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"Yeranos"

por beatriz j a, em 31.07.16

 

 

 

 

 

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publicado às 17:29

 

 

Vale muito a pena ler este artigo pelas verdades que diz, contra-intuitivas para a maioria esmagadora dos economistas e empresários de papel que temos. O que ele diz sobre a empresa estar a afundar-se por fazerem tudo o que vem nos livros mas não perceberem nada de cruzeiros [ou de pessoas, acrescento eu] podia generalizar-se à maioria das nossas empresas e serviços públicos que pensam bastar pôr um gestor qualquer à frente de um serviço ou empresa para tudo ficar bem e não percebem que uns serviços não são como outros e que a educação não é a produção de rolhas e a saúde não é uma empresa de cruzeiros e, enquanto não perceberem isto matam-nos com a cura como a Nickos Cruises estava a fazer. Como fizeram o FMI e a Troika: aplicaram o que vem nos livros independentemente das realidades dos países serem muito diferentes umas das outras.

Como a portuguesa Douro Azul salvou a alemã Nicko Cruises

E tem uma explicação para uma empresa saudável, comprada por um fundo, acabar em reestruturação menos de dois anos depois? “Porque fizeram o que vinha nos livros, mas não percebiam nada de cruzeiros”, sintetiza.

A verdade é que em Março de 2015 já não havia dinheiro para pagar salários. Havia bilhetes vendidos, havia clientes e produto, mas perdeu-se a rastreabilidade. “Uma das primeiras medidas do fundo foi mudar todo o sistema de contabilidade e gestão. Pagaram 2,5 milhões para ter um sistema novo e depois não tinham quem soubesse trabalhar nele. Contrataram gente, duplicaram as equipas, ficaram a pagar o triplo dos salários. Não negociaram, impuseram. Desmotivaram os que lá estavam e que percebiam do negócio. Deixaram-nos cair”, relata Mário Ferreira.

...

“Não foi propriamente a proposta de maior valor que ganhou. Tenho consciência que valorizaram quem percebia do negócio, quem explicou o que queria fazer. E reconheço que os impressionei quando disse que ficava com todos os funcionários antigos do senhor Beller e que dispensava todos os novatos contratados pelo fundo suíço”, diz, sorridente.

publicado às 08:01

 

 

 

Não deveríamos estar mais preocupados com a crescente desigualdade?
Há dois aspetos, a distribuição de rendimentos entre países e dentro de cada país. Entre os países, a situação é que o único país que realmente lucra com o euro é a Alemanha. O país teve um surplus de exportações em 2015 de 8,5% do PIB quando a UE diz que não se deve ter mais do que 6,5% do PIB. Só há um economista alemão — o Heiner Flassbeck — que denuncia este lucro desproporcional alemão do euro à custa dos outros países. Desde a Grande Guerra que os alemães têm o complexo da inflação e reagiram exageradamente. Mais tarde ou mais cedo, a periferia vai compreender que a Alemanha é o único beneficiário do euro. Terá de haver ajustamentos. E, já agora, perguntar porque é que esta gente que é favor dos mercado se vira contra um mercado tão importante como o mercado cambial! As desvalorizações eram as válvulas de escape de todo o sistema. O euro manteve as desigualdades, mas tapou a válvula de escape. E a Grécia está à beira da explosão...

 

É como a questão da austeridade e subida de impostos cega do Gaspar. Toda a gente viu logo o erro excepto o FMI e a Troika que só viram depois de nos levar daqui centenas de milhares de jovens formados e muito dinheiro em juros...

 

 

publicado às 07:07


Seria imperdoável

por beatriz j a, em 31.07.16

 

 

Sanções: comissário europeu deixa aviso a Portugal e Espanha

 

Que não aproveitássemos esta oportunidade que tivémos de não perder fundos estruturais nem sofrer sanções. Seria imperdoável que por ambições desajustadas à nossa realidade imediata viéssemos a ter de novo obrigação de austeridade como tivémos há bem pouco tempo. Ninguém perceberia que, tendo este governo a oportunidade de nos livrar de Bruxelas não o tivesse feito por megalomanias com bancos, má gestão, etc. Não fosse o facto dos governantes europeus serem tão incompetentes e ignorantes como os portugueses e até ficaríamos satisfeitos por vigiarem o nosso orçamento.

 

 

publicado às 07:01


Não fosse estar com Alzheimer

por beatriz j a, em 30.07.16

 

 

O meu PC acaba de avisar-me que faço anos amanhã... obrigada...

 

 

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publicado às 09:29


Espelho meu quem é mais bela que eu?

por beatriz j a, em 30.07.16

 

 

 

Ninguém...  😀

 

 

 

 

 livraria Lello, Porto

 

 

publicado às 06:31

 

 

 

O Gabinete de Avaliação Independente do Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou esta quinta-feira um relatório que aponta múltiplas falhas às intervenções na Grécia, na Irlanda e em Portugal desde 2010. E no caso português, o relatório põe em causa opções tomadas pelo então ministro das Finanças Vítor Gaspar, entretanto contratado pelo fundo para liderar o Departamento de Assuntos Orçamentais. A malograda descida da TSU das empresas e o “enorme” aumento de impostos são alvo de críticas.

 

O incompetente do Gaspar que nos deixou de rastos com os impostos e fugiu para o FMI para poder ganhar sem pagar impostos. Que outros países anda ele a estragar agora?

 

 

publicado às 05:46


Wabi Sabi

por beatriz j a, em 29.07.16

 

 

"The delicate balance between the pleasure we get from things versus the pleasure we get from the freedom from things."

 

Hoje dei cerca de 250 livros :))

 

 

publicado às 20:39


Agora são 3000 milhões

por beatriz j a, em 29.07.16

 

 

Caixa "é de confiança": ministro explica "desvio" de 3000 milhões

 

A impressão que temos é que inventam números à balda até que um qualquer dos números seja aceite. O BCE diz que 2000 milhões chegam e sobram, eles queria 5000 milhões. Agora já falam em 3000 milhões... como podemos acreditar em uma palavra que seja?

E os salário que vamos pagar aos administradores que são magotes?  Estou mesmo preocupada e tentada a mudar o meu dinheiro para outro banco. Não é que seja muito mas custa-me a ganhar e não o quero perder todo à conta de uns incompetentes que vão para lá orientar a sua vida e estragar a minha. Para isso já tenho a escola.

 

 

publicado às 17:41

 

 

Nos últimos 10 anos menos 43.000 professores no ensino público, menos 4.000 professores no ensino privado. 43.000 professores é muita gente... e não se deve apenas a factores demográficos.

 

  estudo publicado ontem pela Direcção-Geral das Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) via http://www.arlindovsky.net

 

 

publicado às 15:57


Isto é só rir...

por beatriz j a, em 29.07.16

 

 

CGD já registou mais de 6,5 mil milhões em imparidades desde 2010

 

Enquanto PSD e PS andavam a brincar às danças de cadeira alguém andou ocupado a desfalcar o banco, à vista de todos quantos tinham ou, podiam ter, conhecimento do que lá se passava. Acho que temos, nós povo vulgar que suportamos estes calotes, o direito a saber: quem deu estes empréstimos, quem fez as análises de riscos e, principalmente, quem saiu a ganhar com este buracão? A seguir queremos vê-los na cadeia depois dos bens todos penhorados para não sermos só nós e os nossos salários a pagar sempre estes buracos enquanto suas excelências avançam para um novo calote no banco que se segue.

 

 

publicado às 08:58


Stay cool!

por beatriz j a, em 29.07.16

 

 

 

 via shelfawareness

 

 

publicado às 08:31

 

 

Funcionários públicos não vão ter aumentos em 2017

O ministro das Finanças defendeu que o Estado precisa de um esquema de prémios e incentivos laborais, que podem custar os tais 200 milhões. "Desde 2006 que não há progressões ou promoções nas carreiras."

 

... não sobra nada para os trabalhadores. Ainda ontem vi que o ministro da educação quer baixar o número de alunos por turma [porque sabe que como as coisas estão não há modo de melhorar a qualidade do ensino) mas não se pode porque custa 700 milhões de euros. O que é isso comparado com os 19.5 mil milhões que já se gastou a tapar os calotes da banca?

Pois, apostar na educação para pôr o país a andar não se pode que é caro, já salvar banqueiros que usaram o nosso dinheiro à toa, isso é que é investir no futuro. [dos banqueiros, claro...]

Nas escolas ouço muita gente dizer que vai deixar de fazer formações e outras coisas que nos custam tempo e dinheiro. Com as carreiras congeladas e os salários também, a que propósito é que uma pessoa anda a esmifrar-se numa estrutura anti-democrática e injusta? Que interessa ser bom funcionário? 

Neste país, para se estar bem tem que ser-se incompetente e descarado como qualquer banqueiro ou político sabe.

 

 

publicado às 08:15

 

 

 

Esta abordagem, explica o relatório, tem na base o facto de a Comissão Europeia ter metas do défice em percentagem do PIB, quando o FMI costuma utilizar metas nominais. Ao indexar o défice ao PIB, há uma espécie pescadinha de rabo na boca. Como o PIB  diminui, o défice em função do PIB aumenta, e são necessárias mais medidas de consolidação, “exacerbando a contração”. “Esta abordagem é auto-destrutiva, tal como é caso de um cão a perseguir a própria cauda”, refere o relatório.

 Em contrapartida, no caso da Irlanda, não houve revisões das metas do défice e permitiu-se que os estabilizadores funcionsassem em pleno, “contribuindo para a correcção orçamental e uma recuperação mais cedo”.

A própria composição do ajustamento orçamental – baseado sobretudo em aumentos de impostos e não em cortes de despesa – é alvo de críticas. “Nesta perspectiva, a implementação dos programas foi, em alguns casos, prejudicial ao crescimento e, como corolário, inimiga da sustentabilidade da dívida”.

 

 

publicado às 21:07


Ou se calhar não foi um erro...

por beatriz j a, em 28.07.16

 

 

FMI fez projeções erradas para Portugal e Grécia no resgate

 

 

publicado às 19:12

 

 

 

... quando já não há lugar para os livros e têm que ficar todos apertadinhos, como nas casas pequenas onde não há privacidade. Estava aqui a arrumar os livros de três alemães tentando não ofender nenhum: o Heidegger, a Hannah Arendt e o Jaspers. Tive que separar o Jaspers do Heidegger porque eles zangaram-se, ou melhor, o Jasper zangou-se porque o Heidegger tratou muito mal a mulher dele [entre outras coisas]. Pus a Hannah Arendt no meio dos dois porque era muito amiga dos dois. Enfim, do Jaspers foi sempre grande amiga, do Heidegger foi aluna, amante e amiga, por esta ordem. O Huggo Ott, um biógrafo de Heidegger tem que ficar ali mas é chato porque o Heidegger não havia de gostar do livro dele, tenho a certeza. Lá mesmo na ponta, já em dupla fila, pus o Søren Kierkegaard, um vizinho dinamarquês, um existencialista atormentado que não fazia mal a ninguém a não ser a ele mesmo e à Regine. Está perto do Jaspers que gostava dele. Enfim, espero não ofender nenhum deles.

 

DSCF2282.jpg

 

publicado às 16:48


Cá, caminhamos para isto...

por beatriz j a, em 28.07.16

 

 

Indiana’s got a problem: Too many teachers don’t want to work there anymore

What’s going on? Pretty much the same thing as in Arizona, Kansas and other states where teachers are fleeing: a combination of under-resourced schools, the loss of job protections, unfair teacher evaluation methods, an increase in the amount of mandated standardized testing and the loss of professional autonomy.

 

Teacher Shortages Spur a Nationwide Hiring Scramble  

 

Why Do Teachers Quit?

 

 

publicado às 16:00


:))

por beatriz j a, em 28.07.16

 

 

 

 

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publicado às 12:25


Queixinhas mode

por beatriz j a, em 28.07.16

 

 

Porque é que há alunos que vão fazer o exame se não sabem nada??? 

Farta de estar presa em casa a classificar exames e a preencher grelhas de excel! Tenho que me queixar aqui porque o FB está cheio de alunos que andam a fazê-los, o que é muito pior que classificá-los e se calhar não iam levar a bem...

 

 

publicado às 11:59

 

 

 

«parece que [Mohamed] se radicalizou muito rapidamente» 

 

Esta frase, sem sentido, repetida até à exaustão por toda a gente sempre que há ataques de terroristas islâmicos...

Ninguém se radicaliza rapidamente a partir de uma situação de equilíbrio estável. É precisa muita instabilidade, revolta interior, sentido de injustiça, raiva, etc., para se chegar a um ponto de querer matar pessoas ou, estamos a falar de alguém com espírito de assassino que aproveita a frustração e a raiva para fazer o que de qualquer modo já queria fazer.

Seja uma ou outra coisa, não há aqui radicalizações repentinas: há processos de carbonização lenta. Os tições, como se sabe, deitam muita fumaça mas não fazem fogo.

Enquanto não perceberem como é que estes homens se fecham nestes processos não vão conseguir contolá-los e evitá-los.

 

 

publicado às 06:30

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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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