insults-john-adams.jpg

 

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publicado às 14:23


Isto é só rir...

por beatriz j a, em 26.09.16

 

 

Grupos parlamentares são a porta do cavalo dos cofres dos partidos

Estudo inédito sobre o financiamento político informal em Portugal mostra os alçapões que os partidos usam para movimentar dinheiro. Só as subvenções pagas aos grupos parlamentares são uma novela

 

 

 

publicado às 14:21


'East Meets West' by Yang Liu

por beatriz j a, em 26.09.16

 

 

(diferenças culturais entre o oriente e o ocidente)

 

no restaurante

 

 

o chefe

 

 

Eu

 

lidar com problemas

 

em fila de espera

 

 

dizer a verdade

 

estar chateado

 

 

falando de si mesmo

 

 

transportes

 

 

expressar opinião

 

 

publicado às 08:59

 

 

"Se para alguns, este ano letivo começou de forma tranquila, para mim começou em Pesadelo!", relato de uma docente colocada administrativamente a 120Km de casa.

 

publicado às 08:48


Últimos dias de praia

por beatriz j a, em 25.09.16

 

 

by Tom Toro

 

publicado às 18:05


Aproveitar a manhã

por beatriz j a, em 25.09.16

 

 

 foto da net

 

 

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publicado às 07:28

Pág. 1/7



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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