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Quase Outono

por beatriz j a, em 31.08.16

 

 

 

 Giovanna Garzoni, 1600=1670

 

 

publicado às 20:07


Elogio dos professores

por beatriz j a, em 31.08.16

 

 

 

 

 

publicado às 16:34

 

 

Mas porque raio é que um tipo, só porque fez muito dinheiro a vender gadgets que outros inventaram se acha agora um especialista em educação e passa o tempo a mandar palpites sobre o assunto? Se desse metade dos 90 biliões que tem ainda lhe sobrava dinheiro para 100 vidas de luxo, resolvia o problema da fome e da sede em metade ou todos os países de África o que era muito melhor que andar por aí a estragar escolas...

 

Bill Gates thinks this should be the future of education

 

 

publicado às 16:20


Um problema

por beatriz j a, em 31.08.16

 

 

Se o futuro prescreve o presente e é, também ele, um presente de outro futuro então coisa alguma permanece e a noção de valor é vazia de sentido e, ao mesmo tempo, a noção de sentido é desprovida de valor?

 

 

publicado às 16:01


Purgas: back in style

por beatriz j a, em 31.08.16

 

 

Corée du Nord: le ministre de l'Education exécuté 

 
A Rússia está em fase de purga (embora de forma mais subtil, sem execuções), a Turquia está em fase de purga, a Coreia do Norte idem, idem, aspas, aspas, como se costuma dizer.
 
 

publicado às 07:15


O semelhante atrai o semelhante...?

por beatriz j a, em 31.08.16

 

Assunção Cristas debaixo de fogo no CDS-PP

Militantes irritados com convite a ex-ministra da Educação de Sócrates para participar em iniciativa do partido.

 

 

publicado às 06:07


Do gabinete de curiosidades

por beatriz j a, em 30.08.16

 

 

 
 

Lal Qila/Red Fort, Delhi, India
Photo by balavenise on Flickr

 

 

publicado às 19:12


Dataism

por beatriz j a, em 30.08.16

 

 

Dataism

 

This is just the beginning. Devices such as Amazon’s Kindle are able constantly to collect data on their users while they are reading books. Your Kindle can monitor which parts of a book you read quickly, and which slowly; on which page you took a break, and on which sentence you abandoned the book, never to pick it up again. If Kindle was to be upgraded with face recognition software and biometric sensors, it would know how each sentence influenced your heart rate and blood pressure. It would know what made you laugh, what made you sad, what made you angry. Soon, books will read you while you are reading them. And whereas you quickly forget most of what you read, computer programs need never forget. Such data should eventually enable Amazon to choose books for you with uncanny precision. It will also allow Amazon to know exactly who you are, and how to press your emotional buttons.

 

Take this to its logical conclusion, and eventually people may give algorithms the authority to make the most important decisions in their lives, such as who to marry. In medieval Europe, priests and parents had the authority to choose your mate for you. In humanist societies we give this authority to our feelings. In a Dataist society I will ask Google to choose. “Listen, Google,” I will say, “both John and Paul are courting me. I like both of them, but in a different way, and it’s so hard to make up my mind. Given everything you know, what do you advise me to do?”

 

Google won’t have to be perfect. It won’t have to be correct all the time. It will just have to be better on average than me. And that is not so difficult, because most people don’t know themselves very well, and most people often make terrible mistakes in the most important decisions of their lives.

The Dataist worldview is very attractive to politicians, business people and ordinary consumers because it offers groundbreaking technologies and immense new powers. For all the fear of missing our privacy and our free choice, when consumers have to choose between keeping their privacy and having access to far superior healthcare — most will choose health.

...

If you don’t like this, and you want to stay beyond the reach of the algorithms, there is probably just one piece of advice to give you, the oldest in the book: know thyself. In the end, it’s a simple empirical question. As long as you have greater insight and self-knowledge than the algorithms, your choices will still be superior and you will keep at least some authority in your hands. If the algorithms nevertheless seem poised to take over, it is mainly because most human beings hardly know themselves at all.

 

É [também] por isso que a Filosofia continua a ser a actividade mais importante de todas.

 

 

 

 

publicado às 07:56

  

 

“Isto é um desenvolvimento positivo que irá colocar um fim à saga repulsiva do burquíni”

 

Nunca ouvimos um líder muçulmano declarar a imposição da burka, do Niqab ou do hijab como repulsivos. No entanto, a tentativa de resistir a uma degradação das mulheres já lhes parece uma saga repulsiva e usam, perversamente, o argumento da liberdade europeia para reforçar a lei da sharia à qual querem submeter todas as mulheres.

 

O mais triste é ver por aí tanta gente a defender que lutar contra a burka é um ataque à liberdade das mulheres muçulmanas... que a burka é a mesma coisa que o hábito das freiras, que as velhas de lenço preto na aldeia e que na Europa os homens querem obrigar as mulheres a andar de biquini...

 

 

publicado às 07:37


Editoras, prendas, professores - CM

por beatriz j a, em 29.08.16

 

 

Editoras seduzem docentes com prendas

Editoras oferecem iPad e máquinas fotográficas para convencer docentes a adotar manual.

 

Acho bem que investiguem o assunto se houver razões para isso. Não é segredo nenhum a pressão que as editoras fazem para vender os seus manuais. Umas são muito mais agressivas que outras porque este é um negócio de muitos milhões e ninguém é ingénuo para pensar que as editoras têm uma atitude blasé em relação a este assunto.

 

No entanto, induzem em erro quando dizem que docentes em geral recebem prendas e insinuam que somos corruptos.

Os docentes são mais de uma centena de milhar e é evidente que nenhuma editora dá presentes a mais de cem mil pessoas em geral.

 

Era interessante o CM acompanhar esta investigação com outra que evidenciasse os milhares e milhares de euros que os docentes, desta vez, em geral, gastam com o seu trabalho: os professores têm de comprar todo o seu material de trabalho ao contrário dos outros trabalhadores que chegam às empresas, universidades, administração pública e têm lá à espera o material necessário para a realização do seu trabalho.

Nós temos de o comprar. Compramos papel às resmas, canetas, esquadros, réguas, calculadoras e outro material do género; computador, pastas, etc.

Pagamos do nosso bolso muitas das nossas formações em horário pós-laboral com sacrifício do tempo de descanso; pagamos visitas de estudo a alunos carenciados, às vezes livros e outro material.

Sendo colocados em quaquer ponto do país os professores têm de suportar todos os custos, desde uma segunda casa/quarto/tenda de campismo às deslocações. Não há ajudas de custo.

 

Em contrapartida destes imensos gastos recebemos uma caneta tipo bic, uma pasta de cartão para guardar o manual e às vezes uma pendrive com 1G com o manual em versão digital. Nunca recebi mais que isto. Aliás, os nossos manuais, ao fim de dois ou três anos de uso estão em farrapos porque manusear um livro quase todos os dias dá cabo dele. Acontece que nesses casos, pedimos às editoras para nos mandarem um outro exemplar, já que os manuais têm que durar seis anos e acontece as editoras recusarem e termos que pagar o manual do nosso bolso... acho isto um escândalo e já me aborreci mais que uma vez com editoras por causa disto. É que o manual é obrigatório. Eu não posso -bem que queria!!- construir eu mesma os materiais de trabalho para os alunos: escolher os textos, escolher e construir os exercícios, etc. Sou obrigada a escolher e usar um manual entre os aprovados pelo ministério e depois ainda tenho que pagá-lo do meu bolso como se fosse para mim.

 

O que quero dizer é que por uma vez o CM podia pôr-se do lado dos professores enquanto trabalhadores já muito sacrificados e vilipendiados em vez de escrever editoriais a insinuar que nós professores não temos ética no trabalho.

Se têm conhecimento de casos de professores corruptos, denunciem. Se não têm calem a boca e não sujem todos os professores com calúnias.

 

E já que falam em ética no trabalho: quando acabam com a exploração do corpo das mulheres no vosso jornal? Todos os dias temos que ver mulheres como objectos degradados à venda no vosso jornal. Tenho a certeza que sabem que a exploração e objectificação das mulheres nos meios de comunicação social contribui para a perpetuação da mentalidade sexista que tem como consequência a violência doméstica, o abuso de raparigas e mulheres, a dificuldade de aceder a certos cargos, etc.

 

 

publicado às 20:57


In the mood for something like this

por beatriz j a, em 29.08.16

 

 

 

 

 

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publicado às 17:07

 

 

 

Para o antigo dirigente comunista, a «subvenção foi muito importante para a independência dos deputados perante todas as situações de pressão do dia a dia»: «A experiência dizia e mostra que era bom que os deputados tivessem assegurado o seu futuro, para resistirem às investidas dos negócios em  se imiscuírem na política».

 

O que ele está a dizer é que a experiência mostra que os deputados não são honestos e deixam-se pressionar pecuniariamente e que por isso lhes devemos dar imenso dinheiro para que os coitados não se deixem tentar. E não se envergonha de o dizer...

 

E o argumento de que a subvenção foi a pensar nos que foram presos ou exilados no tempo do Salazar não colhe. Em primeiro lugar a maioria desses não foi para deputado e, em segundo lugar, a maioria dos deputados que recebem a subvenção não foram lutadores anti-fascistas como costumam ser chamados, nem foram prejudicados pela actividade politica, pelo contrário... de modo que se quisessem beneficiar todos os que foram prejudicados pelas suas actividades conrtra a ditadura, davam a essas pessoas e não outras as subvenções a que tinham direito.

Portanto, o que os deputados fizeram foi, despudoradamente, beneficiar-se a si mesmos, num tempo que foi de grande crise, com privilégios porque... podiam [do verbo, poder, aquele que corrompe].

 

 

publicado às 07:12

 

 

6 reasons why Berlin is now known as 'the failed city'

 

A diferença é que a Alemanha é grande e rica e há sempre quem possa tapar os buracos duma cidade.

 

 

publicado às 10:57


Título?

por beatriz j a, em 28.08.16

 

 

 'A criança em mim'

ou

'O adulto em mim'

?? duas faces do espelho

 

 

 

publicado às 06:53


Amanhecer de luz

por beatriz j a, em 28.08.16

 

 

 

World Class Painting by *Amaldus Clarin Nielsen* (

 by *Amaldus Clarin Nielsen* (Norwegian, 1838-1932), “Beach Side, Nærland, after Rain” (1897) 

 

 

publicado às 06:42


Sabia que?

por beatriz j a, em 27.08.16

 

 

A maioria das árvores não é um ente independente mas comunica com as outras árvores e animais do seu contexto (sim, consigo também) de modo a conservá-los e a manter o equilíbrio entre todos? Na próxima vez que for destruir uma árvore (na minha escola, na altura das obras destruiram dezenas de árvores, algumas gigantes...) por razões pueris como não gostar do polén que liberta, por exemplo, vá tratar da sua alergia em vez de destruir o ambiente que nos sustenta a todos.

 

 Gezien van de Riet  - Reaching for the Sky

 

 

publicado às 13:31

 

 

 

Há um "grande equívoco", diz Maria de Lurdes Rodrigues, quando questionada sobre qual deveria ser o desígnio nacional. Os discursos que apelam ao mar, à floresta e até às energias renováveis não se enquadram nesta categoria. "Na minha opinião o desígnio nacional devia continuar a ser o de construir um país mais livre e democrático, menos desigual, promotor do bem-estar e de oportunidades para todos, o de construir um país atrativo para os mais jovens, para os que estão e para os que virão", afirma a antiga ministra da Educação.

 

O discurso de pessoas superficiais é como elas, cheio de clichés simplistas incapazes que são de pensar um bocadinho mais além das aparências. Infelizmente é esta gente que acaba sempre por ter influência política na vida do país. 

 

Qualquer pessoa medianamente informada nos dias que correm sabe que não existe bem-estar, oportunidades, qualidade de vida, democracia e liberdade fora de uma política que se dirija para a conservação e melhoria do meio ambiente e da nossa relação com o ecossistema de que fazemos parte como seres animais que somos.

 

As alterações climáticas juntamente com a desflorestação e o excesso de população no planeta não apenas nos afecta a qualidade de vida (a poluição com as suas doenças próprias, a proliferação de bactérias resistentes, as constantes catástrofes de furacões, tempestades, cheias, etc. que deixam milhões, todos os anos, sem nada a não ser miséria e pobreza, os pesticidas, os cancros e o declínio da diversidade biológica, etc., etc.) como nos põe a disputar os escassos recursos de água e energia sem os quais também não pode haver democracia, bem-estar, etc.

 

Sabemos que na natureza, os ecossistemos têm instrumentos próprios de compensação que estamos a destruir por ignorância e, de cada vez que destruímos um ecossistema ou pioramos as condições climatéricas damos passos no sentido de degradar as democracias, pois é evidente que numa dança onde há 100 pessoas e 2 cadeiras, 98 vão ficar a arder e os que têm acesso às 2 cadeiras farão tudo para impedir o acesso dos outros a esses bens.

 

Passa-se, a nível planetário, o mesmo que se passa na Venezuela, embora menos visível porque mais espalhado e disseminado mas, o que temos neste momento da história do planeta são países a assaltar o 'supermercado' dos recursos globais. Por isso levam a guerra e a ditadura a toda a parte: porque lutam pelo petróleo, pela água, pelo gás, pelos recursos alimentares, pelos metais e por aí fora.

 

Ora, a nossa sociedade, como muitas outras democracias, está polarizada em termos de discursos ideológicos ocos de sentido de tal modo que de cada vez que uma das partes é eleita nega e desfaz tudo o que a outra fez, o que nos deixa a nós reféns das ambições das grandes coorporações financeiras, as tais que lutam para açambarcar os recursos de todos, sem os quais não há democracia nem qualidade de vida.

 

Ao contrário do que diz esta mulher, se há, hoje em dia, desígnio capaz de conjugar esforços e obrigar a olhar para um ponto um bocadinho mais longínquo que as próximas eleições e cargos ambicionados é justamente este do ambiente porque nos afecta a todos do mesmo modo: que interessa ao rico mais riqueza se acaba por viver no mesmo planeta poluído, violento, infectado, deflorestado, sem recursos... a solução de ir viver para outro lado já não funciona porque não há outro lado. Estamos todos neste.

 

Daí que a educação seja tão importante, coisa que esta mulher nunca percebeu nem mesmo depois de anos de experiência no cargo onde, de resto, agiu sempre no sentido oposto da democracia, qualidade de vida e liberdade que apregoa como um slogan oco. Que lhe dêem tempo de antena nos jornais só mostra a paridade dos jornais nesta superficialidade de clichés repetidos para encher papel. 

 

 

publicado às 13:21

 

 

 

O chefe da polícia das Filipinas instou os toxicodependentes a matarem os traficantes de droga e a queimar as suas casas, numa altura em que a controversa guerra ao crime já soma mais de dois mil mortos.

"Por que não lhes fazem uma visita, regam as suas casas com gasolina e ateiam-lhes fogo para mostrar a vossa raiva?", questionou Ronald de la Rosa, num discurso transmitido pela televisão.

 

 

publicado às 13:34


Isto é só rir...

por beatriz j a, em 25.08.16

 

 

Telecomunicações: clientes obrigados a pagar 350 euros para não terem fidelização

 

Qualquer dia temos que penhorar a casa para comprar uma porcria dum telemóvel sem ficarmos presos a pagar renda durante anos à operadora. Que abuso.

 

 

publicado às 11:36


Mário Centeno e a CGD

por beatriz j a, em 25.08.16

 

 

Pieter Bruegel, o Velho - O cego guiando os cegos

Pieter Bruegel the Elder, The Blind Leading the Bl

 

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publicado às 08:22

Pág. 1/7



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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