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Estava aqui a ver se lembrava

por beatriz j a, em 30.04.11

 

 

 

Duma qualquer ideia que esta ministra tenha pensado para a educação sobre qualquer assunto relevante...humm, humm...pois...nenhuma. Zero. Nicles. Nada. Niente.

Porque é que ela foi escolhida? Que perfil tem para o cargo? Humm...pois...nenhum.

Qualquer coisa de positivo que tenha feito neste cargo? Humm...pois...acho que talvez não esteja alavancada, sei lá. Ou seja um problema de linguagem. Talvez seja um problema disruptivo de competências alavancadas à figura icónica sobreposta ao conteúdo verificado em experiência de praticidade....(hã...o que é que isto quer dizer?...juro que não sei, mas estou a treinar para a avaliação externa...)

 

publicado às 20:47


e estão sem travões...?

por beatriz j a, em 30.04.11

 

 

 

Sector dos transportes à beira do abismo

 

O sector dos transportes públicos em Portugal «está à beira do abismo» e existe «má gestão» por parte do accionista Estado, num sector que tem uma dívida acumulada de cerca de 10 por cento do PIB.

 

 

publicado às 11:28


lisboa, ontem

por beatriz j a, em 30.04.11

 

 

 

 

 

Estava a pensar dar um salto à feira do livro para ver o ambiente mas não me apetece dar de caras com um mini-glaciar...embora me pareça que este ano devia chover assim, uma vez por semana, porque a falta de dinheiro casada com as temperaturas de verão vão fazer arder o que resta do país.

 

publicado às 11:11


Sócrates ontem

por beatriz j a, em 30.04.11

 

 

 

...deve ter estado o dia todo a ver o casamento do príncipe inglês com a plebeia e a imaginar-se realeza.

 

publicado às 10:57

 

 

 

...seria uma equipa formada por ex-professores. Professores que saissem do activo para se dedicarem à avaliação de professores. Teriam de ter um certo perfil: um conjunto de certas características - idade/muita experiência, trabalho reconhecido, seja académico seja em termos de resultados na sua actividade profissional. Estas equipas andariam em pares, por professores da mesma disciplina que o avaliado e fariam avaliação de professores em zonas onde não tivessem leccionado. A sua avaliação seria no sentido de apontar pontos fracos e fortes. Quer dizer, acompanhar o professor em questão durante um tempo (de 5 em 5 anos, por exemplo) e no fim reunir com ele e apontar pontos fracos e fortes no seu trabalho para o professor poder alterar, ou reajustar, se for caso disso, o seu modo de trabalhar. Fariam um relatório para o director ficar a par sobre o ponto da situação. Isto, quanto a mim, seria indiferente à subida de escalão que teria a ver com o trabalho de escola avaliado pelo director mais as formações, etc.

É assim que entendo uma equipa de avaliação externa: uma equipa com propósitos formativos. Por ser formativa, penso que seria bem recebida pelos professores e teria um papel útil e efectivamente contribuinte para a melhoria de resultados. Casos de professores que não cumprissem os seus deveres seriam encaminhados para a Inspecção. Isto permitiria detectar casos de professores completamente inadequados para a profissão, estratégias e estilos de leccionação positivos, negativos, eventualmente causas de insucesso transversais a muitas escolas. Permitiria avaliar da evolução do trabalho do professor ao longo da carreira. O conhecimento em forma de dados extraído de avaliações assim, seria mais valioso que oitecentos quilos de grelhas preenchidas.

Só entendo uma equipa de avaliação externa nestes termos. O resto é igual ao que já temos só que com burocratas de fora da escola.

É claro que isto saíria mais caro que preencher grelhas estúpidas com a prata da casa ou com prata de fora. Mas estou convencida que resultaria e que a médio e longo prazo veríamos as pessoas a mudarem a sua maneira de encarar a profissão e tudo.

Grelhas estúpidas, e equipas externas de avaliação punitiva não só não mudam nada como põem as pessoas na defensiva, são geradora de conflitos, queixas, recursos, etc., o que piora os resultados...com prejuízo para a educação.

Mas, como é costume, estou convencida que escolherão exactamente a pior solução, a que estraga ainda mais, a que põe os professores mais subservientes e amestrados.

 

publicado às 00:41


imaginem

por beatriz j a, em 30.04.11

 

 

 

...irem aquelas escolas ou faculdades de 'ciências de educação' recrutar avaliadores de professores daqueles que são mesmo dogmáticos que só falam em 'as crianças', 'as crianças indigo', 'aprender a aprender' e outras tretas semelhantes, e uma pessoa ser avaliada por um personagem desse género...nem quero pensar nas escolas cheias de Alçadazinhas, Moreirazinhas e Lurdes Rodrigues...uma pessoa em vez de trabalhar ter que discutir e argumentar com essas pessoas que falam esse eduquês e só têm ideias estúpidas.

 

publicado às 00:33


desde quando...

por beatriz j a, em 30.04.11

 

 

 

...um chefe de uma equipa não é responsável pelo trabalho e resultados do trabalho da sua equipa? ...desde que o sócrates foi para o governo. Tudo falhou, mas a responsabilidade não é dele...as ideias dele não resultam, ou pior, resultam sempre mal, mas a responsabilidade não é dele. A MLR também era assim: as ideias dela eram péssimas e tudo resultou na destruição da escola pública, mas a responsabilidade não é dela, os outros é que têm a culpa.

Deve ser bom isso de ser incompetente mas a culpa ser sempre dos outros.

 

publicado às 00:26


o que pode ser uma avaliação de professores

por beatriz j a, em 29.04.11

 

 

 

1. Quando falamos em avaliar profissionais, falamos em avaliar a competência das pessoas no trabalho. A competência avalia-se no local de trabalho sabendo o trabalho que a pessoa faz e os resultados que alcança.

2. Os professores não são alunos como algumas pessoas, sobretudo professores universitários gostam de insinuar. Alunos são crianças ou adolescentes em formação. Professores são adultos com formação superior. Não me parece bem que a avaliação seja feita por professores universitários que estão completamente por fora do que é o ensino nas escolas e têm grande desprezo pelos professores não-universitários. Nem faz sentido. Seria como os professores que dão secundário irem avaliar os que dão aulas ao 5º, 6º ou 8º ano, ou os que dão aulas a estes anos irem avaliar os que dão aulas à primária e estes, por sua vez, avaliarem os da pré-primária.

3. A pessoa que tem que saber do trabalho que os professores fazem é o responsável pela escola, que neste caso é o director e, eventualmente, outras pessoas da sua equipa. A equipa que dirige a escola tem a obrigação e dever de saber o trabalho que os professores fazem, tem o dever de regular esse trabalho, de criar condições para o trabalho, de motivar os professores, de fomentar o rigor, de obrigar ao cumprimento de todas as tarefas e de desenvolver mecanismos para avaliar os resultados do trabalho dos professores. O Director e a sua equipa é que sabem o que devem pedir aos professores no decorrer do trabalho. A inspecção é um instrumento auxiliar de avaliação em casos de problemas ou queixas, seja da Direcção relativamente a um professores, seja o inverso.

É claro que para isto resultar têm de verificar-se certos requisitos:

a) Nem o ME nem o Director podem interferir na autonomia pedagógica dos professores - se um professor é obrigado a seguir palavra por palavra um livro, uma metodologia, um desenvolvimento curricular impostos por outrém, então o resultado negativo do trabalho é da responsabilidade de quem impôs aquelas coisas. Se o professor é um mero executor das ideias de outrém então o falhanço das ideias é do 'outrém'. Para além disso esta ausência de autonomia é anti-pedagógica pois tem por base a ideia que todos os alunos e professores e disciplinas são iguais, trabalham do mesmo modo, organizam-se do mesmo modo, etc., o que é falso e tem sido uma das causas do insucesso escolar;

b) o Director e a sua equipa não podem estar presos ao ME a cumprir ordens parvas e a preencher grelhas. Eles trabalham para a escola e é nela que têm que estar concentrados;

c) o Director e a sua equipa são eleitos pelos professores, funcionários, alunos e representantes de pais. Se a equipa de Direcção é nomeada pelo ME trabalha para agradar a quem a nomeia e volta as costas àqueles com quem tem de trabalhar e cooperar, que são os professores e os alunos. Se o Director for nomeado, então os Coordenadores de Departamento têm que voltar a ser eleitos pelos grupos disciplinares e o Conselho Pedagógico tem que recuperar o seu poder de deliberação. É preciso ter presente que a escola é um lugar pedagógico. Não é uma empresa, não vende produtos. Ensina e educa pessoas.

Como as coisas estão não é possível trabalhar em cooperação: os Directores vivem de costas voltadas para os professores e para o trabalho que estes fazem com os alunos: vivem para agradar à tutela para não perderem o tacho e os Coordenadores estão-se nas tintas para os colegas e para o trabalho que os grupos desenvolvem com os alunos: vivem para agradar ao Director para não perderem os privilégios. Haverá excepções, mas são isso mesmo: excepções. Nenhuma cooperação é possível nestas condições. O trabalho dum professor necessita de ser cooperativo: em cada turma é preciso que os professores cooperem para ajudar os alunos. Se obrigam os professores a serem competidores entre si ou até a serem inimigos, nenhuma cooperação é possível e quem se lixa são os alunos. A essência do trabalho do professor é procurar e partilhar conhecimentos. Não faz sentido formarem-se professores para que tenham gosto pelo conhecimento e pela partilha do conhecimento e depois se impeça esses mesmos professores de procurarem o conhecimento tirando-llhes autonomia e impedindo-os de trabalhar pondo-os a competir uns contra os outros.

3. Uma escola sem autonomia e sem condições físicas de trabalho terá sempre fracos resultados, sobretudo se se juntar a isso o estar situada em zona pobre.

4. A avaliação dos conhecimentos dos professores deve fazer-se na faculdade onde cursaram e no estágio. É no estágio que se formam e avaliam os professores e os seus conhecimentos, é aí que se deve fazer uma triagem. É claro que, se a profissão continuar a ser degradada cada vez mais vêm parar à escola pessoas de fracos conhecimentos.

5. Os professores que entram na carreira deviam ter um colega mais velho que os acompanhasse mais de perto para orientar e ajudar, durante um ano ou dois.

5. É preciso mudar o estatuto dos alunos, que está na mesma. Agora não se fazem planos de recuperação, fazem-se PITs. As escolas continuam com turmas com dezenas de faltas de assiduidade e disciplinares mais ou menos encapotadas não vá a tutela saber oficialmente que as escolas têm problemas...e os directores perderem os tachos...enquanto a margem de manobra dos professores para disciplinar os alunos for limitada como é, pouco se poderá fazer.

6. Ou queremos uma escola de qualidade com pessoas de qualidade ou queremos uma escola de mediocres subversientes que não se importam de fazer um mau trabalho desde que isso lhes garanta o tacho.

 

É claro que, se um agrupamento tem 3000 ou mais alunos e 300 professores toda a avaliação é meramente burocrática e formal. Uma avaliação externa também o seria: grelhas de observação, grelhas de planificação, grelhas, grelhas, grelhas...

 

publicado às 22:42


as coisas são o que são

por beatriz j a, em 29.04.11

 

 

 

Todos os que nas escolas, na política e comunicação social são parecidos com o Sócrates e a MLR, tanto na pobreza da visão política, como na falta de cultura (aquela mentalidade um bocado bruta e não educada) e no estilo de governação - autoritário e oco, ficaram contentes com a notícia que veio do TC.

O que mais incomoda nisto é ver que em Portugal as decisões políticas são tomadas por razões alheias ao interesse e benefício do assunto em questão: ou é para ganhar lugares numa assembleia, ou para ganhar votos, ou para beneficiar amigos, etc. Mas a maioria das pessoas é igual a eles e se estivessem no seu lugar provavelmente fariam o mesmo. É triste. Senão vejamos: deram cabo de tudo em meia dúzia de anos. Não sobra nada: nem educação, nem saúde, nem justiça. Mas cada vez que levam por diante mais decisões iguais às anteriores que estragaram as coisas toda a gente se congratula e diz que foi uma vitória do bom senso e tal...não se percebe. Ou melhor, percebe-se...muita gente a receber...muita gente...e nós a pagarmos-lhes esses mimos com os nossos impostos...

 

publicado às 18:59


homens de mão em todos os postos...?

por beatriz j a, em 29.04.11

 

 

 

Educação

Tribunal Constitucional "chumba" revogação da avaliação de desempenho docente

Eu já decidi o meu voto: se o PSD se comprometer, publicamente, a acabar com este nojo de ADD e a mudar o ECD e a gestão das escolas, voto neles, senão voto noutro qualquer, ou voto nulo.

 

 

publicado às 14:52

 

 

 

A presença de José Sócrates esta quinta-feira no Fórum da TSF originou uma saraivada de comentários indignados por parte de muitos ouvintes daquela rádio. Só no site da TSF, no link que anuncia José Sócrates no Fórum, foram colocados 523 comentários, a maior parte a queixar-se do facto de não terem conseguido inscrever-se no Fórum para colocar a sua questão ao primeiro-ministro demissionário; mas também a acusar aquela rádio de ter favorecido os simpatizantes socialistas, que terão dominado a maior parte das perguntas feitas a Sócrates. "A TSF baldou-se", "a maior vergonha do jornalismo radiofónico" ou "esperem pela factura dessa vossa subserviência" foram alguns dos comentários originados pela presença de Sócrates na TSF.

 

Por causa disso, o director da estação, Paulo Baldaia, veio justificar-se em comunicado: "Importa esclarecer que no Fórum da TSF entram os ouvintes que se inscrevem. Nós não perguntamos de que partido são, nem que pergunta querem fazer". E sugere que possa ter havido mobilização por parte da máquina partidária do PS, quando afirma que, "se as máquinas partidárias se mobilizam, não há forma de o impedir. Ainda assim, a editora do Fórum procurou equilibrar, retirando da nossa página perguntas mais assertivas e mais incómodas para o líder do PS e quando alguns ouvintes se limitavam a fazer elogios a José Sócrates lembrou-lhes que deveriam colocar uma pergunta".

No Facebook, houve também centenas de comentários dispersos pelo mural da TSF.  

publicado às 22:47


cansaço

por beatriz j a, em 28.04.11

 

 

Seis aulas...de arrasar...

 

 

 

publicado às 19:41


nós estamos onde?

por beatriz j a, em 27.04.11

 

 

 

A Grécia ainda não saiu da sala de urgências. Não conseguem estancar a hemorragia. A Irlanda está nos cuidados intensivos ligada às máquinas. Nós estamos à porta do hospital à espera de autorização para entrar.

 

publicado às 16:32

 

 

 

Veiga Simão lamenta destino da avaliação de desempenho dos professores

Pessoas que tiveram responsabilidades, que não sabem do que falam mas que não resistem a atacar os professores. Sempre a falar mal dos professores, parece terem-nos um ódio qualquer...não percebo. Quando me ponho a pensar nos professores que tive, exccepto a professora da primária que todos detestávamos porque fazia questão de distribuir todos os dias uma dose de reguadas e bofetadas a toda a gente, não me lembro de odiar nenhum professor. Alíás, olhando para trás, o que vejo é que tinham muita paciência para me aturar. A partir aí dos doze anos tornei-me uma pessoa difícil -to say de least- e problemática. Tive professores excelentes outros razoáveis, uns exigentes outros menos, uns autoritários outros menos, mas nunca me passou pela cabeça contestar uma nota ou achar que eram injustos os castigos. Quer dizer, nós éramos capazes de fazer grandes parvoíces mas não éramos estúpidos nem desonestos de modo que sabíamos muito bem que todos os castigos eram mais que justos.

Alguns professores souberam dar-me a volta e tinha-lhes muito respeito, mas mesmos os outros, se não faziam melhor era porque nós às vezes dificultávamos o trabalho deles. Dois ou três professores marcaram-me, não por terem feito alguma coisa de especial mas porque algumas palavras ou atitudes tiveram grande significado, para mim. Um professor de Trabalhos Oficinais, como se chamava então, que tive no que agora é o sexto ano, adorava-o. Convenceu a escola a deixar-me ir para a oficina de madeiras trabalhar no torno (onde só os rapazes trabalhavam) e livrou-me assim das aulas de costura e cozinha...

Enfim, em geral a impressão que tenho de tantos professores que tive é que tinham grande paciência para nos aturar (o padre que dava Religião e Moral sofreu muito, coitado) e muito boa vontade. E o que eu vejo hoje na escola, nos colegas, é que têm muita paciência para aturar os alunos do básico e muito boa vontade. e se não fazem melhor é porque, de repente, aqueles que mais deviam motivar-nos e estimular-nos, que são os chefes, nas pessoas dos ministros da educação, sercretários de estado e do primeiro ministro, só falta quererem bater-nos pessoalmente.

De modo que esta raiva e desprezo que tantos governantes e outros têm pelos professores é significativa - assim como é preciso ser-se inteligente para se perceber a inteligência nos outros, também é preciso ser-se pessoa de valor para se reconhecer o valor nos outros e a maioria dos que para aí andam a falar em tom ordinário dos professores são pessoas de baixo nível e...enfim, tem àvondo, Beatriz, que não vale a pena baixar o nível da conversa com ofensas.

 

publicado às 15:00

 

 

 

Helena André acusa oposição de "irresponsabilidade" por provocar queda do Governo


publicado às 06:42


sentido da existência

por beatriz j a, em 26.04.11

 

 

 

Hoje na aula do 11º ano a discutir a questão do existencialismo, da importãncia de ter objectivos que dêem sentido à acção, e à vida, em última instância, dei-me conta que não poucos alunos assumem 'ganhar dinheiro' como objectivo de vida. Escolheram o curso que querem seguir em função do dinheiro que esperam vir a ganhar. Um deles, quando sugeri que talvez o dinheiro por si só não seja um instrumento de realização pessoal, disse-me que haverá sempre sofrimento e dor na vida e que ter dinheiro ajudava a ultrapassar essas fases. Mais, que a própria sociedade é que os impelia a serem assim. Francamente chocou-me este pragmatismo tão desprovido de ideais em pessoas tão novas. Não lhes disse, claro, porque cada um tem o seu projecto de vida e não me cabe a mim decidir do sentido da existência dos outros. A mim cabe-me fazê-los pensar nas questões e mostrar hipóteses.

Eu sei que eles são muito novos e que muita coisa mudará, mas esta coisa de assumir que tudo o que se faz tem como mira apenas ter dinheiro não me parece saudável. É certo que esta discussão não está acabada. Longe disso!

Gostava que estes miúdos não chegassem aos quarenta ou cinquenta anos arrependidos das escolhas que estão agora a fazer. Mas, evidentemente, as escolhas de vida, cada um tem de fazer e assumir as suas.

 

publicado às 22:57


completamente verdade

por beatriz j a, em 26.04.11

 

 

 

Um espelho para o dr. Jorge Sampaio

 Henrique Raposo (www.expresso.pt)

O dr. Jorge Sampaio deve pensar que a malta é desprovida de memória. Ontem, este notável ex-Presidente disse que o problema de Portugal está na "falta de sustentabilidade" de muitas políticas públicas . Perante isto, pergunto: este é o mesmo Dr. Sampaio que, em 2003, lançou a farpa da irresponsabilidade? Este é o mesmo Dr. Sampaio que disse "há vida além do défice"? Convém ter memória, meus amigos. O otimismo lorpa que estava (e está) a montante desta farpa de 2003 é a grande causa desta crise. "Há vida além do défice" continha (e contém) todos os vícios do otimismo irresponsável que achava (e acha) que o défice, a dívida e a despesa são coisas de merceeiros, e não coisas de políticos com "uma visão". "Há vida além do défice" continha (e contém) a cultura política que nos conduziu ao presente buraco. É a cultura política que despreza as contas, que despreza a realidade, que despreza o abismo entre os desejos e as possibilidades. E tem sido aí (no abismo entre o querer e o poder) que os portugueses têm vivido. É bom ter memória: esta suspensão da realidade foi possibilitada pela cultura política dos dr. Sampaios desta terra.

Ontem, o dr, Sampaio disse ainda que muitos políticos não estão à altura das suas responsabilidades. É verdade, sim senhora. Mas o dr. Sampaio devia colocar um espelho à sua frente na próxima vez que afirmar semelhante coisa.

 

publicado às 22:43


a imagem

por beatriz j a, em 26.04.11

 

 

 

mariani

 

 

Narciso, um dia descobriu-se. apaixonou-se por si próprio e nunca mais foi capaz de olhar para outro que não para si mesmo em deslumbramento com a sua imagem. Não com a sua competência ou inteligência, não com a sua sabedoria, apenas com a sua imagem. Sócrates, um dia, com a outra horrorosa, contrataram uns actores para fingirem de alunos interessados e competentes em frente de um PC. Isso disse tudo, logo ali, desses dois. Pessoas que se dão a esse trabalho de simulação para manterem imagem num assunto de coisa pouca, o que não farão por causas grandes, verdadeiramente importantes para a carreira? 

Imagem, é tudo imagem. Vivemos numa época verdaderamente sofista no sentido mais negativo do termo. Só a imagem conta, toda a vida é para a construção da imagem manipuladora. A política tornou-se apenas imagem. Os políticos, que têm o poder na mão, queixam-se dos tubarões das agências de rating, mas nada fazem. Declaram-se impotentes e incompetentes. Não percebem nada de coisa alguma. Nunca trabalharam, muitos deles, a não ser na sede do partido. Só percebem de meios de comunicação social. Imagem. Imagem. Imagem. Mais nada.

 

publicado às 22:00


as soluções dos responsáveis

por beatriz j a, em 26.04.11

 

 

 

Está o Presidente do INATEL na SIC notícias a dizer que os problemas se resolvem com esperança e com as pessoas comuns reconhecerem a legitimidade dos políticos!!!! São estas as soluções? Está bonito, isto...

 

publicado às 21:51


Pois...

por beatriz j a, em 26.04.11

 

 

 

O dirigente socialista Pedro Silva Pereira, afirmou hoje não ter compreendido a reacção de Pedro Passos Coelho aos discursos do 25 de Abril e salientou que o líder do PSD está “desfasado da realidade” em relação às contas públicas portuguesas.

 

... estamos todos! Esse é que é o problema. As mentiras e aldrabices são tantas, os buracos e as fundações fantasma e mais o que não sabemos que estávamos todos desfasados da realidade de mais de 9% de PIB. O que não se percebe é que PSP ainda venha gabar-se disso de ter aldrabado o país de tal ordem que estamos todos 'desfasados da realidade' do buraco em que nos enfiaram.

 

publicado às 20:50

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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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