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Manifestação no parlamento

por beatriz j a, em 31.10.12

 

 

 

 

 

Deputados saem sob insultos do Parlamento com ajuda da polícia

A manifestação em frente ao Parlamento com gritos, insultos e outros actos de intimidação aos deputados e ao governo não é, parece-me, consequência directa da crise e deste orçamento espartano mas da percepção que as pessoas têm das causas da crise: políticos sem escrúpulos nem problemas de consciência em gastarem o dinheiro dos contribuintes, seja para si mesmos seja para amigos e usarem-se do poder para enriquecer sem pensarem duas vezes nos custos que isso traria ao país.

Essa, é a causa, penso, desta revolta. As pessoas estão mal e têm a clara percepção de que isto era em grande parte evitável, se os políticos que nos têm governado não se tivessem comportado como reis no absolutismo.


Está o Valentim Loureiro na TV a dizer com ar de grande senhor que não sai do poder, como se estivéssemos num país sem lei.


Ainda estou a ler A Conferência de Wannsee de Mark Roseman que traça o percurso que as pessoas, as ideias e os acontecimentos fizeram até se chegar àquela reunião onde se assumiu o genocídio dos judeus.

Geralmente pensa-se que um dia, no ano de 1941, Hitler decidiu exterminar todos os judeus. Mas não foi assim que as coisas se passaram. Houve um escalar de acontecimentos e circunstâncias que levaram a esse passo.

O que é interessante é perceber que a raíz mais profunda do anti-semitismo do Hitler, mas também, talvez, da sociedade alemã, há-de buscar-se (penso eu, que o livro não aborda essa questão) na percepção que os alemães tinham de que os grandes tubarões da indústria internacional, à época judeus, muitos deles, estavam na origem dos juros que a Alemanha tinha que pagar, da especulação que levou ao crash das bolsas, dos despedimentos e exploração que humilhavam os alemães e os condenavam a uma vida de miserável submissão a poderes estrangeiros... pois... ... eu vejo semelhança com a percepção que hoje as pessoas revoltadas têm de que os grandes tubarões das finanças (Goldman Sacks e outros) estão a provocar as crises e a pobreza generalizada por ganância de lucro.

Acho que podíamos aprender algumas lições com a História...



publicado às 20:19


funny halloween :)

por beatriz j a, em 31.10.12

 

 

 

 

 

 

Villafane

publicado às 16:47


Almoço...

por beatriz j a, em 31.10.12

 

 

 

 

... endorfinas :)

 

 

 

publicado às 14:33

 

 

 

 

Hoje foi um bom dia, apesar de ter trazido centenas de testes para corrigir no feriado. Deve-se ao facto de a maioria dos meus alunos serem miúdos muito simpáticos e me deixarem bem disposta :)

 

publicado às 14:24


Dialéctica

por beatriz j a, em 31.10.12

 

 

 

 

 

 

“Aracne o la Dialéctica”, del pintor veronés Paolo Cagliari (Verona, 1528 - Venecia, 1588).

El “Veronés” pinta a una joven, la cual sostiene una tela de araña que simboliza la Dialéctica o el arte de la argumentación y la contraargumentación. La araña teje su tela de tal modo que ésta sea capaz de atrapar a sus presas; la misma finalidad la encontramos en la construcción de todo discurso (ya sea político, filosófico, poético, religioso, etc.) dirigido hacia un determinado público.

Recomendado por Lucas Medina.

publicado às 05:44

 

 

 

 

 

Habermas mostra a inadequação do sistema legal para lidar com este tipo de questão, uma vez que "é o próprio meio da lei que viola as estruturas comunicativas da esfera que foi legalizada" (1987a, p. 370).

Analogamente, no caso da escola, ele afirma:

A proteção dos direitos dos alunos e pais contra as medidas educacionais (como promoção, ou não promoção, exames, testes, etc.) ou contra atos da escola e do departamento de educação que restringem direitos básicos (penalidades, disciplinas), é ganha ao custo de uma legalização e burocratização que penetram fundo no processo de ensino e aprendizagem (1987a, p. 371).

Isto porque, de um lado, este processo provoca uma sobrecarga nas agências governamentais e, de outro, como no caso da família, o meio "lei" entra em confronto com a forma em que transcorre a atividade educacional. Este processo de excessiva regulamentação coloca em risco a liberdade pedagógica e a iniciativa do professor, assim como leva à despersonalização, inibição da inovação, perda de responsabilidade e imobilismo.


Para Habermas, a saída desta situação passa por,


...como no caso da família, (..) desregulamentar e sobretudo desburocratizar o processo pedagógico. A constituição de uma legislação escolar deve embasar-se em procedimentos de tomada de decisão que considere todos aqueles envolvidos no processo pedagógico como tendo capacidade de representar seus próprios interesses e de regular seus atos por iniciativa própria (1987a, p. 372).

(José Marcelino Pinto)


A colonização das escolas é feita através da burocracia e da transformação dos actos pedagógicos em actos jurídicos carregados de regulamentações que esmagam qualquer indício de força motriz inovadora. A colonização dos professores é feita através de procedimentos de uniformização e excessiva regulamentação que, como diz Habermas, coloca em risco a liberdade pedagógica e a iniciativa do professor, assim como leva à despersonalização, inibição da inovação, perda de responsabilidade e imobilismo.


Não admira que os resultados das escolas andem em queda livre: tudo o que fomenta a criatividade do professor, a sua responsabilização e a sua iniciativa é morto com regulamentações e uniformizações.

Somos colonizados, primeiro pelo poder central, depois pelo poder da escola, que segue o paradigma do outro. E, como a esmagadora maioria das pessoas parece não ver isto, parece já ter interiorizado o processo de despersonalização e estar já imobilizada, não vejo maneira nenhuma de combater este princípio colonizador cuja tendência é a de transformar todos em submissos repetidores mecânicos.


O discurso do ministro, dos ministros, é inconsequente e insano: enquanto pedem aos professores excelência, o que requer, inovação, iniciativa, criatividade, personalização e exercício de autonomia, obrigam-nos à submissão, ao conformismo a normas, procedimentos, uniformizações e regulamentações! Ora, uma coisa contradiz e impede a outra! Pessoas submissas e conformadas a uniformizarem-se com regulamentações desvirtuantes que impedem a autonomia e, com isso, a inovação e o progresso, nunca poderão ser inovadoras, criativas ou excelentes. Ou são uma coisa, ou são outra. As duas ao mesmo tempo não é possível: é um contrasenso, uma contradição em termos.


Pergunto a mim mesma, quando teremos um/a ministro/a que pense, que saiba alguma coisa sobre as dinâmicas do comportamento humano nos grupos sociais e profissionais... é que caminhamos para a aniquilação do sistema em virtude de se domesticarem e colonizarem aqueles que deveriam ser o exemplo da inovação e da busca autónoma de aperfeiçoamento do conhecimento e das práticas.


Somos tratados como autómatos não pensantes, meros repetidores da pedagogia do colonizador político do momento, que decide por nós o que devemos fazer e como: se devemos fazer exames, como os devemos fazer, como devemos avaliar, como devemos dar as aulas, o que devemos dizer aos alunos e por aí fora.

Tira-nos toda a autonomia, exige-nos submissão e conformismo, mesmo às regras mais perniciosas mas, depois, responsabiliza-nos pelos maus resultados da escola pública!

Como podemos ser responsáveis por trabalhos que fizémos ao gosto de alguém contra o nosso melhor entendimento do assunto? É o mesmo que mandar um trabalhador calibrar uma máquina de parafusos para o tamanho 10, contra o seu entendimento e, depois, responsabilizá-lo pelo facto do tamanho 10 não servir para a rosca número 8...

É frustrante e desmotivador...



publicado às 05:28


Picture this

por beatriz j a, em 31.10.12

 

 

 

 

The unboxing of the Statue of Liberty in 1885.

 

 

 

 

publicado às 04:57


Gente muito pequenina

por beatriz j a, em 30.10.12

 

 

 

 

Fernando Ulrich, que falava na conferência III Fórum Fiscalidade 'Orçamento do Estado 2013', perguntou retoricamente se o país aguenta mais austeridade e a resposta foi «ai aguenta, aguenta!».

 

«Não gostamos, mas [Portugal] aguenta, e choca-me como há tanta gente tão empenhada, normalmente com ignorância com o que está a dizer ou das consequências das recomendações que faz, a querer nos empurrar para a situação da Grécia», disse o banqueiro.

 

O presidente executivo do BPI deu assim exemplos da situação da Grécia em que o desemprego «já está em 23,8%» e chegará aos 25,4% no próximo ano. Apesar disso, «os gregos estão vivos, protestam com um bocadinho de mais veemência do que nós, partem umas montras, mas eles estão lá, estão vivos».


Como faz parte do 1% que não sofre muito com isto -os bancos têm sempre aquele estatuto especial que nós todos suportamos- não lhe interessa que as coisas se agitem, pois claro.

Quanto ao povo? Que interessa? Estão na miséria mas estão vivos de modo que enquanto estiverem vivos servem para os aguentar. Banqueiros, e outros amigos que continuam a enriquecer enquanto o país derrota.



publicado às 19:31

 

 

 

 

O Negócios analisou a evolução da despesa de cada ministério sem os gastos com pessoal, com o objectivo de anular o impacto da reposição do subsídio de Natal dos funcionários públicos. Um exercício que revela um corte na Educação cinco vezes maior do que mostra o orçamento.


Segundo os cálculos dos Negócios, excluindo as despesas com pessoal, a despesa orçamentada de Defesa, Segurança Interna e Representação Externa terão um aumento de 18% no próximo ano.



publicado às 19:08


Lisboa, vista de cima

por beatriz j a, em 30.10.12

 

 

 

 

lisbon from the sky

 

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publicado às 18:44


Livros para Timor

por beatriz j a, em 30.10.12

 

 

 

 

Livros para Timor 

POR UMA BOA CAUSA

 

 


Tem um livro em casa (romance, poesia, técnico, infantil ou juvenil,
…) ainda em bom estado a precisar de um novo leitor? Ou, então, tem
revistas e jornais de que já não necessite? Já pensou em oferecê-los a
falantes de português que vivem no ou lado do planeta, ajudando a
difundir a língua portuguesa?

Como o fazer?
Numa simples embalagem com peso máximo de 2kg (para beneficiar da
tarifa especial destinada a Timor) coloque o(s) livro(s)/reista(s) que
deseja oferecer. Depois, e em qualquer estação dos CTT, diga que a
encomenda se destina a Timor e que é para ser enviada em correio
económico. O custo do envio é de 2,98 euros/2kg.
Na embalagem coloque a seguinte morada:

Para um novo leitor
Escola Portuguesa Ruy Cinatti
Apartado 33 – Correios de Díli
Díli, Timor-Leste

Entretanto, se puder reenviar esta mensagem aos seus amigos, esta
ideia continuará a navegar...

 

publicado às 17:09


O lado dogmático e medieval da ciência

por beatriz j a, em 30.10.12

 

 

 

 

Cientistas italianos são condenados por não prever riscos de terremoto de Áquila. 

Justiça determina 6 anos de prisão para seis especialistas e um ex-funcionário do governo

As ciência experimentais, por questões de interesse próprio ligado ao poder terreno, alimentam a ideia de que o seu rigor científico, derivado do método experimental e da matemática as torna infalíveis, completamente fiáveis e superiormente verdadeiras. Depois pagam esse dogmatismo de vários modos, sendo este da notícia um deles.

As ciências serem exactas não é igual a serem infalíveis e verdadeiras. A não ser que os cientistas em causa estivessem a ver os sismógrafos aos pulos e tenham decidido ir beber café e não dizer nada a ninguém, o que seria negligência condenável, não vejo como se pode condená-los por não terem previsto a dimensão da catástrofe, uma vez que tais previsões não são possíveis. Pelo menos, por enquanto.

Esta condenação é identica às condenações medievais de bruxaria. Também então se acreditava, dogmaticamente, no poder infalível da ciência de então - a religião; por isso, ninguém duvidava do poder, para o bem e para o mal, daqueles que dominavam essa ciência. Tal como hoje, onde as pessoas atribuem poderes de infalibilidade a certas ciências e aos que a dominam, porque endeusaram o poder do método científico. E é assim que, absurdamente, se condenam cientistas a penas de prisão como se fossem uma espécie de magos que usaram mal o seu poder de adivinhação... e este, é, o lado dogmático e medieval, da ciência e de muitos cientistas, nos nossos dias.

publicado às 13:44


scary

por beatriz j a, em 30.10.12

 

 

 

 

Okay, its not true... its art!

 

 

 

 

publicado às 10:52


aprender com o passado

por beatriz j a, em 29.10.12

 

 

 

Leon Trotsky of the rise of fascism in Europe in the 1930s:

These [Fascist] demagogues shake their fists at the bankers, the big merchants and the capitalists. Their words and gestures correspond to the feelings of the small proprietors bogged up a blind alley. The Fascists show boldness, go out into the streets … That makes an impression on the despairing petty bourgeois. He says to himself: “The Radicals, among whom there are too many swindlers, have definitely sold themselves to the bankers; the Socialists have promised for a long time to abolish exploitation but they never pass from words to deeds, the Communists one cannot understand at all—today it is one thing tomorrow another; let’s see if the Fascists cannot save us.”

 

 

publicado às 20:13


New York

por beatriz j a, em 29.10.12

 

 

 

 

 
Harold Anchel (American, 1912–1980) | Wind | 1935–43
 
The Metropolitan Museum and The Cloisters are closed on Mondays. In anticipation of the impact of Hurricane Sandy the Museum and The Cloisters will be closed on Tuesday, October 30. All events at the Museum and The Cloisters are cancelled for today and tomorrow. We will keep you updated on our plans for Wednesday, October 31. Stay safe and dry! Harold Anchel (American, 1912–1980) | Wind | 1935–43

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publicado às 18:16


Post to myself

por beatriz j a, em 29.10.12

 

 

 

 

 

publicado às 06:57


On poets and reading poetry

por beatriz j a, em 29.10.12

 

 

 

 

by Donald Hall

 

By chance, I had been an undergraduate at the one college in America with an endowed meagre series of poetry readings. Eliot was good, but most performances were insufferable—superb poems spoken as if they were lines from the telephone book. William Carlos Williams read too quickly in a high-pitched voice, but seemed to enjoy himself. Wallace Stevens appeared to loathe his beautiful work, making it flat and half-audible. (Maybe he thought of how the boys in the office would tease him.) Marianne Moore’s tuneless drone was as eccentric as her inimitable art. When she spoke between poems, she mumbled in the identical monotone. Since she frequently revised or cut her things, a listener had to concentrate, to distinguish poems from talk. After twenty minutes, she looked distressed, and said, “Thank you.” When Dylan Thomas read, I hovered above my auditorium seat as I heard him say Yeats’s “Lapis Lazuli.” He read his own poems afterward, fabricated for his rich and succulent Welsh organ. I found myself floating again.

 

***

A Dodge festival in New Jersey was massive with poets, schoolteachers, and school kids. Each poet did panels, question periods, and readings. The first night, all twenty-five poets read, a few minutes each, to a crowd of three thousand. Nobody sitting at the back of the tent could have seen a poet’s face if the festival had not enlarged each visage on a screen like the Dallas Cowboys’. For closeups, the Dodge employed a black, jointed steel arm, a foot thick and fifty feet long, which curled and lurched its camera back and forth, grabbing each facial detail in its metallic tentacles. It looked as if it were searching for a source of protein.

A week after the readings and lectures of the festival, a recent Pulitzer poet received a thick letter from a woman in South Carolina who had fallen in love. The envelope was heavy with amorous poems, and she told him that there were ninety-five more, but she didn’t have the stamps. She attached a photograph of a mature woman in front of a ranch house, and implored him to fly down immediately. She sent an airline ticket with blank dates.

 

***

It’s O.K. to be pleased when an audience loves you, or treat you as deathless, but you must not believe them. If a poet is any good, how would the listeners know? Poets have no notion of their own durability or distinction. When poets announce that their poems are immortal, they are depressed or lying or psychotic. Interviewing T. S. Eliot, I saved my cheekiest question for last. “Do you know if you’re any good?” His revised and printed response was formal, but in person he was abrupt: “Heavens no! Do you? Nobody intelligent knows if he’s any good.” No honor, no publication proves anything. Look at an issue of the Atlantic in 1906; look at a Poetry from 1931. A Nobel Prize means nothing. Look in an almanac at the list of poets who have won a Pulitzer Prize; look at the sad parade of Poets Laureate


more»

 

 

publicado às 06:50

 

 

 

 

 


 

 

 

Uma catedral é mais do que a soma das suas pedras e, saber tudo sobre a constutuição de cada uma das pedras da catedral -a sua matéria, peso e geometria-, não nos diz nada do espírito e da beleza da catedral.

 

publicado às 06:20


life, sometimes

por beatriz j a, em 29.10.12

 

 

 

 

Gilgamesh, the man who saw the deep...

 

 

 

publicado às 05:49


Visible Reality

por beatriz j a, em 29.10.12

 

 

 

 

Visible Reality

by Rumi

 

If you want what visible reality can give, you're an employee.
If you want the unseen world, you're not living your truth.
Both wishes are foolish, but you'll be forgiven for forgetting
that what you really want is love's confusing joy.



publicado às 05:21

Pág. 1/12



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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